PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DAS RELIGIÕES (PPGCR)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Notícias
Banca de QUALIFICAÇÃO: GLICIO FREIRE DE ANDRADE JUNIOR
Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GLICIO FREIRE DE ANDRADE JUNIOR
DATA: 26/09/2016
HORA: 17:30
LOCAL: Sala de reunião do PPGCR/UFPB
TÍTULO: O IMAGINÁRIO DO AMANHECER: DA RELIGIÃO E DA INSTITUCIONALIDADE NO MOVIMENTO DO VALE DO AMANHECER
PALAVRAS-CHAVES: Imaginário. Vale do Amanhecer. Isotopia da imagem.
PÁGINAS: 52
RESUMO: O presente trabalho tem por objetivo realizar uma análise histórico-imagética, de cunho fenomenológico, do Vale do Amanhecer, ao compreender que o mesmo se caracteriza como uma religião mística-esotérica, em ascensão entre os novos movimentos religiosos surgidos no Brasil nas décadas de 1960 e 1970. A religião do Vale do Amanhecer foi fundada por Neiva Chaves Zelaya Católica Apostólica Romana, após ter tido revelações espirituais, não explicadas por sua crença, passando por Centros Espiritas, criando em seguida a União Espirita Pai Seta Branca e mais tarde propriamente o Vale do Amanhecer. O Vale do Amanhecer agrega elementos das mais variadas religiões, a exemplo do cristianismo, das religiões afro-brasileira, indígenas, religiões da antiguidade como a dos persas e egípcios, além de elementos de tradições pré-colombianas, como Incas, Maias e Astecas. Neste estudo, além de retomarmos o debate sobre a questão dos novos movimentos religiosos, nos debruçaremos especificamente sobre os numerosos símbolos e imagens contidos no Vale do Amanhecer. Acerca desse último, consideramos como objeto de estudo o núcleo do Vale do Amanhecer na cidade de Bayeux PB. Ademais, nos apoiaremos na Teoria Geral do Imaginário TGI proposta por Gilbert Durand, um dos principais estudiosos da teoria. Sem embargo, o Imaginário, conforme destaca Fátima Gutiérrez, é o poder de simbolização inerente e exclusivo da espécie homo sapiens sapiens. Essa ideia de Imaginário aparece na TGI de Durand sob duas vias principais: as estruturas antropológicas do imaginário e a mitocrítica e mitanálise. Entende-se estas vias como sendo um eixo teórico, onde Durand estabelece uma aplicação mecânica para mecanismo imagético do homem schèmes, arquétipos, símbolos e mitos e uma classificação isotópica para as imagens e outro prático, mitocrítica e mitanálise. Estas definições são aprofundadas num segundo momento quando partindo das constituintes simbólicas que constituem e fundamentam o Vale do Amanhecer, tentamos demonstrar uma classificação isotópica de suas imagens.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1548297 - LUSIVAL ANTONIO BARCELLOS
Interno - 338011 - CARLOS ANDRE MACEDO CAVALCANTI
Externo ao Programa - 000.692.784-07 - JOSE MATEUS DO NASCIMENTO - IFRN