PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS (PPCEM)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Telefone/Ramal
32167063/7063

Notícias


Banca de DEFESA: MARCIO HENRIQUE DE O DANTAS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCIO HENRIQUE DE O DANTAS
DATA: 09/03/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma google meet - Link: meet.google.com/xet-ncfg-imp
TÍTULO: Materiais Ativados Alcalinamente a Partir de Formulações à Base de Caulim, Esmectita e Dolomita
PALAVRAS-CHAVES: Materiais ativados alcalinamente, caulim, esmectita, dolomita
PÁGINAS: 104
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia de Materiais e Metalúrgica
SUBÁREA: Materiais Não-Metálicos
ESPECIALIDADE: Cerâmicos
RESUMO: Os materiais ativados alcalinamente (MAA) são ligantes obtidos pela ativação de partículas sólidas, ricas em alumínio e silício, por meio de soluções alcalinas. Quando comparado ao cimento Portland, os MAA se destacam pelo menor consumo de energia de produção, maior resistência e durabilidade. Atualmente, o caulim é o precursor mais utilizado para obtenção de MAA. Sua ampla utilização deve-se ao seu baixo custo e baixo consumo energético para obtenção do precursor calcinado, com excelentes propriedades do produto final. A dolomita, um mineral rico em carbonato de cálcio e magnésio, é um material com potencial de integrar a composição de produtos refratários e cimentos magnesianos. A utilização de dolomita em materiais cimentícios pode trazer benefícios ao produto final como aumento da refratariedade, diminuição da porosidade, entre outras. Apesar de a argila esmectita possuir composição química que a coloca como potencial precursora de MAA, não existe na literatura muitas informações a respeito da sua utilização com esta finalidade. Neste trabalho foi investigada a viabilidade de utilização da dolomita e esmectita para produção de MAA. A viabilidade foi avaliada, principalmente, através da resistência mecânica e porosidade, uma vez que a resistência mecânica é a principal propriedade requerida para a maioria das aplicações dos materiais cimentícios. As amostras não calcinadas foram caracterizadas através fluorescência de raios x (FRX), difração de raios x (DRX), análise térmica e espectrometria de infravermelho (FTIR). Após calcinação, as amostras foram caracterizadas através da análise granulométrica à laser, DRX e FTIR. Os MAA foram obtidos através de formulações contendo caulim, esmectita e dolomita, ativados por solução alcalina de NaOH, 15M. Após 28 dias de cura, os MAA foram caracterizados através de resistência à compressão, porosidade aparente, DRX, FTIR e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os dados de resistência à compressão e porosidade foram analisados estatisticamente através do delineamento de misturas. As análises demostraram que o caulim foi o precursor que mais contribuiu para o desempenho mecânico do MAA. A dolomita contribui de forma significativa para a diminuição da porosidade, mas esta contribuição não se refletiu na sua resistência mecânica. Composições ternárias de caulim, esmectita e dolomita mostraram-se viáveis para obtenção de MAA.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1737199 - LISZANDRA FERNANDA ARAUJO CAMPOS
Interno - 1705877 - RICARDO PEIXOTO SUASSUNA DUTRA
Externo ao Programa - 2148794 - MARIA ROSEANE DE PONTES FERNANDES
Externo à Instituição - KLEBER GONÇALVES BEZERRA ALVES
Externo à Instituição - RICARDO HENRIQUE DE LIRA SILVA