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DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONÔMICO REGIONAL/CTDR-DTS - EAD 15/03/2024 - 21/03/2024 | Visualizar dados do processo seletivo |
A maioria dos agronegócios do Estado, não possuem o conhecimento das “Boas Práticas Fabris”, cujo objetivo é a minimização dos riscos envolvidos em qualquer produção, garantindo a saúde dos profissionais, concomitantemente com produtos de padrão e qualidade. Isso implica não só em um comprometimento das condições mínimas de trabalho, que resultam em uma mera subsistência das necessidades básicas, mas também comprometem as condições ambientais, e a qualidade do produto final.
Muitas vezes, comprometendo, por exemplo, a exportação desses produtos.
Faz-se mister salientar, que muitos desses trabalhadores da zona rural, trabalham sem carteira assinada, sem os Direitos assegurados pelo Ministério do Trabalho, e sem a idade mínima permitida para a assunção de um vínculo empregatício.
Por outro lado, de acordo com o conceito de saúde, no seu mais amplo sentido, da Organização Mundial da Saúde (OMS), como sendo o completo bem estar, que depende do equilíbrio dos fatores internos e externos. Isso ficou muito redundante na vivência da pandemia que ainda se está vivendo.
Assim sendo, a capacitação desse público alvo, para atuar no desenvolvimento econômico e social do Estado da Paraíba, significa no poder de escolher um trabalho mais digno, em uma atividade menos danosa ao meio ambiente, a busca por uma capacitação individual e coletiva, visando uma melhoria contínua, e melhores resultados no produto final. Significa análise de investimentos com lucratividade, porém, com o olhar social, a partir das Políticas Públicas.
O direito ao meio ambiente e a saúde laboral, como parte do Desenvolvimento Econômico Sustentável e Social de uma Região, devem ser encarados como lados de uma mesma moeda, pois a dignificação do homem somente é possível se ele tem acesso a um trabalho digno, aonde possa alcançara sua subsistência e desfrutá-lo em um ambiente adequado .
De acordo com o Censo Agropecuário, divulgado pelo IBGE, apontou que 47, 8% da produção paraibana vem da agricultura familiar. Quase metade dos agronegócios da Paraíba, vêm da agricultura familiar. De acordo com o IBGE, os índices paraibanos, neste setor, vêm muito acima dos índices Nacionais, em que o Agronegócio, só corresponde a 22,8% do total produzido no país. (IBGE, 2019).
Ainda segundo a mesma pesquisa, essa modalidade de negócios, ocupa 73,4% dos trabalhadores rurais paraibanos. Além disso ocupa 76,9% do total de estabelecimentos e 42,1% da área dedicada ao Agronegócio do Estado da Paraíba.
Outro lado relevante do trabalhador e empresário rural paraibano é que 40,5% deles são analfabetos, portanto, desconhecedores das Legislações vigentes, incluindo a Ambiental e Trabalhista. Se boa parte desses produtores não têm formação educacional, nesta mesma pesquisa, boa parte afirmou não receber técnicas de produção. Nessa linha, 82,7% dos produtores, afirmaram que não recebem instruções técnicas sobre plantio, criação de animais, ou armazenamento dos produtos.
Dessa maneira, o principal objetivo da Especialização em Desenvolvimento Social e Econômico Regional é capacitar tecnólogos e bacharéis vinculados ao Agronegócio Regional, quer sejavinculado à Administração Pública, ou a pequenas empresas privadas, como também a profissionais liberais interessados na temática do desenvolvimento regional através de uma nova formulação e circulação de uma nova visão do desenvolvimento sustentável, considerando as especificidades regionais. Em consequência, possibilitando o acesso desses profissionais, facilitando o acesso dos menos favorecidos as novas tecnologias de ambientes virtuais de aprendizagem, promovendo melhoria da qualidade de ensino e, especialmente, o fortalecimento de pesquisa de novas tecnologias e aperfeiçoamento dos produtos finais.
E-mail da coordenação do curso:
dser@sead.ufpb.br
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Toda a comunicação deve ser feita através do e-mail institucional do curso.
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