PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DAS RELIGIÕES (PPGCR)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Notícias


Banca de DEFESA: MARCOS PAULO DA SILVA SOARES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCOS PAULO DA SILVA SOARES
DATA: 11/12/2019
HORA: 15:00
LOCAL: UFPB - Universidade Federal da Paraiba
TÍTULO: “NÃO EXISTE PECADO DO LADO DE BAIXO DO EQUADOR”: A Luxúria como leitmotiv do Sagrado e do Profano em uma narrativa de Carlos Heitor Cony
PALAVRAS-CHAVES: Hermenêutica Filosófica; Literatura; Luxúria; Sagrado e Profano
PÁGINAS: 135
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Teologia
SUBÁREA: Teologia Moral
RESUMO: O sagrado é uma potência de uma ordem completamente diferente das forças naturais. No início da humanidade, o sagrado servia como uma explicação para acontecimentos que fugiam à compreensão da raça humana, quer fosse algo visto com reverência ou que trouxesse alguma sensação de estranhamento. Assim, esse conceito trouxe certa organização para que o ser humano, forçado a reconhecer a existência de forças superiores a si mesmo, evitasse o que fosse capaz de feri-lo, como também fosse estimulado a compreender como agradá-las ou apaziguá- las, caso as ofendesse. Para definir-se melhor a categoria “o Sagrado”, é necessário esboçar algo comum às inúmeras tentativas de realizá-lo: As definições do fenômeno religioso apresentadas até hoje mostram, geralmente, uma característica comum: a oposição do sagrado e a vida religiosa ao profano e à vida secular de acordo com as peculiaridades de cada grupo religioso. Aproveitando-se disso, explorar-se-á o conceito de luxúria, para que se repare equívocos na compreensão desse pecado capital. Afirma-se aqui existe uma grande confusão em considerá-la simplesmente como uma excitação sexual, um estado físico relativamente fácil de identificar. A luxúria é um estado psicológico que quer provocar algo mais do que simplesmente a profanidade. Há algum ponto de convergência entre esta e a sacralidade. Para se confirmar essa hipótese, apresentar-se-á a análise da narrativa de Carlos Heitor Cony, Grandeza e Decadência de um Caçador de Rolinhas, escrito em 1964. É propósito desse trabalho demonstrar como a beleza de certos textos literários levou-os a que se os considerasse sagrados. Dogmaticamente, aceitou-se, muitas vezes, a sacralidade de determinado corpo textual baseando-se apenas nos conhecimentos analíticos e interpretativos presentes nesses. Esse tratamento considera como inquestionáveis tais instrumentos usados na compreensão ou desdobramento de uma verdade.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2884093 - SUELMA DE SOUZA MORAES
Externo ao Programa - 3142189 - MARINEUMA DE OLIVEIRA COSTA CAVALCANTI
Externo à Instituição - LUCIANO DA SILVA