PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS (PPGL)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Telefone/Ramal
3216-7335/7335

Notícias


Banca de QUALIFICAÇÃO: WILSON DE CARVALHO SILVA ARAÚJO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WILSON DE CARVALHO SILVA ARAÚJO
DATA: 20/12/2023
HORA: 16:30
LOCAL: Plataforma MEET
TÍTULO: INTERSECCIONALIDADE E AFROFUTURISMO EM QUEM TEME A MORTE, DE NNEDI OKORAFOR
PALAVRAS-CHAVES: História africana, Mulher negra, Sankofa, Quem teme a morte, Nnedi Okorafor.
PÁGINAS: 73
RESUMO: No que diz respeito às literaturas africanas e afro-diaspóricas, uma perspectiva relevante para pensarmos sua produção diz respeito ao resgate do passado ao passo em que se constrói narrativas presentes e futuras. Pois uma vez que o processo colonial da Europa sobre a África em muito contribuiu para um apagamento do que essas populações haviam construído ao longo da História e, ainda, que a escravização desses povos levados violentamente a outros continentes ocorreu aliada a uma opressão de seus próprios costumes em detrimento daqueles dos colonizadores, torna-se necessário resgatar essa herança e o que esses povos construíram antes da colonização quando se pensa nessas narrativas. Essa pesquisa busca realizar uma análise a partir do romance Quem teme a morte, da escritora afro-americana Nnedi Okorafor, a partir dessa ideia de resgate ao passado, associada à perspectiva do movimento afrofuturista, além de uma abordagem a respeito da existência da mulher negra nesse contexto. Busca-se compreender como a protagonista do romance, uma mulher de um grupo racial marginalizado, procura mudar sua realidade em benefícios de pessoas como ela. Utilizamos como base teórica acerca da abordagem histórica da África principalmente Cheikh Anta Diop (1985), Elisa Larkin Nascimento (2008), José Rivair Macedo (2015), Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí (2021) e John Henrik Clarke (2021), acerca da teoria da interseccionalidade Kimberlé Crenshaw (2002), Carla Akotirene (2018), bell hooks (2019), Patrícia Hill Colins e Sirma Bilge (2020) e Lélia Gonzalez (2020), e acerca do afrofuturismo Mark Dery (1994), Ytasha L. Womack (2013), Lu Ain-Zaila (2019), Waldson Gomes de Souza (2019) e Fábio Kabral (2020). Percebe-se que no romance a perspectiva de valorizar quem é e o que foi construído por um povo é extremamente relevante quando se procura gerar uma intervenção social positiva em detrimento de grupos historicamente marginalizados.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1347382 - ANA CRISTINA MARINHO LUCIO
Interno - 1350518 - LIANE SCHNEIDER
Externo ao Programa - 2213863 - MARIA ELIZABETH PEREGRINO SOUTO MAIOR MENDES