PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA (PPGFIS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: JÚLIA LACET SILVA FERREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JÚLIA LACET SILVA FERREIRA
DATA: 04/11/2021
HORA: 15:00
LOCAL: Ambiente virtual Google Meet
TÍTULO: PERCEPÇÃO DOLOROSA E TEMPERATURA CUTÂNEA DE INDIVÍDUOS ATENDIDOS COM FOTOTERAPIA: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO CONTROLADO
PALAVRAS-CHAVES: Dor crônica. Dor cervical. Terapia com Luz de Baixa Intensidade. Terapia por Infravermelho.
PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO: Introdução: A dor cervical é um problema de saúde de elevada prevalência mundial e existem vários recursos físicos que tem por objetivo promover a analgesia, incluindo a terapia por luz, como a terapia por laser de baixa intensidade e a terapia por infravermelho. Embora estes recursos sejam amplamente utilizados na prática fisioterapêutica, são escassos os estudos de superioridade que comparem seus efeitos. Objetivo: Comparar os efeitos agudos do laser de baixa potência de 808nm e da radiação infravermelha na intensidade da dor, na dor induzida por pressão e na temperatura cutânea da região do músculo trapézio em voluntários com dor subaguda e crônica. Métodos: Foi realizado um ensaio clínico de superioridade, paralelo com três braços, aleatorizado, controlado por sham e com cegamento do avaliador e do estatístico. Avaliou-se a intensidade dolorosa por meio da Escala Visual Analógica; a dor induzida por pressão com um dinamômetro de pressão; e a temperatura cutânea da região do trapézio, por meio da termografia por infravermelho, de 91 sujeitos antes (T0), imediatamente após (T1), 10 minutos (T2), 20 minutos (T3) e 48 horas (T4) após a realização de uma sessão de tratamento com fototerapia. Os sujeitos foram alocados aleatoriamente, em três grupos: 1) Laserterapia (GLAS), com aplicação de laser de forma pontual (808nm, 0.5J/cm², potência de saída de 10mW); 2); Infravermelho (GINFRA), com aplicação realizada a uma distância de 30 cm e um ângulo de incidência de 90º da região do trapézio, por 30 minutos; e 3) Sham (GSHAM), onde foi simulada uma aplicação pontual com Laser. Foi realizada uma análise de modelos lineares mistos, usando termos de interação de grupo, tempo e de grupo-versus-tempo, considerando-se uma matriz de covariância automática de primeira ordem. Todas as análises foram realizadas por meio do Software SPSS, versão 21.0. Resultados: Observou-se uma redução significativa da intensidade da dor intragrupos em todos os tempos de avaliação (P<0,05) sendo a maior redução no GINF após 20 min de intervenção com redução de 2,38, entretanto, não houve diferenças significativas intergrupos em relação a este desfecho. No que diz respeito à intensidade da dor por pressão não houve alterações estatisticamente significativas entre os tempos de avaliação e entre os grupos (P>0,05). Por fim, quanto à temperatura cutânea, houve um aumento significativo apenas para o GINF imediatamente após a intervenção com uma alteração média de -2,35oC, sendo que este grupo se manteve com maior temperatura que o GSHAM até 10 minutos após a intervenção. Conclusão: A aplicação única das terapias a laser de baixa potência e infravermelho não se mostrou mais eficaz a curto prazo que o laser-sham no tratamento da dor cervical subaguda e crônica, nem promoveu alterações significativas na temperatura cutânea da região do trapézio.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DIEGO DE SOUSA DANTAS
Presidente - 2425533 - PALLOMA RODRIGUES DE ANDRADE
Interno - 1361307 - VALÉRIA MAYALY ALVES DE OLIVEIRA