PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS (PPGL)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: THAÍSE GOMES LIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THAÍSE GOMES LIRA
DATA: 21/02/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 504
TÍTULO: A máquina do tempo: ressonância de H. G. Wells na ficção distópica do século XX
PALAVRAS-CHAVES: Insólito Ficcional, Distopia, H. G. Wells, A Máquina do Tempo
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO: A maquina do tempo ([1895] 2018), primeira obra de H. G. Wells, e uma das obras representantes do impulso distopico britanico e influenciou as narrativas distopicas do seculo XX, de forma que seu reflexo ainda e percebido nas obras do seculo XXI. A Distopia, cuja nomenclatura e recente nos estudos literarios, carece de maiores investigacoes em lingua portuguesa, e e nesse sentido que direciono este estudo. A essencia do universo distopico, da forma que alcancou os dois ultimos seculos, remonta a um conjunto de obras do seculo XIX e tambem as narrativas utopicas que surgiram no seculo XVI, a partir de A Utopia, de Thomas More. Socialista e visionario, Wells estabeleceu, em seu primeiro romance, dialogos consistentes que reverberariam na Ficcao Cientifica e na distopia do seculo XX, segundo aspectos apontados por Figueiredo (2009) e outros estudiosos. O objetivo central desta pesquisa foi analisar o primeiro romance de Wells, sob a luz da ficcao distopica, como uma das narrativas essenciais do impulso distopico britanico do seculo XIX, que auxiliaram no estabelecimento das bases estruturais das distopias contemporaneas; alem disso, buscou delimitar as semelhancas e diferencas entre a Literatura de ficcao cientifica e de ficcao distopica; realizar um paralelo entre as Literaturas utopica, (pos) apocaliptica e distopica; investigar os aspectos insolitos, sociais e espontaneamente distopicos da narrativa de Wells, que influenciaram as obras canonicas do genero no seculo XX. A pesquisa esta amparada pelos estudos de Suvin (1979), Tomachevski (2013), Oliveira (1999), Todorov (2013; 2014), Culler (1999), Castro (2007) Soares (2007), Saer (2012) Garcia (2007), Jameson (2005; 1982), Cardoso (2003), Cardoso (2006), Bozzetto (2007), Vieira (2010), Silva (2013), Miranda (2016), Booker (1994), Figueiredo (2009), Moraes (2012), Pavlovski (2012), Baccolinni (1995), Moylan (2016), Perrone-Moises (2016), Arendt (1979) Aristoteles (2007), Genette (2017), entre outros. A analise da obra permitiu a observacao de que A maquina do tempo ([1895] 2018) e, na verdade, uma obra hibrida, que mescla tracos utopicos, pos-apocalipticos e distopicos; nem todos os aspectos apontados por Figueiredo (2009) sao identificados na obra, mas atraves de seu livro, Wells tambem lancou alicerces para as distopias contemporaneas: a alta tecnologia e a visao republicana e socialista, com criticas marxistas de classe.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 3567041 - HERMANO DE FRANCA RODRIGUES
Presidente - 1809459 - LUCIANE ALVES SANTOS