PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA E MONITORAMENTO AMBIENTAL (PPGEMA)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: JANDUY GONÇALVES DO NASCIMENTO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JANDUY GONÇALVES DO NASCIMENTO
DATA: 07/03/2022
HORA: 15:00
LOCAL: Apresentação remota (link: (https://meet.google.com/vth-trjg-yyv)
TÍTULO: VARIÁVEIS CLIMÁTICAS E SUA RELAÇÃO COM OS CASOS DE DENGUE EM QUATRO MESORREGIÕES DO ESTADO PARAÍBA ENTRE OS ANOS DE 2009 a 2019
PALAVRAS-CHAVES: Aedes aegypti. Variabilidade climática. Vulnerabilidade Ambiental.
PÁGINAS: 81
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO: O Aedes aegypti apresenta características evolutivas que proporcionaram à espécie total sucesso adaptativo no ambiente urbano, ou seja, em ambientes alterados pela ação antrópica promovendo altas taxas de incidências em ambientes modificados. O objetivo da pesquisa é analisar como as variáveis ambientais climáticas influenciam nos casos de dengue consequentemente nas altas taxas de casos de dengue em cidades do estado da Paraíba, entre a escala temporal de 2009 a 2019. Para isso foram determinadas 20 cidades do estado da Paraíba das quatro mesorregiões sendo utilizados dados anuais das temperaturas do ar, e umidade relativa do ar, coletadas nas estações do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) além da precipitação (AESA). Os banco de dados em relação aos números de casos de dengue e nível de infestação do Aedes aegypti foram obtidos através do (SINAN e LIRAA). Para a correlação entre as variáveis climáticas e os casos de dengue foi aplicado o coeficiente de determinação (R²) e coeficiente de correlação de Pearson (r). Os resultados apontaram diferenças significativas entre as variáveis climáticas nas cidades, entre os anos de 2009 a 2019 a média da temperatura foi de 26,1˚C, a umidade 74% e a precipitação de 800 mm. Foram notificados 43.080 casos de dengue. Os casos de dengue e os elementos climáticos mostraram fortes correlações positivas e perfeitas respondendo 100% da relação. Quando avaliaram- se os números de casos anualmente entre todas as cidades notou-se a prevalência entre os anos de 2013, 2019, 2017 e 2018 com altas incidência dos casos totais com valores representativos de infestações prediais dos casos de dengue. Esses anos foram anos epidêmicos registrando 75,3% de todos os casos da série histórica. As menores médias dos casos de dengue foram verificados nos anos de 2012, 2011, 2010, 2009, 2015, e 2016, respectivamente totalizaram 24,7% dos casos da série histórica. Portanto, foi possivel identificar as áreas mais e menos vulneráveis a partir das condições climáticas propícias para uma maior concentração dos casos de dengue das quais destacaram-se: João Pessoa, Areia, Santa Rita, Patos e Souza, as áreas não vulneráveis foram: Cabaceiras, Frei Martinho e Cubatí. Diante da ocorrência dos casos de dengue e busca pela mitigação das epidemias nas cidades da Paraíba, nos últimos anos trabalhos como este tornam-se necessários, pois além de fornecerem embasamento científico, produzem uma significativa base de dados que poderão ser usados à posteriori.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1746710 - ELAINE FOLLY RAMOS
Externo ao Programa - 2560868 - JOEL SILVA DOS SANTOS
Externo ao Programa - 2528834 - NADJACLEIA VILAR ALMEIDA