PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MODELOS DE DECISÃO E SAÚDE (PPGMDS)

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)

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Notícias


Banca de DEFESA: NOEMI DOS SANTOS RAMOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NOEMI DOS SANTOS RAMOS
DATA: 31/08/2020
HORA: 14:00
LOCAL: https://us02web.zoom.us/j/89615794300?pwd=MHNJQWp6eXFmNVpoTlludXNsbHNudz09
TÍTULO: VALIDAÇÃO DO ÍNDICE DE DESVANTAGEM VOCAL COM BASE NA TEORIA DE RESPOSTA AO ITEM
PALAVRAS-CHAVES: Autoavaliação, Distúrbios da voz, Disfonia, Motivação, Protocolos, Psicometria
PÁGINAS: 95
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Interdisciplinar
RESUMO: Introdução: O estágio de prontidão em relação ao tratamento implica na melhor condição para adesão a uma proposta terapêutica. A escala URICA-V é utilizada na autoavaliação do estágio de prontidão em pacientes com disfonia e utiliza a Teoria Clássica do Teste (TCT) como modelagem para seu cálculo, que padece de algumas limitações. A Teoria de Resposta ao Item (TRI) pode ser utilizada para buscar evidências de validade da escala URICA-V, pois considera cada item individualmente, sem priorizar os escores totais para caracterizar o atributo estudado. Objetivo: Obter evidências de validade da escala URICA-V e estimar as propriedades psicométricas de seus itens a partir da TRI, de modo a avaliar o estágio de prontidão de pacientes com disfonia de forma diferenciada. Método: Foram avaliados 658 sujeitos que foram alocados em dois grupos – com disfonia (GCD) e vocalmente saudáveis (GVS), de ambos os sexos e acima de 18 anos. Para construir um banco de dados digital, foram digitadas informações pessoais, profissionais e as respostas dos pacientes à escala URICA-V. Posteriormente foi realizada a análise fatorial exploratória (AFE); analise fatorial confirmatória (AFC); aplicação da teoria de resposta ao item (TRI) por meio do modelo de Samejima e análise da curva ROC, para obtenção do ponto de corte da escala URICA-V. Resultados: Foi observado que os fatores preestabelecidos na versão original da escala URICA-V não se mantiveram para a população brasileira, como demonstrou a AFE e a AFC e análise da confiabilidade. Assim, foi adotado dois fatores e observadas as cargas fatoriais item a item, que foram consideradas adequadas e apresentaram boa consistência interna. Além disso, foi possível observar os itens com maiores valores de dificuldade (b) e discriminação (a), que contribuíram com o cálculo do teta de cada sujeito. Em seguida, realizou-se análise da curva ROC, que possibilitou o estabelecimento de um valor de corte para o instrumento, sendo: -0,236. Conclusão: Observou-se, após análise das medidas psicométricas na escala URICA-V, a necessidade de adaptações em sua estrutura, como a consideração de dois fatores e a exclusão de alguns itens. Além disso, obteve-se um novo ponto de corte da estrutura a partir da TRI para mensurar com maior fidedignidade o estágio de prontidão e diferenciar os indivíduos com e sem disfonia.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1668545 - ANNA ALICE FIGUEIREDO DE ALMEIDA QUEIROZ
Interno - 1643224 - HEMILIO FERNANDES CAMPOS COELHO
Interno - 6329963 - JOZEMAR PEREIRA DOS SANTOS
Externo à Instituição - JÔNIA ALVES LUCENA
Interno - 2634755 - LEONARDO WANDERLEY LOPES