PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA (PPGFIS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: LAIZE GABRIELE DE CASTRO SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAIZE GABRIELE DE CASTRO SILVA
DATA: 29/08/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: Associação da fragilidade com diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica
PALAVRAS-CHAVES: Envelhecimento, fragilidade, doença crônica, hipertensão, diabetes mellitus, saúde do idoso.
PÁGINAS: 101
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO: Introdução: A fragilidade, diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica são condições frequentes na população idosa e cada vez mais reconhecidos como problemas de saúde pública, no entanto essa associação ainda é pouco explorado na população brasileira. Objetivo: Analisar a relação entre itens do fenótipo de fragilidade de Fried com Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial Sistêmica. Metodologia: Foram utilizados os dados obtidos pela REDE FIBRA (Rede de Estudos sobre Fragilidade em Idosos Brasileiros), que consiste em um estudo epidemiológico de corte transversal, multicêntrico e multidisciplinar. Foi realizado com idosos com 65 anos ou mais, moradores de 8 cidades de diferentes regiões do país. Foram avaliados características sociodemográficas, doenças crônicas (Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial Sistêmica) e os componentes da fragilidade física. Para análise de dados foi empregada a estatística descritiva, seguida um modelo de Regressão de Poisson e modelo de Regressão logística. Resultados: A amostra total foi composta por 3390 idosos e 2365 idosos apresentaram pelo menos 1 item positivo. A prevalência da fragilidade foi de 16,4% e de pré –frágeis foi de 53,4%. A redução no nível de atividade física foi o item mais prevalente na amostra (57,3%). Os idosos com diagnósticos diabetes e aqueles com ambas as comorbidades (diabetes e hipertensão) obtiveram maiores prevalências de um maior número de itens positivos no Fenótipo de Fried. Conforme o modelo de regressão logística os idosos com diagnóstico de diabetes apresentaram maior chance (OR = 2,34) de obter o critério de perda de peso positivo e os idosos hipertensos apresentaram maiores chances (OR= 1,62) de ter o critério de fadiga positivo comparado aqueles sem nenhum diagnóstico. Para a redução de preensão palmar aqueles com ambas as doenças possuíram menos chances de obter o critério positivo. Em relação à redução do nível de atividade física e à lentidão na marcha, não foi observada nenhuma associação com as doenças avaliadas. Conclusões: É importante a avaliação e identificação da fragilidade no cuidado de rotina dos pacientes com diabetes e hipertensão, além disso medidas de ação específicas podem ser incorporadas nos diferentes níveis de atenção à saúde para o manejo da fragilidade.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DANIELE SIRINEU PEREIRA
Presidente - 1433915 - GERALDO EDUARDO GUEDES DE BRITO
Externo à Instituição - NÚBIA MARIA FREIRE VIEIRA LIMA
Interno - 3054906 - SUELLEN MARY MARINHO DOS SANTOS ANDRADE