PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO (CE - PPGE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: LUCAS ROMÁRIO DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCAS ROMÁRIO DA SILVA
DATA: 18/03/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório PPGE
TÍTULO: O trabalho pedagógico surdo na escola regular
PALAVRAS-CHAVES: Trabalho pedagógico surdo; Escola Regular; Atendimento Educacional Especializado; Intérpretes surdas e surdos.
PÁGINAS: 250
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
ESPECIALIDADE: Educação Especial
RESUMO: Diversas pesquisas têm demonstrado o despreparo escolar, considerando a ausência de intérpretes educacionais, a inabilidade em língua de sinais e falta de interação com as alunas surdas e os alunos surdos por parte das professoras e dos professores, a indiferença e a desvalorização da Libras, a ausência de formação docente e de um currículo para as diferenças, apresentando, portanto, diversas fragilidades curriculares, linguísticas e pedagógicas. No contexto de João Pessoa-PB, as escolas regulares inseriram educadoras surdas e educadores surdos em duas atividades: no Atendimento Educacional Especializado (AEE) e como intérpretes surdas e surdos em salas de aula regulares. Partindo dessa realidade, o objetivo desta pesquisa é problematizar as formas de incorporação do trabalho pedagógico surdo na escola regular, a partir dos discursos de profissionais surdas, surdos e ouvintes. Para tanto, a pesquisa foi desenvolvida com 30 (trinta) sujeitos de três grupos diferentes: o primeiro foi o de 11 (onze) educadoras surdas e educadores surdos, protagonistas da tese, que desenvolviam o AEE ou atuavam como intérpretes surdas e surdos; o segundo foi o de 11 (onze) professoras e professores ouvintes que possuíam uma relação de trabalho com as educadoras surdas e os educadores surdos, seja atuando na mesma sala de aula, quando estas/es últimas/os atuavam como intérpretes, seja quando tinham alunas surdas e alunos surdos em comum, isto é, na relação sala de aula regular-AEE; o terceiro foi o de cinco diretoras, duas supervisoras escolares e uma orientadora educacional. Com base nos referenciais teóricos dos Estudos Surdos e dos Estudos Culturais e nos dados empíricos obtidos, defendo a tese de que a escola regular, por apresentar fragilidades em termos curriculares, linguísticos e pedagógicos no que concerne à diferença de alunas surdas e alunos surdos, tem incorporado o trabalho pedagógico surdo como mecanismo de compensação a tais fragilidades.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 333019 - MARIA EULINA PESSOA DE CARVALHO
Interno - 2506180 - JEANE FELIX DA SILVA
Interno - 1913587 - JOSEVAL DOS REIS MIRANDA
Externo à Instituição - ANA DORZIAT BARBOSA DE MELO
Externo à Instituição - FLAVIANE REIS
Externo à Instituição - MADALENA KLEIN