PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS (PPGL)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Notícias


Banca de DEFESA: ANA XIMENES GOMES DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA XIMENES GOMES DE OLIVEIRA
DATA: 30/03/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 2013 do CCSA
TÍTULO: GÊNERO E MATERNIDADE POLÍTICA EM LITERATURAS AFRICANAS: Um estudo sobre Ventos do Apocalipse e Hibisco Roxo
PALAVRAS-CHAVES: Maternidade política, Chimamanda Adichie, Paulina Chiziane, Gênero, Literatura africana.
PÁGINAS: 195
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO: A presente tese se centra no estudo do gênero e da maternidade como categorias políticas diante do sujeito feminino pertencente a duas sociedades africanas, Nigéria e Moçambique, transpostas nos romances de Ventos do Apocalipse, de Paulina Chiziane, e Hibisco Roxo, de Chimamanda N. Adichie. O corpus desta pesquisa apresenta narrativas que inscrevem o feminino como sujeitos tangenciados pela cultura patriarcal e que subvertem os lugares impostos de silenciamento. Teóricas como Anne McClintock (2010), Bibi Bakare-Yusuf (2003) e Amina Mama (2013) foram trazidas para o estudo, destacando a necessidade de se entender o gênero como uma categoria que perpassa as experiências coloniais e pós-coloniais em África, assim como a necessidade de localização de experiências singulares de luta de mulheres contra discursos de subordinação. A oralidade feminina não-ficcional surge, assim, como uma prática também política de propagação de saberes, que reposiciona a voz feminina como uma ferramenta de transgressão na cultura e tradição, apresentando o feminino como um sujeito de ação e um agente modificador dos lugares de opressão. Para construir um aprofundamento no universo ficcional das autoras em tela, estabelecemos uma reflexão diante da produção de autoria feminina nos territórios africanos citados, apontando sua conexão a partir da voz feminina enunciadora que rasura valores e práticas masculinistas, nos ambientes público e privado, através da literatura. Assim, observamos a maternidade pelo viés político de análise, como debatida por Mary O’Brien (2007) e Andrea O’Reilly (2007) nos estudos feministas, atuando como um lugar de força e resistência de mulheres entre si, capaz de gerar modificações nas gerações que se seguem e questionando as narrativas históricas e seus lugares de protagonização e poder.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2641290 - MOAMA LORENA DE LACERDA MARQUES
Presidente - 035.500.494-12 - SAVIO ROBERTO FONSECA DE FREITAS - UFRPE
Externo à Instituição - TANIA MARIA DE ARAUJO LIMA
Interno - 1613139 - VANESSA NEVES RIAMBAU PINHEIRO