PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA SOCIAL (PPGPS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: DÉBORA CRISTINA NASCIMENTO DE LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DÉBORA CRISTINA NASCIMENTO DE LIMA
DATA: 24/03/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: MÚSICA E MISOGINIA: OS IMPACTOS DE CURTO PRAZO NAS ATITUDES FRENTE À MULHER E NA AGRESSÃO
PALAVRAS-CHAVES: Letras de Música; misoginia; mulher; atitudes; escala.
PÁGINAS: 101
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Social
ESPECIALIDADE: Processos Grupais e de Comunicação
RESUMO: A indústria musical, com estratégias cada vez mais sofisticadas, vem crescendo exponencialmente ano após ano, repassando os mais diversos tipos de mensagens nas letras das músicas. Composta por “elementos simbólicos”, as músicas podem ajudar a romper paradigmas ou auxiliar na manutenção das violências e desigualdades. No entanto, sabemos pouco sobre os efeitos de músicas misóginas nas atitudes frente às mulheres e na agressão. Assim, a presente dissertação teve como objetivo superar essa lacuna teórica investigando os efeitos de músicas misóginas em atitudes frente às mulheres e na agressão. Para tanto foram realizados quatro estudos. O Estudo 1 se tratou revisão bibliográfica, a fim de alcançar uma visão panorâmica dos estudos com letras de música. Os resultados mostraram que os efeitos negativos das músicas são os mais estudados. O Estudo 2 teve como objetivo adaptar e validar a Escala de Atitudes frente a Mulher (AFM). Através das análises fatorial exploratória (N = 224, M idade = 32,46; DP = 10,87) e confirmatória (N = 254, M idade = 30,2; DP = 10,99). Os resultados apontaram para uma escala unifatorial e com consistência interna satisfatória. O Estudo 3 (N = 261, M idade = 29, 14; DP = 10,14), procurou investigar as relações das atitudes frente às mulheres com o sexismo ambivalente, agressividade e personalidade. Os resultados revelaram correlações negativas e significativas entre a AFM e sexismo benevolente (r = -0,46), hostil (r = -0,52) e agressão física (r = -0,10). Por fim, o experimento realizado no Estudo 4 (N = 147, M idade =29,4; DP=9,86) mostrou efeitos da música misógina na agressão, porém não nas atitudes frente às mulheres. Esses resultados confirmam parcialmente as hipóteses levantadas e vão de encontro com outras pesquisas. Por fim, a hipótese teórica do Modelo Geral da Agressão de que a exposição a mídia violenta pode influenciar na agressão foi corroborada.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2014467 - CARLOS EDUARDO PIMENTEL
Interno - 2204608 - CICERO ROBERTO PEREIRA
Externo ao Programa - 008.681.253-00 - TAILSON EVANGELISTA MARIANO - UFPB