PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS (PPGL)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: ANA PAULA HERCULANO BARBOSA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA PAULA HERCULANO BARBOSA
DATA: 20/12/2023
HORA: 14:30
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: ESPAÇOS DE AFETO E DESCOLONIALIDADE EM VASTO MAR DE SARGAÇOS, DE JEAN RHYS
PALAVRAS-CHAVES: Vasto mar de sargaços; Jean Rhys; Espaços; Afeto; Decolonialidade; Corpos.
RESUMO: Publicado em 1966 o romance da escritora caribenha Jean Rhys, Vasto mar de sargaços, ambientado na Jamaica colonial, nos apresenta Antoinette e todos os eventos que circundam a sua existência, sendo essa narrativa concebida como representante de um chamado cânone pós-colonial, de acordo com Elaine Savory (2004;2009); Rhys viabiliza a existência de uma personagem que havia sido silenciada e rotulada como louca mais de um século antes em outra produção literária. Nesta narrativa rhysiana temos um fazer cartográfico realizado pela personagem Antonette, enquanto esta circula por algumas localidades caribenhas e demonstra a importância desses espaços para a sua subjetividade. A fim de tratarmos da importância e o impacto dos espaços para a protagonista do romance, recorremos ao conceito de afeto trabalhando com a inseparabilidade desses conceitos, utilizando a terminologia ‘espaços de afeto’, discutida por Sandra Regina Goulart Almeida (2015a;2015b). Para adentrarmos a discussão sobre os afetos, optamos por dialogar com os pressupostos filosóficos de Baruch Spinoza revisados por Gilles Deleuze (2019) e o trabalho que vem sendo realizado com o conceito de afeto por pesquisadoras latinoamericanas como Mariela Solana e Nayla Luz Vacarezza (2020a;2020b). Além da questão das localidades geográficas da narrativa, destacamos a importância de leitura dos corpos de algumas personagens enquanto espaços; nos interessa analisarmos através das lentes da decolonialidade as violências às quais esses corpos são submetidos e a forma como esses sujeitos reagem a ações validadas pelo sistema colonial em que vivem. Para tal, seguiremos o debate sobre essas relações, no romance e para além dele, com Rita Segato (2021;2022), Gloria Anzaldúa (1987), Susana Bornéo Funck (2016) e Ali Lara (2021).
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1347382 - ANA CRISTINA MARINHO LUCIO
Presidente - 1350518 - LIANE SCHNEIDER
Externo ao Programa - 2213863 - MARIA ELIZABETH PEREGRINO SOUTO MAIOR MENDES