PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS (PPGL)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Notícias


Banca de DEFESA: JOSE EIDER MADEIROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSE EIDER MADEIROS
DATA: 28/02/2020
HORA: 16:00
LOCAL: Ambiente do Professor Hermano
TÍTULO: UM GOZO EXPLOSIVO PARA A ANTIPOÉTICA PORNOTERRORISTA DE DIANA J. TORRES
PALAVRAS-CHAVES: Feminino não-todo. Antipoética. Gozo. Psicanálise.
PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO: A presente dissertação busca compreender na voz dissidente da linguagem póspornográfica de Diana J. Torres, a Diana Pornoterrorista, a manifestação de um gozo por meio da antipoética, a partir das relações dialógicas entre literatura e psicanálise. Os recortes literários se debruçam na análise de “Transfrontera”, “Sin título”, “Animal” e “Mi vagina”, poemas demonstrativos do que se alicerça em Pornoterrorismo (2011) e do que se mescla enquanto ruptura de estilo característico da paródia pós-pornográfica no pós-modernismo, fenda no simbólico e na submissão à lei fálica decorrente do feminino não-todo, e infamiliar recorrência à imagética do abjeto, do grotesco e do patológico como modo de ressignificação dos corpos inscritos sob a égide imprecisa e indeterminada do queer. Para tanto, apresentamos um histórico sumário da presença de personagens putas na literatura ocidental que foram nomeadas, de modo a aproximar a marca da subjetividade na representação ficcional desde os escritos clássicos até as produções de meados do século XIX, associando essa nomeação com certo reconhecimento da constituição de sujeito nestas personagens. Logo, enveredamos na discussão teoria sobre temas relativos ao feminino como corpo pulsional, representação fantasmática no imaginário, e signo desestabilizador da ordem simbólica, a partir de variados escritos de Freud e de Lacan, e seus críticos e comentadores. De modo a ilustrar a antipoética pornoterrorista como sintoma do contemporâneo, ensaiamos aproximações em torno da intersemiose pornográfica e do gozo, através de um olhar psicanalítico, enquanto fissuras apropriadas pelo feminismo pró-sexo e pelas narrativas pós-pornográficas frente aos determinismos do império das imagens, mas criativamente vinculadas à ambivalência do feminino como indeterminável, bifurcado, fendido, terrífico.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1410297 - AMANDA RAMALHO DE FREITAS BRITO
Presidente - 3567041 - HERMANO DE FRANCA RODRIGUES
Externo ao Programa - 1742355 - LEYLA THAYS BRITO DA SILVA