PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS (PPGL)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: BEATRIZ BEZERRA BATISTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BEATRIZ BEZERRA BATISTA
DATA: 30/08/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: VIDRAÇAS QUEBRADAS, FALAS ANUNCIADAS”: AFETO, VIOLÊNCIA E INSURGÊNCIA NEGRA FEMININA NA PRODUÇÃO CONTISTA DE MIRIAM ALVES
PALAVRAS-CHAVES: Feminismos; Literatura Negra-Brasileira de autoria feminina; Miriam Alves; Violência; Juntar Pedaços; Mulher Mat(r)iz.
PÁGINAS: 71
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO: Com o propósito de emergir as experiências de mulheres ausentes das pautas do feminismo ocidental, os outros feminismos, formado por mulheres negras, indígenas, caribenhas, decoloniais, lésbicas, bissexuais, entre outras, levantaram o debate em torno das especificidades do ser-mulher, examinando as intersecções dos marcadores sociais e as opressões as quais são submetidas. Concomitante a isto, as escritoras da Literatura Negra-Brasileira construíam seus espaços, reivindicando uma episteme negra e protagonizando seus discursos. Elas vislumbraram na literatura um lugar possível não apenas para denunciar as opressões vividas pela mulher negra, como também para apontar as resistências que são travadas ao longo da história e expressar a beleza que há em sua cultura. Como corpus desta pesquisa, foram escolhidos quatro contos da escritora Miriam Alves: “Alice está morta” e “Olhos verdes de Esmeralda”, presentes no livro Mulher Matr(r)iz (2011) e outros dois nomeados “Não se matam cachorros” e “Acidente” publicados no seu mais recente livro, o Juntar Pedaços (2021), que demonstram os novos percursos estéticos e ideológicos da autora neste espaço tempo. A partir desses textos, discutiu-se questões de resistências e transgressões, racismo, violência física e psicológica contra a mulher, feminicídio, lesbofobia, heterossexualidade compulsória, masculinidade heteroaprisionada, estupro corretivo e estupro marital, assédio, hipersexualização da mulher negra, entre outras formas de violência. Para tanto, considerou-se necessária uma pesquisa que estivesse apoiada em vários campos de conhecimento como literatura, filosofia, sociologia, antropologia, psicologia. Vozes como as de Sueli Carneiro (2003; 2011), Lélia Gonzalez (1984; 2020), Beatriz Nascimento (2021), Heleieth Saffioti (1999, 2001), bell hooks (2015; 2019), Angela Davis (2016), Audre Lorde (2015), Adrienne Rich (2010), Françoise Vergès (2020; 2021), Franciane Silva (2018), Cristian Souza de Sales (2015), Luiz Silva (Cuti) (2010), entre outras, ecoaram e possibilitaram a construção desta pesquisa.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA XIMENES GOMES DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - CRISTIAN SOUZA DE SALES
Presidente - 3121212 - FRANCIANE CONCEICAO DA SILVA