PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NEUROCIÊNCIA COGNITIVA E COMPORTAMENTO (PPGNEC)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: CYNTIA DIOGENES FERREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CYNTIA DIOGENES FERREIRA
DATA: 27/04/2015
HORA: 14:30
LOCAL: sala de reuniões do CCHLA.
TÍTULO: Avaliação da memória de longo prazo em idosos nas condições háptica e visual.
PALAVRAS-CHAVES: Memória de longo prazo, memória háptica, memória visual, envelhecimento, recordação, reconhecimento.
PÁGINAS: 86
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Fisiológica
ESPECIALIDADE: Psicobiologia
RESUMO: As classificações utilizadas para os estudos da memória podem variar em relação a natureza da codificação dos estímulos, quanto ao tempo em que as informações permanecem armazenadas para posterior evocação e quanto a forma de aprendizado envolvida. Dessa forma, os estudos que avaliam a memória codificada através manipulação ativa dos objetos, a memória háptica, são escassos, em especial a avaliação das taxas de esquecimento a longo prazo. No processo de envelhecimento saudável os subsistemas da memória apresentam declínio significativo diferenciado em seus componentes. Diante disso, a presente pesquisa teve por objetivo avaliar as taxas de esquecimento de objetos reais e familiares processadas na modalidade háptica e visual em dois intervalos de tempo para memórias de recordação e reconhecimento em uma amostra de 104 idosos, de ambos os sexos, sem comprometimento cognitivo. Para isso, foi utilizada uma caixa de madeira e uma plataforma giratória para a apresentação dos estímulos hápticos e visuais, respectivamente. O procedimento consistiu em duas fases, uma fase de estudo (apresentação dos estímulos) e outra de teste (tarefas de recordação ou reconhecimento), realizada após os intervalos de 1 hora ou 1 dia. O teste para amostras independentes Mann-Whitney mostrou diferenças significativas na tarefa de recordação apenas no intervalo de 1 dia, com uma superioridade na recordação visual das informações (U=55,50, p=0,029, r=1,0). E na avaliação da acurácia do reconhecimento revelou que apenas no intervalo de 1 dia houve diferenças significativas, no entanto, com superioridade para a condição háptica (U=55,50, p=0,029, r=1,0). Em resumo, os resultados mostram que para as diferentes tarefas de avaliação da memória a condição influencia nas taxas de esquecimento ao longo do tempo. No entanto, os idosos apresentaram sempre uma acurácia na recuperação das informações acima de 60% em ambas as tarefas, sugerindo que a evocação para intervalos de tempo mais longos avaliados em diferentes condições da memória fornecem uma elucidação de como as taxas de esquecimento podem variar no envelhecimento.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1199131 - FABIOLA DA SILVA ALBUQUERQUE
Externo à Instituição - JONAS JARDIM DE PAULA
Presidente - 1657913 - NELSON TORRO ALVES