PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS (PPGL)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Notícias


Banca de DEFESA: THIAGO DA SILVEIRA CUNHA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THIAGO DA SILVEIRA CUNHA
DATA: 29/02/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma MEET
TÍTULO: Sub-Versões na Urbe: uma cartografia decolonial do graffiti em João Pessoa
PALAVRAS-CHAVES: graffiti; pixação; decolonialidade; cartografia; arte decolonial
PÁGINAS: 190
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO: Esta tese lança uma mirada decolonial para a história do graffiti e da pixação, tendo como objetivo central a realização de cartografias a partir da produção de dois artistas atuantes na Paraíba: Subitus e Cyber. A partir dos olhares de Quijano (2005), Segato (2012), Mignolo (2019), Krenak (2022), Fanon (2020) entre outros, compreendemos que uma das tarefas decoloniais é reconhecer padrões coloniais de poder que perpetuam relações de exploração e violência colonialista. A busca é por uma descentralização da atenção, percebendo - e buscando - novas gnoses e narrativas na construção simbólica da realidade. A cartografia é aprofundada como método - caminho - capaz de abrir o percurso mnemônico percorrido pelas lembranças de Cyber, no centro da cidade, conectando espaços e gerações do movimento cultural e artístico local. Baseados na abordagem de Illares (2018) e Mignolo (2019) acerca da produção do artista guatemalteco, e nas reflexões de bell hooks (2020), pontuamos a arte decolonial como um processo de sanação. Produto da ação de uma consciência fronteiriça que reconheceu as feridas provocadas em seu ente a partir da diferença colonial. Estesia decolonial que busca o enfrentamento dos padrões coloniais de poder, mas sobretudo a reconexão com o território e suas formas de saber e sentir. A noção de amefricanidade (GONZALEZ, 1988) e de violência expressiva (SEGATO, 2012) são acionadas para lançar um novo olhar sobre os principais regimes de memória que compõem o movimento do graffiti. Neste contexto, as expressões artísticas são mobilizadas a fim de criar sentidos e afetos que deslegitimem narrativas colonialistas.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1347382 - ANA CRISTINA MARINHO LUCIO
Externo à Instituição - ANDRÉ MAGRI RIBEIRO DE MELO
Externo ao Programa - 1517961 - JOAO MARTINHO BRAGA DE MENDONCA
Interno - 1281549 - JOSE VERANILDO LOPES DA COSTA JUNIOR
Externo ao Programa - 1722411 - MARCO AURELIO PAZ TELLA