PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO (CE - PPGE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: FRANCYLLAYANS KARLA DA SILVA FERNANDES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCYLLAYANS KARLA DA SILVA FERNANDES
DATA: 30/08/2020
HORA: 09:00
LOCAL: https://meet.google.com/jcj-nunn-hia
TÍTULO: EFETIVAÇÃO DA POLÍTICA BILÍNGUE: AS PRÁTICAS DOCENTES PARA A AQUISIÇÃO DAS LÍNGUAS DO SURDO NO ENSINO FUNDAMENTAL I
PALAVRAS-CHAVES: Inclusão. Educação. Política Bilíngue. Libras.
PÁGINAS: 60
RESUMO: A presente pesquisa analisa a política da educação inclusiva com foco na política de educação bilíngue para a pessoa Surda e a relação entre tais políticas com o cotidiano inclusivo escolar. O processo de inclusão da pessoa com deficiência no ambiente escolar possibilitou a convivência social. Porém, a pessoa Surda continua isolada em sua língua, pois parte-se do parâmetro da normalidade ouvinte como se a Libras ocupasse, ainda, um lugar estranho e desconhecido. A Lei Nº 10.436 de 2002 e o Decreto Nº 5.626 de 2005, bem como a Lei Nº 10.098, possibilitaram aos surdos o reconhecimento social e educacional em sua diferença linguística, cultural, de identidade e visão socioantropológica. Contudo, ainda existem lacunas para utilização da Libras como L1 na prática educacional e na constituição do ambiente bilíngue e inclusivo na escola. Nesses termos, o objetivo da pesquisa é analisar a implementação da política de ensino bilíngue para o Surdo na escola inclusiva. Destaca-se a Libras como língua e não como definição de inclusão, pois ela é o meio de expressão, comunicação e pertencimento cultural de um povo, por isso deve fazer parte do processo de aprendizagem da pessoa Surda. Sob esta perspectiva, a pesquisa segue a abordagem da metodologia qualitativa recorrendo à entrevista e à observação não-participante para realizar a coleta de dados. Tal fase se deu em uma escola pública do município de Canguaretama (RN) e foi composta por duas professoras do ensino fundamental I, sendo uma da turma do 2º ano e outra do 3º ano. Ambas possuem um aluno Surdo incluído na sala de aula. Com isso, foi possível verificar que as indicações da política bilíngue não estão sendo efetivadas na educação inclusiva, pois as pessoas Surdas são submetidas ao ensino da L2 antes da aquisição da L1, o que ocasiona, portanto, uma falta de aprendizado da sua própria língua, além de não desenvolverem, também, o português na modalidade escrita. Ou seja, estão incluídas, mas isolados no mesmo espaço.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 268015 - EDINEIDE JEZINI MESQUITA ARAUJO
Interno - 338276 - JANINE MARTA COELHO RODRIGUES
Externo ao Programa - 1699051 - EDNEIA DE OLIVEIRA ALVES
Externo à Instituição - SHIRLEY BARBOSA DAS NEVES PORTO