PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS (PPGL)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Notícias


Banca de DEFESA: PALOMA DO NASCIMENTO OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PALOMA DO NASCIMENTO OLIVEIRA
DATA: 31/03/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 504
TÍTULO: A MÍSTICA DO AMOR EM HADEWIJCH DE AMBERES E ADÉLIA PRADO: QUANDO A UNIÃO COM O DIVINO SE TRADUZ EM POESIA
PALAVRAS-CHAVES: Hadewijch de Amberes. Adélia Prado. Mística. Poesia.
PÁGINAS: 214
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO: Duas místicas separadas pelo tempo, mas com pontos em comum, compõem a dupla de mulheres cuja escrita é objeto de estudo nesta tese. A escritora medieval, Hadewijch de Amberes, e a contemporânea, Adélia Prado, reservam em suas obras a temática da mística do amor, e trazem nela aproximações e distanciamentos que foram identificados ao longo desta pesquisa. Foi buscando responder aos questionamentos de que aspectos permitiriam este diálogo que foi feita uma reflexão comparativa entre a lírica amorosa e mística de ambas, analisando a presença do amor cortês e da mística cristã, fazendo deste o principal objetivo deste trabalho. Com a metodologia de pesquisa focada na discussão destas teorias, assim como o uso da literatura comparada e da estilística no que toca às análises dos poemas, foi realizado um estudo dividido em três partes. Na primeira discutiu-se aspectos teóricos da mística, do amor cortês e da junção destes dois pontos; assim como foram ressaltados alguns nomes de mulheres que se destacaram na literatura, sobretudo no período medieval. Na segunda parte é possível conhecer a escrita das duas místicas, compreendendo os caminhos, do ponto de vista de estilo, que cada uma traça nas publicações. No terceiro momento da tese, reunindo quatro tópicos, foi desenvolvido um estudo analítico de poemas inseridos e adotados a partir das temáticas da natureza, do temor, da entrega e do corpo, de modo comparativo; apontando aquilo o que as une e o que as separa. A leitura dos poemas proporcionou a conclusão de que as vozes femininas, sejam do medievo, sejam da contemporaneidade, são capazes de ecoar, legitimar e dar visibilidade ao discurso de qualquer mulher que permita sentir, falar, amar, mesmo que o eleito seja a maior entidade da comunidade cristã: Deus.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 116.243.533-04 - JOSE HELDER PINHEIRO ALVES - UFCG
Presidente - 2301171 - LUCIANA ELEONORA DE FREITAS CALADO DEPLAGNE
Externo à Instituição - MARIA GRACIELE DE LIMA
Externo à Instituição - MARIA SIMONE MARINHO NOGUEIRA