PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA (PPGS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Telefone/Ramal
83

Notícias


Banca de DEFESA: KARLA JENIFFER RODRIGUES DE MENDONÇA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KARLA JENIFFER RODRIGUES DE MENDONÇA
DATA: 06/04/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório 2 do Bl. C da Central de aulas da UFPB
TÍTULO: No tempo dos Tambores: Os saberes ritmados pela infância na escola Viva Olho do Tempo
PALAVRAS-CHAVES: aprendizagem, crianças, batuque, escola, relações intra e intergeracionais.
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO: Aprender como acao participativa na infancia e o tema central desta dissertacao. Estas acoes foram refletidas e analisadas com o grupo “Tambores do Tempo” formado por criancas e adolescentes tendo o professor como regente principal; o grupo vivencia o batuque como pratica coletiva nas oficinas de percussao na OSCIP (Organizacao da Sociedade Civil de Interesse Publico) Escola Viva Olho do Tempo (EVOT), situada no bairro do Gramame, periferia de Joao Pessoa-PB. Com as criancas as analises relacionadas a aprendizagem foram (re)florescendo a partir de suas praticas performaticas e experiencias as quais tambem me engajei, revelando que o batuque, no momento da pesquisa, as envolvia em um contexto participativo e nao classificatorio em relacao as suas idades, alem de ser para elas uma pratica de interesse. Com base nestas percepcoes, este trabalho flui permeado pelos estudos da infancia, se esforcando em privilegiar o dialogo entre as teorias psicologicas, sociais, antropologicas e educacionais. Buscou-se entender como a aprendizagem acontece para as criancas no contexto educacional da Evot procurando perceber como durante as praticas as criancas agenciavam o seu engajamento e como o conhecimento emergido no/com o corpo transformava os sentidos, as emocoes e os movimentos, mesmo aqueles considerados mecanicos. Preocupou-se em se evidenciar como estas acoes eram percebidas pelas criancas nas relacoes intra e intergeracionais, atentando para como emergiam os modos aprender e de compartilhar os saberes no ambiente, observando ainda, como isso acontecia na relacao com as coisas no contexto, os instrumentos, por exemplo. Por isso, com elas vivenciei rodas de conversa, brincadeiras, andancas e muito batuque, ou seja, a pesquisa desenvolveu-se a partir de uma observacao participante e afetiva. Trato neste ambito de questoes relacionadas ao desenvolvimento, a aprendizagem na/com a pratica e das acoes engajadas consideradas autonomas. Concluo, com as criancas, que aprender refere-se a conhecer aquilo que desperta interesse e pressupoe intencionalidade, pode acontecer como ato de autonomia de forma heterogenea nas relacoes coletivas no ambiente, entendendo como um processo reconhecido em (in)corporar conhecimentos em um movimento fluido e dinamico.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1679884 - FLAVIA FERREIRA PIRES
Externo à Instituição - LÚCIA RABELLO DE CASTRO
Interno - 330196 - TEREZA CORREIA DA NOBREGA QUEIROZ