Banca de QUALIFICAÇÃO: ANDREZA DA SILVA FERNANDES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDREZA DA SILVA FERNANDES
DATA: 19/05/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Apresentação remota
TÍTULO: ESTRUTURA DA COMUNIDADE E ECOLOGIA TRÓFICA DE QUETOGNATOS EM DOIS ESTUARIOS TROPICAIS (7ºS), BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: Sagitta friderici, sazonalidade, copépodes.
PÁGINAS: 15
RESUMO: Estuários são áreas de transição entre águas marinhas e águas doces que possuem uma alta produtividade biológica e abrigarem recursos pesqueiros relevantes, tornando-se assim importantes ecologicamente, culturalmente e economicamente, sofrem diversas interferências antrópicas, mas também geram retorno econômico para o município. O filo Chaetognatha é constituído animais com o corpo em forma de seta ou torpedo, sendo conhecidos como “vermes flecha”, exclusivamente marinhos e podem ser encontrados desde regiões polares até estuários. Possuem cerca de 209 espécies distribuídas pelos oceanos e destas, 25 ocorrem em águas brasileiras, representam até 30% da biomassa total do zooplâncton marinho, são os principais predadores de copépodes, mas ainda se alimentam de larvas de peixes, águas vivas, anfípodes e até outros quetognatos. Sua distribuição espaço-temporal pode ser influenciada pelas condições hidrológicas e biológicas. As mudanças climáticas são um fator importante a se discutir quando se trata de ecologia trófica, tal como a sazonalidade, há estudos que sugerem que quetognatos não são sensíveis à sazonalidade e sua dieta pode variar ao longo do ano. É necessário compreender as interações predador-presa para se entender como funciona os padrões de forrageamento dos quetognatos, em geral essas interações são determinadas pelas características das presas, bem como seu tamanho, que tem se apresentado relevante. No Brasil as espécies abundantes são Sagitta friderici, Sagitta tenuis, Flaccisagitta enflata e Sagitta hispida, onde S. frideciri é associada a águas com baixas salinidades, S. tenuis está relacionada a salinidades mais elevadas e S. hispida indicadora de águas costeiras. Há um conhecimento escasso sobre a estrutura espaço-temporal e dieta dos quetognatos em estuários do Nordeste brasileiro, visto que, a maioria destes estão concentrados no Sul e Sudeste. O objetivo deste trabalho é avaliar a estrutura e a ecologia trófica da comunidade de quetognatos dos estuários do Rio Mamanguape e Rio Paraíba – PB, Brasil a fim de conhecer mais a composição das espécies aqui presentes e a base de alimentação da comunidade de quetognatos.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EVERTON GIACHINI TOSETTO
Externo à Instituição - LORENA SILVA NASCIMENTO
Presidente - 2054463 - MIODELI NOGUEIRA JUNIOR