Political-Pedagogic Project
- Profissional Profile:
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O curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal da Paraíba tem como princípio norteador a formação de um(a) profissional com perfil caracterizado pelo amplo domínio técnico, sempre embasado no uso intensivo da ciência e tecnologia, e pela capacidade de se atualizar em relação à fronteira do conhecimento, sendo capaz de propor soluções inovadoras com alta qualidade técnica considerando os problemas em sua totalidade e observando as necessidades dos beneficiários da solução (usuários) e seu contexto de aplicação. Além disso, o egresso e a egressa do curso serão também caracterizados por ter habilidades comportamentais (soft skills) em resolução de conflitos, trabalho em equipe, pensamento criativo e crítico, resiliência, liderança, comunicação, atitude proativa e gestão estratégica. Esse conjunto de habilidades tecnocientíficas e comportamentais habilitam o egresso e a egressa do curso na atuação de Engenharia em si, em empreendedorismo e no treinamento e formação de profissionais da área.
Em termos de especialidade, o perfil do egresso será o de um Engenheiro Eletricista no campo de eletricidade e energia, conforme CINE Brasil-INEP, podendo atuar tanto como pesquisador, empreendedor ou mais ligado às operações, nas ênfases de:
SISTEMAS DE ENERGIA: Geração, Conversão, Transmissão e Distribuição.
SISTEMAS INDUSTRIAIS: Automação, Eletrônica e Comunicação.
- Practice Area:
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De acordo com a Res. no 218 de 29 de junho de 1973, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFAE), o Engenheiro Eletricista da UFPB é habilitado para trabalhar em empresas e indústrias ligadas à geração, transmissão, distribuição e utilização da energia elétrica; equipamentos, materiais e máquinas elétricas; sistemas de medição e controle elétricos; seus serviços afins e correlatos. Esse campo de atuação é aquele ligado à ênfase Sistemas de Energia que reflete as características do curso aqui apresentado. Alunos de sistema industriais poderão ter competências para a atuação em industriais de manufatura diversas, inclusive a atuação na modernização de indústrias.
- Professional Skills :
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Com vistas a atender às condições dinâmicas do perfil profissional estabelecido, o currículo do curso de Engenharia Elétrica da UFPB deverá permitir que o aluno desenvolva, durante sua formação, as seguintes competências e habilidades para o pleno exercício de suas atividades profissionais de acordo com a Resolução no 2/2019 – MEC/CNS/CES:
▪ formular e conceber soluções desejáveis de engenharia, analisando e compreendendo os usuários;
▪ analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos simbólicos, físicos e outros, verificados e validados por experimentação
▪ conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
▪ conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços), componentes ou processos;
▪ implantar, supervisionar e controlar as soluções de Engenharia;
▪ comunicar-se eficientemente nas formas escritas, oral e gráfica;
▪ trabalhar e liderar equipes multidisciplinares;
▪ conhecer e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no âmbito do exercício da profissão;
▪ aprender de forma autônoma e lidar com situações e contextos complexos, atualizando-se em relação aos avanços da ciência, da tecnologia e aos desafios da inovação;
As competências de carácter específico se referem as competências de acordo com a habilitação ou com a ênfase do curso. O Engenheiro Eletricista da UFPB estará enquadrado na área de Eletricidade e Energia, conforme classificação do CINE Brasil-INEP. Desta forma, o engenheiro formado terá competência de estudos para execução, manutenção, consertos e diagnósticos em instalações elétricas e equipamentos residenciais, comerciais e industriais. Incluem também formações voltadas para a execução de projetos, instalação e manutenção de redes aéreas e subterrâneas de transmissão e distribuição de energia elétrica, bem como o estudo da geração de energia.
Além disso, o aluno que optar pela ênfase de sistemas Industriais terá conhecimento das competências de planejamento, criação, desenvolvimento, manutenção e monitoramento de equipamentos eletrônicos, maquinário e sistemas. Inclui também competências voltadas para a criação de computadores e de equipamentos para a comunicação, bem como projeto, análise e instalação de sistemas de controle e automação.
- Methodology:
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Conforme exigência regimental da UFPB, a avaliação dos alunos do curso de Engenharia Elétrica é regulamentada através da Resolução No 29/20, sendo realizada individualmente ou em grupos de trabalho, por intermédio de provas escritas, seminários, produção escrita (resenhas, artigos etc.) e outros mecanismos avaliativos, aplicados em momentos especı́ficos (sugeridos em calendário acadêmico) do semestre letivo, cobrindo todos os campos dos conteúdos programáticos, e ainda de outras atividades didático-pedagógicas determinadas e acompanhadas pelo/a professor/a responsável pela disciplina. As provas terão sempre um caráter cumulativo – à medida deste processo avaliativo chama-se rendimento escolar e a apuração desse rendimento escolar se efetivará por disciplina, considerando-se o aproveitamento e a frequência às aulas.
Para a apuração do aproveitamento escolar, iráse utilizar o critério de notas de zero a 10,0 (dez) atribuı́das às provas escritas e orais, preleções, trabalhos técnicos, projetos, pesquisas, seminários, relatórios de visitas técnicas, palestras, filmes e outras atividades escolares intra ou extra-instituição universitária, determinados e acompanhados pelo professor, que comporão a média semestral, conforme plano de ensino de cada disciplina.
Além disso, o curso propõe apresentar ao aluno problemas reais de engenharia e colocar o aluno como ativo dentro do círculo de aprendizado. Neste sentido, o método PBL se volta para solução de problemas reais que existem no mercado de trabalho a partir da criação de estratégias que se preocupam em sanar tais problemas, pode auxiliar na formação do aluno de engenharia por meio da instauração de um ensino prático que visa à aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos nas disciplinas tradicionais dos cursos de engenharia.
Destaca-se como relevante o papel ativo e de maior responsabilidade exercido pelo aluno de engenharia considerando a extensão. Neste quesito, a avaliação será por meio de estratégias que buscam a integração entre universidade e setores da sociedade (escolas, indútrias, empresas..), ou seja, será alinhado teoria e prática, e poderá ter notas ponderadas considerando a avaliação externa. Este é um fator positivo para o processo de ensino e aprendizagem, rompendo, assim, com o processo de construção do conhecimento fixado apenas na assimilação e fixação dos conteúdos programáticos existentes na academia.
- Course Management System :
- No available at this moment
- Course Evaluation:
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A autoavaliação dos cursos de graduação traduz-se como o processo de estruturação de análises no que se refere à qualidade dos procedimentos acadêmicos relativos à formação dos estudantes, levando-se em consideração as suas multíplices dimensões e interações, com o objetivo de alicerçar a tomada de decisões das instâncias acadêmico administrativas pertinentes.
A incessante preocupação com a melhoria do curso exige mecanismos para verificação de desempenho e embasamento de melhorias. A Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004, institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, sendo regulamentada pela Portaria no 2.051, de 9 de julho de 2004, que apresenta os procedimentos de avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), em especial.
É fundamental que o Curso de Engenharia Elétrica promova uma autoavaliação de natureza interna, enfatizando as particularidades da organização de suas atividades didático-pedagógicas, os diversos componentes curriculares do curso e as demandas relativas à formação do engenheiro eletricista. Os procedimentos relativos ao processo avaliativos são descritos em resolução específica redigido e homologado pelo Colegiado de Curso, sendo consonantes com a Legislação vigente, inclusive Resoluções da UFPB, caso cabível. Sempre que possível, devem ser considerados aspectos relacionados com a organização didático-pedagógica, qualidade do ensino, perfil do egresso, estágio, atividades complementares, trabalho de conclusão de curso, uso de tecnologias em aulas, metodologias ativas, atividades práticas, atividades extensionistas (conforme preconiza o Art. 12 da Resolução CONSEPE no 02/2022), integração com a sociedade, instalações de biblioteca, acervo, salas de aula, acessibilidade e infraestrutura em geral.
Uma síntese dos resultados deverá ser disponibilizada à comunidade acadêmica semestralmente. A comissão é formada, no mínimo, 3 integrantes: 1 docente membro do NDE, indicado pelo coordenador de curso; 1 docente indicado pelo departamento de Engenharia Elétrica; 1 discente, indicado pela instância de representação estudantil.
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