PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA SOCIAL (PPGPS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: RICARDO NEVES COUTO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RICARDO NEVES COUTO
DATA: 11/11/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala Multimídia
TÍTULO: FORÇAS DE CARÁTER E SUA RELAÇÃO COM VARIÁVEIS INDIVIDUAIS E SOCIAIS
PALAVRAS-CHAVES: Forças de caráter; Personalidade; Valores Humanos; Crescimento pós-traumático.
PÁGINAS: 133
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Social
RESUMO: Esta tese tem como objetivo geral verificar o padrão de relação linear das forças de caráter com os traços de personalidade, valores humanos e crescimento pós-traumático em situações de luto no Nordeste brasileiro. Para alcançar esse objetivo, esta tese é composta por quatro artigos. O primeiro objetiva verificar a prevalência das forças de caráter nos nordestinos, especificamente, reunir novas evidências psicométricas da Escala de Forças de Caráter (EFC). Contou-se com uma amostra de 383 pessoas (Midade = 27,81; DP = 10,83) oriunda em sua maioria da Paraíba (24,3%), do sexo feminino (65,4%) e solteira (73,1%), que responderam a EFC e questões demográficas. Uma Análise Fatorial Exploratória indicou a unidimensionalidade da escala, as 24 forças saturando no fator com valor próprio igual a 9,69, explicando 43% da variância e cargas fatoriais de 0,41 (perdão) até 0,72 (vitalidade). O alfa de Cronbach = 0,94 e ômega de McDonald = 0,95 indicam precisão satisfatória. Ademais, estatísticas descritivas foram realizadas identificando as forças mais prevalentes no Nordeste, respectivamente: gratidão, bondade, curiosidade, imparcialidade, amor ao aprendizado e esperança. O segundo artigo, busca verificar em que medida os traços de personalidade explicam as forças de caráter, controlando o efeito da idade e do sexo. Participaram 251 pessoas residentes no Nordeste brasileiro (Midade = 18,51, DP = 9,03), 66,9% mulheres, respondendo um livreto contendo a EFC, Inventário dos Cinco Grandes Fatores (ICGF) e questões demográficas. A partir de correlações, seguidas de regressões múltiplas hierárquicas, verificou-se que idade e sexo foram importantes para explicar algumas forças. Controlando o efeito dessas variáveis demográficas, observou-se que os traços de personalidade amabilidade, conscienciosidade, extroversão e abertura à experiencia explicaram diretamente as forças, ao contrário do traço neuroticismo, que o fez de maneira inversa. O terceiro artigo objetiva-se de maneira geral testar um modelo explicativo do CPT em situação de luto, com a contribuição dos traços de personalidade, valores humanos e forças de caráter, especificamente identificar o padrão de relação linear entre as subfunções valorativas e as forças de caráter, além do papel mediador dos valores humanos na relação entre personalidade e forças. Contou-se com duas amostras, a 01 com 243 pessoas (Midade = 27,88, DP = 9,74), 63,4% mulheres responderam a EFC, ICGF, QVB e questões demográficas, a 02 respondeu também o PTGI, a qual totalizou 207 pessoas que passaram por luto Midade = 27,56, DP = 12,24), 74,8% mulheres. Correlações, seguidas de regressões e modelos de mediação demonstraram a contribuição dos traços extroversão, amabilidade, subfunção normativa e das forças na explicação do crescimento pós-traumático. Dessa forma, discute-se a importância de contar com variáveis de cunho social na promoção de vivências positivas e superação de adversidades e de maneira geral com um quadro de pontos fortes para proporcionar mecanismos de uma vida satisfatória.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2483066 - PATRICIA NUNES DA FONSECA
Interno - 6338234 - VALDINEY VELOSO GOUVEIA
Externo ao Programa - 1973400 - VIVIANY SILVA ARAUJO PESSOA
Externo à Instituição - EMERSON DIOGENES DE MEDEIROS
Externo à Instituição - PALOMA CAVALCANTE BEZERRA DE MEDEIROS