PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO (CE - PPGE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: VIVIA DE MELO SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VIVIA DE MELO SILVA
DATA: 23/10/2014
HORA: 14:00
LOCAL: PPGE
TÍTULO: Por uma formação da juventude campinense: o colégio "Gigantão da Prata" (1948-1962)
PALAVRAS-CHAVES: Ensino secundário, Gigantão da Prata, Formação da juventude.
PÁGINAS: 180
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO: A presente tese, inscrita no âmbito dos estudos acerca de instituições escolares, tem por objetivo discutir a função educacional do Colégio Estadual de Campina Grande ou Gigantão da Prata, nomenclatura adotado neste estudo, para a cidade de Campina Grande-PB (1948-1962). Como justificativa do recorte temporal, defino o ano de 1948 por ser o momento em que foi proposto oficialmente a construção deste colégio, durante o governo de Oswaldo Trigueiro e o ano de 1962 por se referir ao momento em que o estabelecimento de ensino passou pelo seu processo de expansão para outros bairros da cidade, a partir das chamadas sucursais. Como argumento de tese defendo que o Gigantão da Prata, embora sendo criado quando já se cogitava da expansão do ensino secundário público ao povo em geral, foi implantado para propiciar uma formação distinta aos jovens daquela localidade e cidades circunvizinhas, mediante um ensino secundário público, sendo esta instauração parte de um conjunto de necessidades de um grupo da população face às transformações sociais em curso na cidade na época, especificamente a elite, para reinventar e corroborar o seu poderio, preparando homens que assumiriam posteriormente maiores responsabilidades dentro da sociedade paraibana. As fontes históricas utilizadas foram: jornais, mensagens de presidentes do Brasil e de governadores da Paraíba, Anuários de Campina Grande, fotos, publicações de memorialistas, regimento interno do colégio, fichas da vida escolar do alunado, ofícios, dentre outros documentos. No que concerne aos conceitos que fundamentaram a produção do conhecimento, destaca-se: figuração/configuração de Elias (2001; 2006; 2008); poder simbólico e representação de Bourdieu (2010); elites culturais de Sirinelli (1998) e cultura escolar na perspectiva de Julia (2001) e Viñao Frago (1995). Quanto à discussão temática sobre instituições escolares a abordagem de Magalhães (2004) foi pertinente. Dentre as várias reflexões desenvolvidas nesse estudo, pudemos concluir que o Gigantão da Prata constituiu-se, no período focalizado, como símbolo do saber na Serra da Borborema, preparando políticos, médicos, professores universitários, advogados e vários outros profissionais qualificados da Paraíba, mediante um currículo e práticas escolares que enfatizaram uma formação de cultura geral.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANTONIO DE PADUA CARVALHO LOPES
Externo à Instituição - CYNTHIA GREIVE VEIGA
Interno - 6338403 - JOSE FRANCISCO DE MELO NETO
Interno - 1441691 - MARIA LUCIA DA SILVA NUNES
Presidente - 330138 - WOJCIECH ANDRZEJ KULESZA