PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NEUROCIÊNCIA COGNITIVA E COMPORTAMENTO (PPGNEC)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: THAÍSA DIAS DE CARVALHO COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THAÍSA DIAS DE CARVALHO COSTA
DATA: 15/09/2021
HORA: 08:30
LOCAL: via Google Meet
TÍTULO: “Eletroencefalograma como marcador na Doença de Parkinson”
PALAVRAS-CHAVES: Doença de Parkinson; eletroencefalografia; biomarcadores.
PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO: A Doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurodegenerativo e progressivo caracterizado por uma sintomatologia motora e não motora. Essa doença está cada vez mais prevalente em idades mais avançadas e, portanto, o estudo de biomarcadores sensíveis favorece o manejo clínico e terapêutico da DP. Para isso, o eletroencefalograma (EEG) pode ser utilizado para avaliar a atividade elétrica cerebral, e ainda uma análise do EEG multicanal, pode fornecer informações diferenciadas da eletrofisiologia provavelmente alterada na DP. O objetivo geral do presente estudo foi investigar se o EEG pode ser utilizado como marcador na DP. Foram desenvolvidos dois artigos, o primeiro consistiu em uma revisão de escopo da literatura para identificar a natureza e extensão das evidências sobre os efeitos das técnicas de estimulação cerebral não-invasiva (NIBS) na atividade cortical medida por EEG em pacientes com DP, e o segundo corresponde a um estudo observacional com o objetivo de identificar possíveis biomarcadores por meio da análise de microestados do EEG e seus correlatos clínicos na DP. A revisão de escopo relevou que as NIBS podem promover efeitos no EEG em pacientes com DP, acompanhados de melhora clínica em alguns estudos. O estudo observacional foi desenvolvido com um grupo DP com 10 pacientes e um grupo controle com 10 indivíduos saudáveis e foram observadas alterações no microestado C, além de maiores potências espectrais da frequência de teta e delta no grupo DP comparado ao controle, e tendências de correlações dos achados do EEG com aspectos clínicos do paciente. Portanto, apesar das limitações dos artigos desenvolvidos como a escassez e heterogeneidade dos estudos no primeiro artigo e pequena amostra e controles com menores idades comparadas aos pacientes no segundo artigo, sugere-se que o monitoramento dos dados eletroencefalográficos em paralelo ao tratamento e progressão da DP pode ser utilizado na prática clínica. Espera-se que esses achados sejam encorajadores para a continuidade das investigações.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3054906 - SUELLEN MARY MARINHO DOS SANTOS ANDRADE
Interno - 1679256 - MARINE RAQUEL DINIZ DA ROSA
Externo ao Programa - 1228470 - MARIA DO SOCORRO BRASILEIRO SANTOS
Externo à Instituição - SUHAILA MAHMOUD SMAILI SANTOS