PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS (PPGL)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: MARIA BETANIA PEIXOTO MONTEIRO DA ROCHA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA BETANIA PEIXOTO MONTEIRO DA ROCHA
DATA: 24/05/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: EFEITO ESTÉTICO, SEDUÇÃO E TRADUÇÃO EM LEILA
PALAVRAS-CHAVES: Teoria do Efeito Estético (Tee). Teoria da Sedução Generalizada (Tsg). Mapeamento da Experiência Estética (Mapee). Leitura Literária. Livro Ilustrado.
PÁGINAS: 130
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO: A obra literária não é um objeto físico que possa ser manipulado, não para a teoria do efeito estético, proposta por Wolfgang Iser (1996, 1999a). No escopo dessa teoria, a obra consiste em uma realização virtual, da qual fazem parte o/a leitor/a – implicado/a no ato de leitura – e o texto literário. Guiado pelas estratégias da estrutura textual, o/a leitor/a sente os efeitos estéticos da obra, e imerge em um processo de constituição de sentidos. No entanto, além da estrutura do texto, há também a conformação psíquica do/a leitor/a – não prevista pela teoria do efeito estético –, que opera, no sentido laplancheano do termo, na tradução de mensagens enigmáticas provenientes da situação antropológica fundamental, pensada numa dimensão sexual e comunicacional, a qual reverbera no ato de leitura. Diante das estratégias do texto e do psiquismo do/a leitor/a, como se dá a produção de sentido e de significado de uma narrativa ficcional ilustrada, perpassada pelo tema do abuso sexual? O questionamento levou ao Mapeamento da Experiência Estética e ao mapeamento psíquico de uma leitora real – a autora da pesquisa –, com vistas a contribuir com a crítica literária e para o ensino de literatura. Além disso, buscou-se: a) apresentar um estudo metateórico entre a teoria do efeito estético (TEE) e a teoria da sedução generalizada (TSG); b) mapear a leitura do livro Leila com base nas TEE e TSG; c) analisar os efeitos estéticos aparentemente não ancorados pelo texto ficcional; d) identificar a função assumida pelas imagens durante a leitura de Leila; e e) discorrer sobre a interferência das experiências pessoais no processo de tradução do corpus, num exercício autotradutivo (LAPLANCHE, 1989). A metodologia de realização do trabalho foi estruturada por três abordagens: descritiva, explicativa e autobiográfica. Um dos resultados alcançadas revela que, durante a realização da obra, inicia-se um processo comunicativo entre as alteridades do texto e do/a leitor/a, dando a possibilidade de tradução e de retradução dos enigmas originários.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1125674 - CARMEN SEVILLA GONCALVES DOS SANTOS
Interno - 2343431 - FABIANA FERREIRA DA COSTA
Externo à Instituição - FABIO ROBERTO RODRIGUES BELO
Externo à Instituição - JOAO BATISTA PEREIRA
Interno - 1056140 - RINAH DE ARAUJO SOUTO