PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MODELOS DE DECISÃO E SAÚDE (PPGMDS)

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)

Telefone/Ramal
(83) 3216-7592/7592

Notícias


Banca de DEFESA: LARISSA NADJARA ALVES ALMEIDA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LARISSA NADJARA ALVES ALMEIDA
DATA: 27/02/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 21
TÍTULO: AUTOAVALIAÇÃO DOS SINTOMAS VOCAIS E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO NA DISFONIA: NOVA PERSPECTIVA COM BASE NA TEORIA DE RESPOSTA AO ITEM
PALAVRAS-CHAVES: Voz; Disfonia; Autoavaliação; Psicometria; Estudos de Validação; Tomada de Decisão
PÁGINAS: 164
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Interdisciplinar
RESUMO: Objetivo: Estimar as propriedades psicométricas dos itens da Escala de Sintomas Vocais (ESV) e do Protocolo de Estratégias de Enfrentamento na Disfonia (PEED). Método: A pesquisa é transversal, descritiva, documental e quantitativa. Foi realizada no Laboratório Integrado de Estudos da Voz (LIEV) do Departamento de Fonoaudiologia da UFPB. Participaram do estudo 495 indivíduos que foram alocados em dois grupos – Disfônicos (GD) e Vocalmente saudáveis (GVS). Foram coletados dados pessoais, profissionais e de autoavaliação dos participantes, contidos em seus prontuários. Para isto, utilizou-se os protocolos: Protocolo de Triagem Vocal (PTV), Escala de Sintomas Vocais (ESV) e Protocolo de Estratégias de Enfrentamento na Disfonia (PEED). Os dados foram tabulados em planilha digital e realizada análises estatísticas descritiva e inferencial por meio dos testes: Alfa de Cronbach, Análise Fatorial Exploratória (AFE) e Confirmatória (AFC), aplicação da Teoria de resposta ao Item (TRI), através dos modelos: Resposta Gradual de Samejima (3PL) e Lord-Birbaum (2PL), Análise da curva ROC, com obtenção do ponto de corte para cada protocolo. Resultados: O estudo procedeu em duas etapas. Inicialmente, considerando-se as respostas politômicas aos itens da ESV e do PEED, foi observado que os instrumentos apresentaram boa consistência interna, mas que os fatores preestabelecidos em suas versões originais não se mantiveram para a população brasileira, como demonstrou a AFE e a AFC. Com a aplicação da TRI, analisando-se e embasando-se nas curvas características dos itens, foi sugerida a dicotomização das respostas tanto da ESV quanto do PEED. Procedeu-se então com a segunda etapa do estudo, considerando-se as respostas dicotômicas. Assim, foi adotado um único fator e observadas as cargas fatoriais item a item, que foram consideradas adequadas. Isto ocorreu em ambos os protocolos. Além disso, foi possível observar os itens com maiores valores de dificuldade (b) e discriminação (a), que contribuíram com o cálculo do teta de cada sujeito. A partir daí, realizou-se análise da curva ROC, que possibilitou o estabelecimento de um valor de corte para cada protocolo, sendo: -0,276 para a ESV e -0,174 para o PEED. Também foi possível apresentar uma nova metodologia de cálculo. Conclusão: Os protocolos ESV e PEED. Conclusão: A análise das medidas psicométricas dos protocolos ESV e do PEED, permitiu a observação da necessidade de modificações em sua estrutura, como a dicotomização dos itens, a consideração de um fator único. Além de uma nova proposta de cálculo baseada na TRI e ponto de corte.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1668545 - ANNA ALICE FIGUEIREDO DE ALMEIDA QUEIROZ
Interno - 6331987 - JOAO AGNALDO DO NASCIMENTO
Externo à Instituição - JOSEMBERG MOURA DE ANDRADE
Interno - 6329963 - JOZEMAR PEREIRA DOS SANTOS
Interno - 1803504 - LEANDRO DE ARAUJO PERNAMBUCO
Externo à Instituição - MARA SUZANA BEHLAU