PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FÍSICA (CCEN - PPGF)

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)

Telefone/Ramal
Não informado

Notícias


Banca de DEFESA: CLARISSA MARTINS SIQUEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLARISSA MARTINS SIQUEIRA
DATA: 27/02/2015
HORA: 10:00
LOCAL: Auditório da Pós-Graduação em Física
TÍTULO: Matéria Escura no Modelo Padrão Supersimétrico Mínimo
PALAVRAS-CHAVES: Matéria Escura. Supersimetria. MSSM. Abundância Relíquia. Detecção Direta SI e SD.
PÁGINAS: 1
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Física
RESUMO: Um dos principais problemas que permeia a Física de Partículas e Cosmologia é a Matéria Escura (ME), que compõe cerca de 26% do conteúdo energético do Universo. As principais evidências que apontam para a sua existência nos fornecem importantes características, tais como, ser neutra, estável, fria, pouco interagente e suficientemente abundante. O Modelo Padrão de Física de Partículas (MP) não fornece um candidato que supre estas características, sendo necessário estendê-lo. Uma das mais sofisticadas extensões do MP é a Supersimetria, que além de resolver o problema da ME, soluciona outros que estão presentes no MP, dentre eles, a hierarquia e a unificação dos acoplamentos de gauge. Tal modelo implica na inclusão de uma nova simetria que coloca bósons e férmions em pé de igualdade. A versão supersimétrica do MP é o Modelo Padrão Supersimétrico Mínimo (MSSM), cujo principal candidato à ME é o neutralino, que se trata de um férmion composto pelos superparceiros dos bósons de gauge e higgs neutros. Neste trabalho, fizemos uma análise do neutralino como candidato à ME no cenário CMSSM ou mSUGRA, que contém 5 parâmetros livres, M0, M1/2, tan , sinal(μ) e A0, para três análises distintas. Na primeira variamos apenas os parâmetros M0 e M1/2 para três valores distintos da tan e na segunda e terceira variamos todos os parâmetros com exceção do sinal(μ). Neste estudo, utilizamos algumas ferramentas computacionais, entre as quais, SARAH, SPheno, SSP e micrOMEGAs, no intuito de obter abundância e seção de choque de espalhamento de ME neste cenário. Obtidos os gráficos, comparamos com os resultados experimentais mais recentes, para a abundância utilizamos dados do satélite Planck, para a seção de choque de espalhamento independente de spin, o LUX e XENON1T (2017) e para dependente de spin, XENON100 e verificamos suas implicações na viabilidade do modelo.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2348379 - FABIO LEAL DE MELO DAHIA
Externo à Instituição - NICOLAS BERNAL HERNANDEZ
Presidente - 1550246 - PAULO SERGIO RODRIGUES DA SILVA