PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA, EM NÍVEL DE MESTRADO ACADÊMICO (PPGSC)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: ERIKA MAYRA DE ALMEIDA BARRETO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ERIKA MAYRA DE ALMEIDA BARRETO
DATA: 14/09/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do ERIP
TÍTULO: DURAÇÃO DO SONO, EXCESSO DE PESO E O CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS EM ADOLESCENTES: ESTUDO LONGITUDINAL
PALAVRAS-CHAVES: Adolescente, hábitos do sono, índice de massa corporal, alimentos ultraprocessados.
PÁGINAS: 70
RESUMO: Objetivo: analisar prospectivamente a relação entre duração do sono, excesso de peso e o consumo de alimentos ultraprocessados em adolescentes escolares. Métodos: Estudo longitudinal, realizado entre 2014 e 2017, com adolescentes de 10 a 14 anos. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista face a face, com aplicação de questionário, de forma individual. As variáveis selecionadas foram fatores sociodemográficos, turno de aula, duração do sono, comportamento sedentário, peso, altura, IMC/idade, consumo alimentar, nível de atividade física. Para testar a prospectivamente a relação entre duração do sono, IMC e consumo de alimentos ultraprocessados o banco foi avaliado em painel, não balanceado, estratificado por sexo, utilizando-se a regressão quantílica para testar a associação entre as variáveis. Resultados: os valores de IMC/idade mudaram pouco entre os sexos, nos anos de 2015 (meninos 20,1 kg/m² e meninas 20,5 kg/m²) e 2017 (meninos 20,4 kg/m² e meninas 21,5 kg/m²). As meninas apresentaram maior percentual de sobrepeso e obesidade nos últimos dois anos (2016 30,7% e 2017 27,5%) e redução da prática de atividade física em minutos por dia ao longo dos anos, iniciando com 67 min/dia no ano de 2014 e finalizando com 41 min/dia em 2017. Ao observar o tempo de sono, IMC e comportamento sedentário no percentil 50 o sexo feminino mostrou um aumento de 0,7 kg/m² (P 0,003) para cada hora de sono perdida e o sexo masculino no percentil 25 0,9 kg/m² (P 0,003). Modelo 3 as meninas e meninos no percentil 25, aumentaram 0,8 kg/m² e 0,9 kg/m² respectivamente com valor de P 0,003 para ambos os sexos. No modelo 4, ao inserir a idade, os meninos no percentil 25 obteve aumento de 0,7 kg/m² para cada hora de sono perdida. No tempo de sono e percentual de energia dos ultraprocessados, no modelo 2,3 e 4 destacou-se o percentil 90 do sexo masculino com maior valor no consumo de ultraprocessados para cada hora de sono perdida 0,7% (P 0,265), 0,7 % (P 0,268), 0,7% (P 0,307) respectivamente. Conclusão: A média de sono dos adolescentes apesar de diminuir ao longo dos anos, permaneceu dentro do recomendado para a faixa etária, de tal maneira que o tempo de sono não influenciou no aumento do IMC para os grupos com estado nutricional acima do indicado para a idade. Porém o sono influenciou no aumento do consumo de alimentos ultraprocessados pelos meninos com obesidade.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1543299 - FLAVIA EMILIA LEITE DE LIMA FERREIRA
Externo ao Programa - 1454201 - RODRIGO PINHEIRO DE TOLEDO VIANNA
Externo à Instituição - ADÉLIA DA COSTA PEREIRA DE ARRUDA NETA