PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO (CE - PPGE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: MYLLER GOMES MACHADO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MYLLER GOMES MACHADO
DATA: 24/02/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Sala virtual
TÍTULO: EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA PARA A CONVIVÊNCIA COM/NO SEMIÁRIDO: o processo de formação continuada de docentes no município de São José dos Cordeiros-PB.
PALAVRAS-CHAVES: Educação Ambiental Crítica. Educação contextualizada para a convivência. Formação continuada de professores. Semiárido.
PÁGINAS: 298
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Ensino-Aprendizagem
RESUMO: A formação continuada de professores em Educação Ambiental (EA) Crítica contextualizada para a convivência com/no Semiárido é o contexto em que se insere essa pesquisa, tendo como objetivo geral desvelar os princípios teórico-metodológicos, para uma prática crítica-reflexiva, a partir da formação continuada em EA Crítica. Nesse contexto, defendemos a tese que a formação continuada em EA Crítica para a convivência com/no Semiárido proporciona, aos docentes, embasamento teórico-metodológico para uma prática crítica-reflexiva. Para defendê-la, problematizamos os conceitos de EA, EA Crítica, Formação continuada de professores, docente crítico e reflexivo e educação contextualizada para a convivência no Semiárido a partir de autores como Abílio, Layrargues, Lima, Guimarães, Imbernón, Giroux, Contreras, Freire e Articulação do Semiárido brasileiro. Na metodologia, utilizamos como abordagem a pesquisa qualitativa com pressupostos metodológicas da pesquisa-ação crítico-colaborativa como forma de buscar um pensar-agir a partir formação continuada com 13 docentes das escolas públicas da cidade de São José dos Cordeiros, Semiárido paraibano. Como resultados, as práticas pedagógicas dos docentes direcionavam para um fazer com poucas atividades que estimulem, no discente, uma aprendizagem ativa. Sobre os principais tipos de projetos e reflexões realizadas pelos professores acerca da EA, compreendemos que ocorriam em dimensões conservacionistas e/ou pragmáticas, uma vez que esses demonstravam uma Racionalidade Técnica e fragmentada acerca das relações socioambientais que ocorriam na região. O mesmo ocorreu com características do Semiárido, que eram baseadas demasiadamente das influências do Paradigma da Seca, o que denotava uma visão simplificada da realidade. Todavia, a partir das reflexões constantes realizadas durante a pesquisa-intervenção através de ações participativas e crítico-colaborativas entre os envolvidos e da análise dos projetos desenvolvidos, ocorreu o empoderamento dos docentes e a legitimação de práticas pedagógicas emancipatórias, compatíveis com os pressupostos teóricos da EA Crítica, da Educação contextualizada para a convivência com/no Semiárido e da Racionalidade Prática e Crítica. O que possibilitou um novo contexto/parâmetro que pode estimular o redimensionamento das condições materiais que sustentam o Paradigma Cartesiano. Portanto, tendo discernimento de compreender que mais ações e de maneira constante são fundamentais para materializar as mudanças almejadas, concluímos que surgiram diversos elementos, através da análise das percepções e concepções, das vivências e dos projetos desenvolvidos, em que se consolidam características teóricas, metodológicas e práticas em dimensões críticas e reflexivas direcionadas para uma EA Crítica em perspectivas contextualizadas para a convivência com/no Semiárido.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1372844 - FRANCISCO JOSE PEGADO ABILIO
Interno - 396857 - MARIA DAS GRACAS DE ALMEIDA BAPTISTA
Interno - 1423789 - NILVANIA DOS SANTOS SILVA
Externo à Instituição - MARIA INEZ OLIVEIRA ARAÚJO
Externo à Instituição - RAMIRO GUSTAVO VARELA CAMACHO