PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO (CE - PPGE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: MERY CRISTIANE BATISTA PACHECO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MERY CRISTIANE BATISTA PACHECO
DATA: 29/04/2024
HORA: 09:30
LOCAL: https://meet.google.com/nme-uytq-zqu
TÍTULO: O LIDAR DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA COM O TEMA DA EDUCAÇÃO SEXUAL EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE ENSINO MÉDIO NO MUNICÍPIO DE MACAPÁ-AP
PALAVRAS-CHAVES: Educação Sexual. Ensino Médio. Formação Docente. Sexualidade. Docente de Matemática.
PÁGINAS: 146
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO: Discutir a Educação Sexual (ES) nas escolas tem sido um desafio. Embora este seja um conteúdo que precise ser trabalhado como um tema transversal em toda a Educação Básica, ele ainda é muito questionado e foi praticamente suprimido da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Além disso, alguns professores, principalmente aqueles ligados à matemática, eximem-se de abordá-lo. Diante deste contexto, delimitou-se, como objetivo geral desta pesquisa, analisar como os professores de matemática de uma escola pública de Ensino Médio de Macapá, no Amapá, lidam com a ES na condição de um tema transversal. Os objetivos específicos são: a. Identificar se a ES foi discutida na formação inicial e/ou continuada dos docentes; b. Conhecer as dificuldades que professores de matemática têm para abordar o assunto em suas aulas; c. Analisar o modo como conceitos ligados à ES foram trabalhados na formação inicial e/ou continuada. Como colaboradores desta pesquisa, foram selecionados quatro professores do componente curricular de matemática. Trata-se de uma pesquisa baseada na abordagem qualitativa e de campo, constituindo assim uma natureza prática, de acordo com Flick (2009), Minayo (2004; 2007), Chizzotti (2010) e Fazenda (2010). Para o estudo dos dados, será utilizada a Análise do Conteúdo (AC), de Franco (2005). Como principais aportes teóricos, esta pesquisa dialoga com Cunha e Xavier (2009), Candau e Moreira (2003) e Marcelo (2017), além de também referir-se às legislações que balizam o Ensino Médio no Brasil. Já no que diz respeito à formação de professores, as principais referências aqui utilizadas são André (2016), Pimenta (1992, 2002), Libâneo (2006, 2010) e Freire (1987). No que tange à especificidade da formação docente em matemática, buscou-se o diálogo com D’Ambrósio (1996), Cyrino (2004), Cavalcante (2013) e também com os marcos legais que versam sobre a formação inicial e continuada de professores. Em relação à ES, constituem o aporte teórico Nunes (1987), Guimarães (1995), Ribeiro (1990), Werebe (1981) e Figueiró (2020). Os resultados obtidos evidenciam que os docentes de matemática não tiveram aulas de Educação Sexual nas formações inicial e continuada. Dos quatro docentes entrevistados, apenas um deles afirmou a possibilidade de trabalhar Educação Sexual nas aulas de matemática. Três educadores consideraram a Educação Sexual como competência da instituição escolar e dois docentes se consideraram preparados para lidar com a ES de forma transversal no currículo de matemática. Estes dados possibilitam afirmar a importância da ES ser trabalhada nos cursos de formação inicial e continuada dos professores de matemática, bem como nas aulas destes.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2459627 - EDUARDO JORGE LOPES DA SILVA
Interno - 1152512 - JOSE LEONARDO ROLIM DE LIMA SEVERO
Externo à Instituição - FRANCIELE CLARA PELOSO