PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA (PPGF)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Banca de DEFESA: VALDEZIA IZIDORIO AGRIPINO
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VALDEZIA IZIDORIO AGRIPINO
DATA: 28/07/2014
HORA: 10:30
LOCAL: UFPB
TÍTULO: HUMANISMO COMO ÉTICA: UM ESTUDO SOBRE A ALTERIDADE EM EMMANUEL LÉVINAS,
de VALDEZIA IZIDORIO AGRIPINO,
PALAVRAS-CHAVES: Palavras-Chave: Humanismo; Ética; Alteridade; Responsabilidade; Lévinas.
PÁGINAS: 111
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
RESUMO: RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo central apresentar um estudo sobre
a alteridade e a problemática do humanismo presente na obra de Emmanuel
Lévinas. O ponto norteador desta pesquisa concentra-se no empenho do
filósofo para retirar a ética do campo ontológico e, consequentemente, apontar
um novo sentido do humano. Lévinas observou que sua época encontrava-
se diante de uma crise ética de desvalorização da vida humana causada por
paradigmas solipsistas sobretudo do meio político. O egoísmo é apontado por
ele como o grande causador dos males da sociedade, em que cada indivíduo
busca o seu próprio bem sem pensar nos horrores que podem causar aos
outros homens. Lévinas percebe que as relações humanas não podem ser
ditas através de discursos egoístas e monológicos, em que o Eu é colocado
como centro das argumentações filosóficas. É assim que o humanismo pode
repousar sobre uma significação que se revela no rosto de outro homem, como
fenômeno ético não totalizável, em uma face responsável que possibilita à
ética ocupar o lugar de prima philosophia. Desse modo, abre-se uma nova
perspectiva ética, a da responsabilidade pelas necessidades dos outros. O
homem é o sentido fundamental de seus escritos, direcionados para uma nova
forma de conceber a ética. A filosofia levinasiana alcança o campo metafísico
ou ético no Rosto do Outro ser humano, rompendo com a ordem da totalidade,
i.c., da ontologia da guerra. Lévinas mostra novos caminhos pelos quais a
filosofia totalitária em que o mesmo objetiva o outro de forma arbitraria, pode
ser substituída por um discurso ético-filosófico não descrito pelos fundamentos
da ontologia. Tal proposta toma forma argumentativa com a ideia do infinito
cartesiana a qual possibilita a ruptura com a totalidade. A proposta filosófica
de Lévinas busca construir um saber que respeite as diferenças e acolha a
alteridade em que o Outro permanece como outro, como um estrangeiro, sem
reduzi-lo a um objeto. O Humanismo levinasiano é o humanismo do outro
homem.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1181111 - ANA THEREZA DE MIRANDA CORDEIRO DURMAIER
Interno - 332380 - ANTONIO RUFINO VIEIRA
Externo ao Programa - 453.406.283-45 - JOSÉ TADEU BATISTA DE SOUZA - UNICAP