PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO (CE - PPGE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: ANDRESSA BARBOSA DE FARIAS LEANDRO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRESSA BARBOSA DE FARIAS LEANDRO
DATA: 20/02/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório 411
TÍTULO: A Grande Obra Educadora”: A Associação de Escoteiros do Alecrim-Natal/RN(1919-1967)
PALAVRAS-CHAVES: Escotismo; Associação de Escoteiros do Alecrim; Intelectuais, Professor Luiz Soares.
PÁGINAS: 266
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Fundamentos da Educação
ESPECIALIDADE: História da Educação
RESUMO: : Esta tese tem por objetivo analisar o percurso histórico da Associação de Escoteiros do Alecrim (A.E.A), situada na cidade do Natal, entre os anos de 1919 a 1967. O recorte temporal elegido levou em consideração o fato da história da A.E.A está intrinsicamente ligada a do seu fundador, o professor Luiz Soares, assim a delimitação privilegiou como marco inicial, o ano da fundação da A.E.A e como marco final, o ano de falecimento do seu fundador. A frente da sua direção durante quarenta e oito anos, esse intelectual da educação introduziu novas práticas educativas naquele espaço, pensado, incialmente, para a prática do escotismo, tais como o ensino profissional e musical e um cinema educativo, imprimindo assim características singulares a A.E.A, que a diferenciavam de outras associações escoteiras do país. Reconhecida de utilidade pública pela Lei nº 491, de 01 de dezembro de 1920, devido a seu alto fim educativo, a A.E.A se consolidou como uma instituição educativa que teve papel relevante para a educação de crianças e jovens natalenses, assim como para a sociedade de um modo geral. A pesquisa apontou que mesmo tendo inovado no tocante a introdução de novas práticas educativas, a A.E.A não perdeu de vista os princípios do escotismo, tais como valores cívicos e morais, obediência e disciplina, entretanto apesar dos mecanismos disciplinares que permeavam esse espaço educativo identificamos algumas práticas desviacionistas, tais como participação em jogos de azar, faltas nas atividades escoteiras, suspensões e até expulsões, indícios de que nem todos os escoteiros estavam tão entregues a passividade e a disciplina como esperava o professor Luiz Soares. Quanto ao referencial-teórico, dialogamos com Magalhães (2004), que nos forneceu subsídios para analisar a A.E.A enquanto uma instituição educativa inserida no contexto e nas circunstâncias históricas da cidade do Natal; com Sirinelli (2003), cujas considerações sobre o conceito de intelectual foram de suma importância para pensar a figura do professor Luiz Soares e as suas redes de sociabilidade; Foucault (1987), que nos auxiliou com suas discussões sobre o poder disciplinar e Certeau (1994) que forneceu subsídios para entendermos as estratégias e táticas dos sujeitos que passaram pela A.E.A. O corpus documental foi constituído por Leis, Decretos, Mensagens de Governo, Regulamento e Estatutos, ofícios, correspondências, jornais, revistas e fotografias. As escolhas teórico-metodológicas possibilitaram pensar a A.E.A para além das práticas escoteiras, ou seja, como uma instituição educativa, centrada na figura do seu fundador, na qual circulavam ideias, saberes e interesses diversos.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1448877 - JEAN CARLO DE CARVALHO COSTA
Interno - 1220709 - CHARLITON JOSE DOS SANTOS MACHADO
Interno - 2378996 - CLAUDIA ENGLER CURY
Interno - 337339 - ANTONIO CARLOS FERREIRA PINHEIRO
Externo à Instituição - IRANILSON BURITI DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - MAURO CASTILHO GONÇALVES
Externo à Instituição - REGINA COELLI GOMES NASCIMENTO