PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO (CE - PPGE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: SILVIA LUCIA LOPES BENEVIDES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SILVIA LUCIA LOPES BENEVIDES
DATA: 16/02/2017
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório do PPGE
TÍTULO: Os trânsitos curriculares dos jovens populares na escola
PALAVRAS-CHAVES: Jovens populares. Currículo. Cultura. Intercrítica. Mediação docente.
PÁGINAS: 151
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Ensino-Aprendizagem
ESPECIALIDADE: Avaliação da Aprendizagem
RESUMO: O estudo se justifica pela necessidade de pensar uma adequacao dos curriculos as demandas formativas e existenciais dos jovens populares. Destacamos a necessidade em apreender e evidenciar os aspectos das forcas vitais e sociais na configuracao/reconfiguracao das instituicoes a seu servico. Fazendo uso da terminologia transitos curriculares, pretendemos contrapor os conceitos de referencias e itinerarios culturais perspectivados por Bourdieu (2013). Buscamos interpretar os movimentos ou transitos operados pelos alunos e a contextualizacao dos cercamentos simbolicos realizados pelos professores, por forca de sua funcao mediadora dos universos culturais presentes, atentando para a tensao existente entre o arbitrario cultural que se tenta incutir nas formas de pensamentos e metodos de ensino e as multiplas referencias culturais que se revelam e se expressam nos atos do curriculo. Lancamos mao do marco de uma hermeneutica intercritica, fundamentando-nos, em especial, em Atlan (1994) e Morin (1997) e construimos nosso vies metodologico a partir de Freire (1984; 1994; 2005) e Thompson (2002). Buscamos demonstrar nos atos do curriculo que, para alem da internalizacao e reproducao mais ou menos passiva dos sentidos instituidos ou de modelos universais, simbolizados e sancionados, no cotidiano da escola sao forjadas acoes/reacoes a esses sentidos, sendo produzidas formas simbolicas proprias. Salientamos que elucidar e evidenciar a maneira com que as formas simbolicas sao interpretadas e compreendidas pelos individuos, que a produzem e a recebem no curso das suas vidas diarias, constituem-se chave para reinventar o alcance das matrizes curriculares, abrindo um dialogo com as fontes bem-sucedidas dos saberes populares. Fica evidenciado nos transitos pelos curriculos escolares o apelo dos jovens populares por afirmacao, significado, identidade e direito de serem e se perceberem como autores das suas existencialidades. Expressam uma episteme relacional e demonstram que o que buscam na escola nao e diferente do que buscam na vida: experimentacao, boa aceitacao, convivencia, credito, direito ao consumo, reconhecimento e seguranca.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 338288 - ELISA PEREIRA GONSALVES
Interno - 1160748 - LUIZ GONZAGA GONCALVES