PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS (PPGL)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Notícias


Banca de DEFESA: REGINA MARIA P. PIMENTEL DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: REGINA MARIA P. PIMENTEL DE OLIVEIRA
DATA: 31/08/2012
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Reunião do CCHLA
TÍTULO: VioLência: um gozo não balizado pelo simbólico
PALAVRAS-CHAVES: Gozo, Mal estar, Sintoma, Violência.
PÁGINAS: 84
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO:

 

 

 

 

 

RESUMO

 

OLIVEIRA, Regina Maria Peregrino Pimentel. Violência: um gozo não balizado pelo simbólico. Dissertação (Mestrado em Letras. Universidade Federal da Paraíba).

 

 

 

A presente pesquisa tem como tema a articulação entre a violência e o declínio da ordem simbólica, representado na psicanálise lacaniana pela queda do significante do Nome-do-Pai e que constitui signo da sociedade contemporânea. Muito embora a violência esteja presente na história da humanidade, acreditamos que sua proliferação justifique um campo de investigação. Aqui a violência não será catalogada (violência doméstica, violência urbana etc.), porque entendemos que a partir da catalogação do fenômeno dificultaríamos o problema da sua localização, tendo em vista que seria necessário adentrarmos na questão da existência de uma vítima, o sujeito que sofre o ato. Abordamos a violência como um sintoma contemporâneo, como sinalização do mal estar atual fruto do predomínio da satisfação pulsional, onde o valor de sentido do sintoma se encontra subjulgado ao seu valor de gozo. De acordo com a psicanálise lacaniana, na contemporaneidade não se conta mais com um limite oferecido pela exceção, mas sim com um universal que se inscreve como um conjunto aberto, sem um limite, do lado da sexuação feminina, o que conduz à questão do tratamento do gozo quando este escapa à lei. Acreditamos que a psicanálise possa contribuir para transformar a violência, como sintoma que formaliza o gozo, em sintoma analítico a fim de proporcionar aos sujeitos a possibilidade de invenção de um sinthoma que possa dar outra forma ao gozo e aliviar o mal estar atual desses sujeitos, mesmo considerando que da perspectiva da psicanálise somente o sujeito pode dizer do que não vai bem com ele (embora não exista um saber constituído previamente sobre esse dizer) e transformar o seu sintoma em sintoma de análise.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CLEIDE PEREIRA MONTEIRO - UFCG
Interno - 337907 - MARGARIDA MARIA ELIA ASSAD
Presidente - 338188 - MONICA NOBREGA