Banca de DEFESA: THAIS COSTA MATTE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THAIS COSTA MATTE
DATA: 27/04/2021
HORA: 09:00
LOCAL: https://meet.google.com/jbw-afpg-muz
TÍTULO: NÍVEIS DE METILAÇÃO DOS GENES LPL, ADRB3 E MTHFR, DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS E INFLAMAÇÃO EM INDIVÍDUOS ADULTOS: UM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL
PALAVRAS-CHAVES: Epigenética. Metilação do DNA. Marcadores inflamatórios. Doenças crônicas não transmissíveis.
PÁGINAS: 114
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Nutrição
RESUMO: Alterações epigenéticas como a metilação do DNA foram associadas na etiologia de doenças relacionadas à inflamação. Existe uma relação temporal entre inflamação e metilação, nos quais os níveis de metilação do DNA podem ser a causa que impulsiona o estado inflamatório ou uma consequência desse estado. A metilação nos genes LPL, ADRB3 e MTHFR destaca-se, devido ao seu importante desempenho na regulação metabólica. Sendo assim, o presente estudo avaliou a associação entre os níveis de metilação dos genes LPL, ADRB3 e MTHFR em indivíduos com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), com destaque para as mais prevalentes como obesidade, fatores de risco cardiovascular (hipertensão e dislipidemias) e diabetes, estando elas isoladas ou associadas, como também em indivíduos sem DCNT com o grau de inflamação. É um estudo transversal de base populacional, vinculado à pesquisa intitulada “II Ciclo de Diagnóstico e Intervenção da Situação Alimentar, Nutricional e das Doenças não Transmissíveis mais Prevalentes da População do Município de João Pessoa/PB” (II DISANDNT/PB). Foram selecionados 261 indivíduos adultos de ambos os sexos, residentes à Leste e Oeste do município de João Pessoa. Os parâmetros inflamatórios e antioxidantes foram analisados no sangue e incluíram: perfil lipídico, capacidade antioxidante total, malondealdeído, homocisteína, alfa-1-glicoproteína ácida, proteína c-reativa e ácido fólico. A avaliação dos níveis de metilação do DNA dos genes LPL, ADRB3 e MTHFR foi realizada em leucócitos do sangue na região promotora. O método utilizado foi o High Resolution Melting (HSM) a partir da PCR baseada em conversão de bissulfito, utilizando-se o Software MethPrimer. Não houve diferença significativa no nível de metilação dos genes LPL, ADRB3 e MTHFR, e os parâmetros inflamatórios, em nenhum dos três grupos estudados. Em indivíduos com DCNT isoladas, observou-se associação positiva entre os valores de PCR (2.49 mg/L ± 3.7) e os níveis de metilação do gene LPL (35 % ± 18) (p = 0.003) e com DCNT associadas, os indivíduos do sexo feminino apresentaram maiores níveis de metilação do gene LPL (40 % ± 20) (p = 0.041), para os níveis de metilação do gene MTHFR (35 % ± 18) encontrou-se associação positiva com os valores de MDA (3.02 µmol/L ± 0.8) (p = 0.032) e que o uso de fármacos não apresentou influência sobre o nível de metilação para nenhum dos três genes analisados. Conclusão: Em indivíduos com DCNT isoladas ou associadas ocorreu associação entre os níveis de metilação do gene LPL com os valores de PCR e gênero feminino e do gene MTHFR com o MDA. O presente estudo deverá auxiliar no entendimento da etiologia e tratamento das doenças referidas, possibilitando também, a descoberta de novas frentes de combate à essas DCNT isoladas ou associadas.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 335378 - MARIA DA CONCEICAO RODRIGUES GONCALVES
Presidente - 6330762 - MARIA JOSE DE CARVALHO COSTA
Externo ao Programa - 1812740 - NAILA FRANCIS PAULO DE OLIVEIRA