PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS (PPGL)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: DUINA MOTA DE FIGUEIREDO PORTO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DUINA MOTA DE FIGUEIREDO PORTO
DATA: 20/12/2023
HORA: 15:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: Não verás ‘Brasil’ nenhum: literatura distópica e direitos humanos através de Ignácio de Loyola Brandão
PALAVRAS-CHAVES: Literatura e Direito. Distopia literária. Direitos humanos. “Não verás país nenhum.”
RESUMO: A pesquisa de mestrado em andamento visa a investigar conexões entre as áreas de literatura e de direito a partir do livro Não verás país nenhum, de Ignácio de Loyola Brandão. O romance se situa em um apocalíptico futuro indefinido, na cidade de São Paulo, degradada por uma crise ambiental e submetida ao “Esquema”, sistema autoritário e violento de poder que oprime a população. Narrado em primeira pessoa por Souza, ex-professor aposentado compulsoriamente e que desperta para a realidade após constatar um inusitado furo em sua mão, o enredo possui vários aspectos das narrativas distópicas, de modo que a distopia emerge como categoria analítica temática do trabalho. O problema da pesquisa consiste em averiguar que elementos caracterizam a obra como uma distopia e como essa categoria se relaciona com os direitos humanos no contexto brasileiro. A hipótese principal é a de que estão presentes no corpus os elementos das distopias que afetam a liberdade (de escolha, locomoção, pensamento, expressão) e violam o direito fundamental à existência digna (dignidade da pessoa humana); tais fatores se estruturam através do espaço que formata o ambiente distópico e o próprio personagem. Assim, propõe-se o diálogo entre ficção e realidade – literatura e direitos humanos – mediante a adoção de uma metodologia de pesquisa bibliográfica e qualitativa. O escopo teórico desta investigação partirá dos conceitos de Cecagno (2015), Mittica (2015) e Trindade (2023) em relação aos liames estabelecidos entre os estudos literários e os de direito; quanto à distopia, serão importantes os conceitos de Baccolini (2003), Clayes (2017) e Moylan (2023). Por fim, as relações de poder e direitos humanos serão pensadas a partir dos estudos de Arendt (2012), Kant (1989) e Piovesan (2004).
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANGELA ARAÚJO DA SILVEIRA ESPINDOLA
Presidente - 1809459 - LUCIANE ALVES SANTOS
Externo ao Programa - 339.300.468-90 - TAUAN FERNANDES TINTI - UNICAMP