PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS (PPCEM)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Notícias


Banca de DEFESA: FRANCISCA SIMONE PEREIRA FERNANDES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCA SIMONE PEREIRA FERNANDES
DATA: 31/01/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Sala Multimídia do PPCEM - CT/UFPB
TÍTULO: Concreto com substituição do agregado miúdo por casca de marisco: propriedades mecânicas no estado seco e endurecido
PALAVRAS-CHAVES: Concreto, resíduo, carbonato de cálcio, casca de marisco.
PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia de Materiais e Metalúrgica
SUBÁREA: Materiais Não-Metálicos
ESPECIALIDADE: Cerâmicos
RESUMO: A concha do marisco é formada basicamente pelo carbonato de cálcio (CaCO3) que é usado como matéria prima para diversos produtos utilizados em quase todos os ramos da indústria. Os resíduos provenientes da concha de marisco são descartados e inutilizados, existindo assim, problemas ambientais envolvidos. Estudos realizados já comprovam que há inúmeras possibilidades para o uso do componente principal que compõe a concha do marisco, exemplos como: blocos de cerâmica, blocos e pavimentações na construção civil, cimento, concreto, rações, tijolos. O reuso deste material é considerada uma forma sustentável que auxilia na redução e reaproveitamento do lixo gerado nas cidades. O objetivo do presente estudo foi avaliar a possibilidade da confecção do concreto a partir da substituição parcial em diferentes porcentagens do agregado pelo pó das conchas de marisco. Para tanto, as conchas da oram higienizadas e processadas em três etapas, sendo a primeira no triturador, a segunda no moinho de bolas e na terceira o qual o material foi submetido à calcinação a uma temperatura final de 500° C e realizada a desaglomeração através do pilão metálico. O pó da concha de marisco foi submetido às análises granulométricas a laser, fluorescência de raios X e difração de raios X, para a caracterização físico-química. Posteriormente, foram moldados corpos de prova de concreto, substituindo a areia nas porcentagens de 15%, 20%, 25%, 30%, 40%, 50%, 60%, 80% e 100% pelo pó da concha em diferentes. Os corpos de prova do concreto foram submetidos aos ensaios tecnológicos de resistência à compressão, carbonatação e absorção de água. A partir dos resultados, dentro dos limites deste trabalho, pode-se afirmar que é uma possibilidade e sugere-se que a substituição parcial de areia natural por pó da concha de marisco na produção de concretos pode ser realizada em um percentual de 20%.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1705877 - RICARDO PEIXOTO SUASSUNA DUTRA
Externo à Instituição - RAFAEL ALEXANDRE RAIMUNDO
Externo à Instituição - THIAGO DA SILVA ALMEIDA