PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS (PPGL)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Notícias


Banca de DEFESA: MARIA GOMES DE MEDEIROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA GOMES DE MEDEIROS
DATA: 25/02/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: JUREMA E UMBANDA NAS VOZES DE MÃE RITA PRETA E MÃE MARINALVA: narrativas do pioneirismo feminino nos cultos afro-indígenas da Paraíba
PALAVRAS-CHAVES: Poéticas orais. Jurema Sagrada. Umbanda. Paraíba
PÁGINAS: 121
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO: O presente trabalho envolve pesquisas sobre narrativas orais (depoimentos, histórias de vida) e relatos autobiográficos de Mãe Rita Preta e Mãe Marinalva, antigas juremeiras/umbandistas das cidades de João Pessoa e de Santa Rita. No que diz respeito às memórias de Mãe Rita Preta, nos debruçaremos sobre o trabalho etnográfico empreendido por Valdir Lima, presente no livro Cultos afro-paraibanos: Jurema, Umbanda e Candomblé (2020), fruto de sua dissertação de mestrado em ciências das religiões. Também contaremos com a análise do documentário Santa Rita Preta (2007), organizado pela ONG Encumbe, com direção de Cleyton Ferrer e trabalho de pesquisa de Valdir Lima. As memórias de Mãe Marinalva foram analisadas a partir do livro Umbanda: missão do bem: minha história, minha vida (2013), narrado por Mãe Marinalva e transcrito e organizado pelo professor Giovanni Boaes. Interessa-nos entender, a partir da experiência dessas mulheres, que foram precursoras do culto de Umbanda e Jurema no estado da Paraíba e também sujeitos políticos imprescindíveis para a luta pela liberação dos cultos afros na década de sessenta, como as narrativas coletivas de terreiros de Jurema e Umbanda (re)constroem a memória mítica (SODRÉ, 2018) de populações em contextos de diáspora afro-indígena. Foram utilizados os conceitos de tempo espiralar (MARTINS, 2002), para compreender essas narrativas, conforme os imperativos éticos e políticos firmados no cruzo de temporalidades próprias de vozes em diáspora. Utilizamos, ainda, conceitos dos estudos culturais, feministas e decoloniais, autores e autoras que se debruçaram sobre temas como “colonialidade” e “decolonialidade”, “diáspora”, “epistemicídio”, “justiça social e cognitiva” (GONZALEZ, 2008; COLLINS, 2019; FANON, 1968; QUIJANO, 2005; SOUSA SANTOS, 2019).
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1347382 - ANA CRISTINA MARINHO LUCIO
Interno - 2301171 - LUCIANA ELEONORA DE FREITAS CALADO DEPLAGNE
Externo ao Programa - 1056140 - RINAH DE ARAUJO SOUTO