PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS (AGROECOLOGIA) (PPGCAG)

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS SOCIAIS E AGRÁRIAS (CCHSA)

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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA JANAINA LIRA VITAL

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA JANAINA LIRA VITAL
DATA: 31/07/2023
HORA: 09:30
LOCAL: Sala do PPGCAG
TÍTULO: ECOLOGIA DA VEGETAÇÃO, ENTOMOLÓGICA E EMISSÃO DE CO2 EDÁFICO ASSOCIADO AO USO E MANEJO DO SOLO
PALAVRAS-CHAVES: Sistemas sustentáveis; Bioindicadores; Respiração edáfica; Decomposição.
PÁGINAS: 31
RESUMO: A emissão de CO2 está ligada a atividade microbiana, decomposição da matéria orgânica do solo, e respiração de raízes, sendo um indicativo para se avaliar sistemas sustentáveis. A atividade microbiana do solo pode ser avaliada por meio de bioindicadores, destacando-se a respiração, a quantidade de CO2 liberada e a decomposição da fitomassa. O objetivo deste estudo foi avaliar a respiração do solo e a decomposição foliar em cinco diferentes condições de solo na Microrregião do Brejo Paraibano. O estudo foi realizado na Área de Floresta (FT), Área infestada de Sporobolus indicus (AI), Sistema Agroflorestal (SAF), Mandala (MD), e Pomar de manga (PM), localizados na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campus III, Bananeiras - PB. Para a quantificação do dióxido de carbono liberado no processo da respiração edáfica foram utilizados recipientes contendo hidróxido de potássio (KOH). Esses recipientes permaneceram no campo durante um período de 12 horas, iniciando-se às 5h00 e finalizando às 17h00. Posteriormente foi realizado a titulação utilizando-se HCl 0,1 N, tendo como indicador a fenolftaleína e o alaranjado de metila a 1%. Já a avaliação da decomposição foliar foi feita com a espécie Mimosa caesalpiniifolia que foi colocada em litterbags ou bolsa de folheto. A matéria fresca retirada do ambiente foi secada em estufa de circulação forçada de ar a 65ºC por 72 horas. Foram dispostas 20 litterbags em cada área, totalizando 100 litterbags. Observou-se que as médias da respiração edáfica nos turnos diurnos e noturnos apresentaram diferenças estatísticas, sendo o período noturno o que se encontra com os maiores valores de CO2 liberado. Dentre as áreas do estudo as que mais se destacaram com maiores liberações de CO2 no período noturno foram o SAF e a FT com valores acima de 130 mg.m-2.h-1. A FT também foi a área com maior constante de decomposição e, consequentemente, um menor tempo de meia vida, em torno de 9 dias, em seguida o SAF apresentando 0.1479 g. g-1dia. Já a MD, o PM e AI apresentaram valores muito baixos e o tempo médio necessário para decompor 50% do material foliar foi estimado entre 11 e 40 dias. Conclui-se que o período noturno é onde encontramos os maiores valores de CO2 liberado e que as variáveis ambientais como a temperatura, umidade do solo e os índices pluviométricos exercem influência sobre os efluxos de CO2, principalmente em áreas antropizadas. Quanto a taxa da decomposição da massa foliar, verificou-se que espécie M. caesalpinifolia possui uma decomposição mais lenta em comparação com outras leguminosas e sua decomposição apresenta diferenças de acordo com os sistemas de uso e manejo do solo.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1821316 - ALEX DA SILVA BARBOSA
Interno - 2441015 - VENIA CAMELO DE SOUZA
Externo à Instituição - JOSE NAILSON BARROS SANTOS