PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS (PPGL)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Notícias


Banca de DEFESA: FRANCIELLY ALVES PESSOA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCIELLY ALVES PESSOA
DATA: 27/08/2021
HORA: 10:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: MULHERES EM DESLOCAMENTO: O ESPAÇO TRANSCULTURAL EM AZUL-CORVO, DE ADRIANA LISBOA, E ALGUM LUGAR, DE PALOMA VIDAL
PALAVRAS-CHAVES: Espaço. Trânsitos culturais. Transculturalidade, Azul-Corvo. Algum lugar.
PÁGINAS: 140
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO: O presente trabalho tem por objetivo analisar a presença da categoria espaço como marca textual nos romances Azul Corvo (2014) e Algum Lugar (2009) de Adriana Lisboa e Paloma Vidal, respectivamente. Entendemos a literatura produzida por essas autoras como representações de discursos de uma poética da diversidade no contexto dos deslocamentos contemporâneos. Assim, abordamos brevemente o contexto dos movimentos da globalização e as modificações quanto à ideia de sujeito da contemporaneidade. Os deslocamentos das protagonistas femininas de ambas as tramas incidem sobre a forma como elas se percebem nos diferentes espaços que passam a ocupar ao se movimentarem de um lugar a outro, de um país a outro, de uma cultura à outra. À medida que adentramos a leitura dos textos, buscamos problematizar, pela conjuntura que lhes configura, o espaço em que ocorrem as vivências das personagens femininas, não apenas como o meio físico em que ocorrem suas trajetórias, mas como processo e efeito subjetivo da construção das identidades num contexto marcado pelos trânsitos culturais. A partir das colaborações teóricas de Brandão (2013) e Massey (2004, 2008 e 2020) problematizamos a definição de espaço para pensar em sua relação com o texto literário, com a produção escrita de mulheres no Brasil e, finalmente, analisar a construção literária da categoria nos romances em estudo como reflexo dos sujeitos que narram seus trânsitos por entre Américas. Enfocamos ainda a perspectiva de Butler (2017) e Ricouer (2014) para pensar sobre a possibilidade de os sujeitos fazerem um relato de si, uma vez que as narrativas em estudo são construídas principalmente a partir da primeira pessoa do discurso. Entendemos que a narrativa em primeira pessoa se configura como modo de representar a condição do eu fraturado em que se encontram as protagonistas. Por fim, abordamos a ideia de cultura (KEESING, 2014; EAGLETON, 2011) para pensarmos esse conceito em relação às fronteiras culturais que atravessam a constituição de ambos os romances e suas protagonistas como sujeitos da fratura do contemporâneo, mas que buscam no deslocamento ressignificar suas vidas como experiência da fragmentação e da transculturalidade (DAGNINO, 2012).
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1347382 - ANA CRISTINA MARINHO LUCIO
Externo à Instituição - KARINE DA ROCHA OLIVEIRA
Presidente - 2782210 - MARIA DO ROSARIO SILVA LEITE
Externo ao Programa - 1056140 - RINAH DE ARAUJO SOUTO
Externo à Instituição - TASSIA TAVARES DE OLIVEIRA