PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA (PPGS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Notícias


Banca de DEFESA: JUCIANE DE GREGORI

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JUCIANE DE GREGORI
DATA: 25/02/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 507 do CCHLA
TÍTULO: ENTRE O CASULO E A BORBOLETA:Olhares acerca da transfobia nas relações afetivas
PALAVRAS-CHAVES: Performatividades. Heteronormatividade. Transfobia. Relações Afetivas.
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO: Este estudo tem o escopo de questionar a exigencia da linearidade sem fissuras entre a construcao das performatividades plurais e a heteronormatividade, assumindo como objetivo geral analisar a dinamica social da transfobia enquanto violencia ocorrida no contexto das relacoes afetivas intrafamiliares e amorosas. Buscando fluidez entre os aspectos teoricos, metodologicos, tecnicos e eticos, esta investigacao de cunho qualitativo, ancorou-se predominantemente em referencias teoricas queer e aprofundando a discussao com base na literatura de Judith Butler, utiliza-se de materiais interdisciplinares de pesquisas locais que elaboram leituras consonantes com estas teorias a partir de realidades dissidentes especificas do Brasil. Tendo como campo para desenvolver o levantamento de dados o Centro Estadual de Referencia dos direitos de lesbicas, gays, bissexuais e transgeneros (LGBT) e enfrentamento a homofobia da Paraiba (Espaco LGBT), foram realizadas etnografias, com enfoque na pesquisa participante. Considera-se que a dinamica de afetividade das logicas cisnormativas, se encontra com a violencia transfobica e perpetra em uma diversidade de performatividades e de lacos relacionais. Assim, a transfobia, enquanto sistema sobreposto a violencias multiplas concretiza-se por um espectro de formas, com amplitudes e intensidades plurifacetadas. Diante de tais situacoes, pessoas trans se fortalecem e se reinventam, fomentando demandas com um conjunto de intervencoes e enfrentamento. Evidenciando o carater do protagonismo trans, o qual contrapoe a subalternidade imposta, busca-se contribuir na abertura de possibilidades que tracem caminhos comprometidos com um fazer academico e um saber sociologico voltado para o (in)visivel, para aquilo que nao quer ser dito, mas todo o tempo ecoa nas relacoes: vidas trans (r)existem!
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1565100 - MARCELA ZAMBONI LUCENA
Interno - 1487317 - MONICA LOURDES FRANCH GUTIERREZ
Externo ao Programa - 1649582 - ROBERTO CORDOVILLE EFREM DE LIMA FILHO