PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA (PROLING)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: JOSEFA JACINTO DE FRANCA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSEFA JACINTO DE FRANCA
DATA: 07/03/2016
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 514 CCHLA
TÍTULO: Construções apositivas: estruturas introduzidas por ou seja e quer dizer
PALAVRAS-CHAVES: conectores/marcadores ou seja e quer dizer; construções apositivas; funções textual-discursivas; desgarramento; paráfrases.
PÁGINAS: 160
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Teoria e Análise Lingüística
RESUMO: Esta tese apresenta o funcionamento das expressões de base verbal ou seja e quer dizer como introdutoras de construções apositivas, presentes em textos opinativos de periódicos semanais da esfera jornalística (Veja, Isto É, Época), do ano de 2012. Apesar de, na literatura corrente, essas expressões apresentarem variadas rotulações, no decorrer dos capítulos, elas são denominadas, no primeiro momento, de conectores, nos termos de Gonçalves et al. (2007), por fazerem a conexão entre as unidades (A e B) da construção apositiva; e no segundo momento, de marcadores, nos termos de Martelotta, Votre e Cezário (1996), por marcarem reformulações realizadas pelo falante/autor do texto. Para realização da pesquisa, tomamos como referencial teórico, de caráter interdisciplinar, a Linguística Funcional, que alicerça as investigações em torno dos fundamentos conceituais da aposição e da descrição de construções apositivas nesses textos; e a LinguísticaTextual, que, através das relações semânticas, auxilia na caracterização dos conectores/marcadores discursivos. O nosso objetivo, nesta investigação, foi essencialmente apresentar as semelhanças e diferenças de comportamento de ou seja e quer dizer nos contextos em que se encontram, no que concerne: a) a generalizações sobre as formas de materialização linguística, assinaladas por diversos sinais de pontuação, os quais as tornam desgarradas, nos termos de Decat (2011); b) à relação de peso (simetria e assimetria) das unidades, nos dados do corpus; c) aos tipos de paráfrases, nos termos de Wenzel (1985), introduzidas por esses conectores/marcadores; d) às diferentes funções sintáticas, impulsionadas pela relação semântica de correferência do ponto de vista do locutor e desempenhadas pelo elemento base da unidade A (base ou matriz); e e) às funções textual-discursivas exercidas pela unidade B (apositiva) das construções apositivas: funções essas que nos parece intimamente ligadas aos gêneros em que se encontram. Para isso, procedemos a uma análise dessas construções tanto em forma de SN (sintagma nominal – sem a presença de verbo), como em forma clausular (oracional), a partir de uma abordagem que consideramos pragmático-discursiva. Os resultados finais ratificam a hipótese de haver a presença dos conectores/marcadores discursivos ou seja e quer dizer em textos escritos da mídia, introdutores de construções desgarradas e altamente produtivos nos contextos de produção das paráfrases que dão forma à aposição.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1149458 - CAMILO ROSA DA SILVA
Interno - 1344825 - MONICA MANO TRINDADE FERRAZ
Interno - 2356333 - PEDRO FARIAS FRANCELINO
Interno - 1653821 - RUBENS MARQUES DE LUCENA
Externo ao Programa - 1194198 - ROBERTO CARLOS DE ASSIS
Externo à Instituição - IARA FERREIRA DE MELO
Externo à Instituição - EMANUEL CORDEIRO DA SILVA