UFPB › SIGAA - Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas João Pessoa, 06 de Outubro de 2024

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO (BACHARELADO)/CI - João Pessoa(João Pessoa)

 

curso  Nível  Graduação

CENTRO DE INFORMÁTICA (CI) - CI

Projeto Político Pedagógico


Perfil Profissional:

         O Bacharel em Ciência da Computação procede ao reconhecimento de problemas complexos do mundo real para propor e desenvolver soluções algorítmicas por meio da aplicação das habilidades e competências proporcionadas pelos conhecimentos nos fundamentos teóricos, tecnológicos e metodológicos da Ciência da Computação e em Matemática. Em particular, está capacitado para desenvolver aplicações e infraestruturas de sistemas de computação e comunicação distribuídos e inteligentes. Conhece e domina o processo de desenvolvimento e de gestão de tais aplicações e infraestruturas com base científica, com capacidade de inovar, empreender e cooperar, acompanhando a evolução do setor e da sociedade e compreendendo o seu impacto nos aspectos sociais, profissionais, legais, éticos e humanísticos.

Área de Atuação:

         Os profissionais formados no Curso de Bacharelado em Ciência da Computação do Campus I da UFPB – Unidade Acadêmica Reitor Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque – estão aptos a exercer atividades profissionais majoritariamente nos seguintes campos de atuação:

Desenvolvimento de Aplicações e de Infraestruturas: atuar como desenvolvedor de aplicações ou de infraestruturas de sistemas de computação e comunicação distribuídos e inteligentes em organizações públicas e privadas, de pequeno, médio e grande porte, em âmbito local, regional, nacional e no exterior, tanto em regime de trabalho presencial quanto teletrabalho;

Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação: exercer funções de gestão em Tecnologia da Informação e Comunicação, seja como gerente de projetos de software ou de infraestruturas, podendo alcançar ao longo da carreira as funções de diretor de tecnologia ou diretor de tecnologia da informação;

Ensino e Pesquisa: desenvolver estudos em nível de pós-graduação (mestrado e doutorado) com vistas a atuar no magistério superior ou em institutos de pesquisa, inovação e desenvolvimento;

Empreendedorismo: empreender e inovar com a criação de empresas de prestação de serviços e desenvolvimento de produtos na área de Computação.

Competências e Habilidades do Profissional:

       As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) (BRASIL, 2016) apresentam um conjunto de 25 competências e habilidades, sendo doze competências gerais (CG) comuns para todos os cursos da área de Computação e treze competências específicas (CE) para os Bacharelados em Ciência da Computação. Segundo as DCN, os egressos do curso devem ser providos de tais competências gerais e específicas. Portanto, as competências e habilidades, gerais e específicas, dos egressos do Curso de Bacharelado em Ciência da Computação do Campus I da UFPB – Unidade Acadêmica Reitor Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque – são relacionadas a seguir:

Competências Gerais (CG):

• identificar problemas que tenham solução algorítmica (CG-I);

• conhecer os limites da computação (CG-II);

• resolver problemas usando ambientes de programação (CG-III);

• tomar decisões e inovar, com base no conhecimento do funcionamento e das características técnicas de hardware e da infraestrutura de software dos sistemas de computação, consciente dos aspectos éticos, legais e dos impactos ambientais decorrentes (CG-IV);

• compreender e explicar as dimensões quantitativas de um problema (CG-V);

• gerir a sua própria aprendizagem e desenvolvimento, incluindo a gestão de tempo e competências organizacionais (CG-VI);

• preparar e apresentar seus trabalhos e problemas técnicos e suas soluções para audiências diversas, em formatos apropriados (oral e escrito) (CG-VII);

• avaliar criticamente projetos de sistemas de computação (CG-VIII);

• adequar-se rapidamente às mudanças tecnológicas e aos novos ambientes de trabalho (CG-IX);

• ler textos técnicos na língua inglesa (CG-X);

• empreender e exercer liderança, coordenação e supervisão na sua área de atuação profissional (CG-XI);

• ser capaz de realizar trabalho cooperativo e entender os benefícios que este pode produzir (CG-XII);

Competências Específicas (CE):

• compreender os fatos essenciais, os conceitos, os princípios e as teorias relacionadas à Ciência da Computação para o desenvolvimento de software e hardware e suas aplicações (CE-I);

• reconhecer a importância do pensamento computacional no cotidiano e sua aplicação em circunstâncias apropriadas e em domínios diversos (CE-II);

• identificar e gerenciar os riscos que podem estar envolvidos na operação de equipamentos de computação (incluindo os aspectos de dependabilidade e segurança) (CE-III);

• identificar e analisar requisitos e especificações para problemas específicos e planejar estratégias para suas soluções (CE-IV);

• especificar, projetar, implementar, manter e avaliar sistemas de computação, empregando teorias, práticas e ferramentas adequadas (CE-V);

• conceber soluções computacionais a partir de decisões visando o equilíbrio de todos os fatores envolvidos (CE-VI);

• empregar metodologias que visem garantir critérios de qualidade ao longo de todas as etapas de desenvolvimento de uma solução computacional (CE-VII);

• analisar quanto um sistema baseado em computadores atende os critérios definidos para seu uso corrente e futuro (adequabilidade) (CE-VIII);

• gerenciar projetos de desenvolvimento de sistemas computacionais (CE-IX);

• aplicar temas e princípios recorrentes, como abstração, complexidade, princípio de localidade de referência (caching), compartilhamento de recursos, segurança, concorrência, evolução de sistemas, entre outros, e reconhecer que esses temas e princípios são fundamentais à área de Ciência da Computação (CE-X);

• escolher e aplicar boas práticas e técnicas que conduzam ao raciocínio rigoroso no planejamento, na execução e no acompanhamento, na medição e gerenciamento geral da qualidade de sistemas computacionais (CE-XI);

• aplicar os princípios de gerência, organização e recuperação da informação de vários tipos, incluindo texto imagem som e vídeo (CE-XII);

• aplicar os princípios de interação humano-computador para avaliar e construir uma grande variedade de produtos incluindo interface do usuário, páginas WEB, sistemas multimídia e sistemas móveis (CE-XIII).

Metodologia:

      De acordo com as diretivas institucionais sobre a aplicação de metodologias de ensino e aprendizagem, que estão dispostas no PDI da UFPB, os docentes do curso de Bacharelado em Ciência da Computação norteiam suas ações com vistas a cumprir o seu papel social de formar profissionais de excelência e com responsabilidade social, além de contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico, artístico e cultural do país. Neste sentido, os docentes do curso buscam a constante implementação das seguintes diretrizes pedagógicas:

 aperfeiçoamento dos sistemas de avaliação da aprendizagem;

 promoção de ações que propiciem condições para acolhimento, permanência e diplomação dos discentes;

 incentivo à formação autônoma, empreendedora, investigativa, propositiva e criativa dos estudantes;

 desenvolvimento e implementação de propostas curriculares comprometidas com a formação cidadã e com a inserção regional, nacional e internacional;

 atualização dos currículos acadêmicos com vistas a incorporar os avanços conceituais e metodológicos;

 incentivo à construção de processos de aprendizagem flexíveis, transversais e interdisciplinares;

 atuação na formação continuada.

O curso incorpora em seus componentes uma forte relação entre teoria e prática. Assim, além da aplicação de recursos do ensino tradicional, como aulas expositivas, os docentes utilizam outras atividades, relacionadas com a prática da profissão do cientista da computação, e de aplicação de conhecimento, como aulas práticas de laboratório, trabalhos práticos e atividades de simulação, por exemplo. Além disso, incentivados pela instituição, os docentes estão sempre em busca das mais variadas metodologias de ensino e aprendizagem, algumas delas de caráter inovador e exitoso, na execução dos componentes curriculares do curso. Dentre elas pode-se citar:

 aulas expositivas com utilização de quadro ou apresentação de slides;

 aulas com apresentação de vídeos e documentários;

 sala de aula invertida, em que os discentes buscam e demonstram conhecimento sobre temas propostos pelo docente, que passa a atuar como um mediador, e ocorre a quebra do paradigma em que o conhecimento é centralizado;

 seminários apresentados por discentes;

 estudos orientados;

 estudos baseados em problemas;

 práticas de laboratório;

 trabalhos práticos;

 participação em minicursos e tutoriais;

 participação em competições de programação;

 participação em iniciação científica;

 participação em atividades de extensão;

 participação em monitoria de disciplinas;

 participação em eventos didáticos ou científicos da área.

Os componentes curriculares do curso possuem interdisciplinaridade uma vez que os conteúdos de vários componentes são complementares entre si ou apresentam um fator cumulativo. Com o avanço no curso, o discente utiliza conhecimentos adquiridos em momentos anteriores em disciplinas mais avançadas. Desta forma, o conhecimento não é adquirido e construído de maneira isolada, sem associação prática. Ele é progressivo e recorrente, oferecendo ao discente a aplicação do conhecimento adquirido sobre os mais variados contextos. Além disso, a aplicação de trabalhos práticos faz a integração entre os conteúdos de diversas disciplinas, ajudando a consolidar e reforçar os conhecimentos adquiridos ao longo do tempo. Ademais, na execução curricular, há vários pontos em que o discente tem oportunidade de aplicar de forma integrada os conhecimentos adquiridos em diferentes domínios e disciplinas. Por exemplo, a disciplina Engenharia de Sistemas Distribuídos é um componente obrigatório, envolvendo teoria e prática, que integra conhecimentos de engenharia de software, bancos de dados e sistemas distribuídos no desenvolvimento de sistemas distribuídos de larga escala. A participação obrigatória em atividades curriculares de extensão, regulamentada pelas Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira (BRASIL, 2018) e a Resolução no 02/2022 do CONSEPE (UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA, 2022), também permite ao discente interagir com a sociedade em geral, por meio da troca de conhecimentos envolvendo questões sociais contemporâneas para as quais a Ciência da Computação e suas aplicações têm a contribuir, estimulando consequentemente a formação de um cidadão crítico e responsável. Também sob o ponto de vista da formação cidadã, o curso oferta componentes curriculares relacionados com Libras, ética, relações sociais, governança, administração, meio ambiente, relações étnico-raciais e empreendedorismo. Quanto à formação técnica, o Curso de Bacharelado em Ciência da Computação tem à sua disposição cinco laboratórios que são utilizados para a ministração de aulas práticas. Além disso, os discentes podem utilizá-los para o desenvolvimento de trabalhos práticos. Desta forma, os laboratórios podem ser utilizados para a elaboração de projetos, implementação, teste de sistemas de computação e a incorporação de boas práticas no processo de desenvolvimento de software e computadores em geral. Através de simulações, os discentes podem observar a aplicação de conceitos abstratos, reforçando a noção prática da computação e enfatizando o esforço intelectual exigido na construção de programas de qualidade.

Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem

No contexto de ensino e aprendizagem, a avaliação da aprendizagem é um elemento importante para que o discente compreenda o seu grau de amadurecimento e fornece ao docente meios de reavaliação da metodologia utilizada. Os docentes do curso utilizam diversas técnicas de avaliação, que em sua percepção, melhor se ajustam aos componentes curriculares ministrados. Dentre as técnicas utilizadas pode-se destacar:

 prova escrita discursiva;

 trabalho prático;

 seminários;

 discussões;

 as atividades ou produtos desenvolvidos nas atividades de extensão;

 outras estratégias que o professor identifica como eficazes na avaliação do processo de aprendizagem.

As avaliações do Curso de Bacharelado em Ciência da Computação seguem a resolução vigente da UFPB para este fim. A assiduidade faz parte da avaliação e é mensurada pela frequência, sendo considerado aprovado o discente cuja frequência obtida seja igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária prevista em cada disciplina/atividade curricular obrigatória. As avaliações são mensuradas em notas de 0 (zero) a 10 (dez). Será considerado aprovado o discente cuja média aritmética das notas obtidas nos exercícios escolares seja igual ou superior a 7 (sete), com média final igual à média aritmética dos exercícios escolares, com dispensa do exame final. Caso contrário, será aprovado o estudante que obtiver uma média final igual ou superior a 5 (cinco), calculada conforme a regra vigente.

Sistema de Gestão do Curso:
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Avaliação do Curso:

     A autoavaliação verifica o estado da arte da organização didático-pedagógica acadêmica, do corpo docente e da infraestrutura do curso e permite direcionar as atividades da instituição para melhoria contínua. Como resultado, a autoavaliação diagnostica e identifica potencialidades e fragilidades. Nesse aspecto, contribui para um planejamento mais efetivo e calcado na realidade e impõe ações consequentes por parte dos professores, dos colegiados e Núcleo Docente Estruturante (NDE), e dos gestores em todos os níveis. O processo avaliativo institucional na UFPB é desenvolvido pela Comissão Permanente de Avaliação (CPA), que possui as atribuições de condução dos processos de avaliação internos da instituição, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP. Ela é composta por Presidente, docentes, discentes, servidores técnico-administrativos e membros da comunidade, os quais representam os diversos segmentos da comunidade acadêmica e da sociedade civil organizada. A CPA aplica anualmente, pelo SIGAA, SIPAC e SIGRH, um instrumento abordando cada um dos respectivos eixos. Este instrumento é respondido pelos três segmentos da UFPB (discentes, docentes e técnicos administrativos). A CPA disponibiliza também um questionário de forma permanente no seu site (https://www.ufpb.br/cpa) e auxilia os cursos na aplicação do seu processo de autoavaliação e na geração dos relatórios de autoavaliações realizadas. Conforme norma institucional, será utilizado um instrumento de autoavaliação dos cursos, disponibilizado pelo sistema acadêmico da UFPB, com o objetivo de permitir o acompanhamento das atividades de extensão, para fins de creditação curricular. Elas serão avaliadas conforme os seguintes indicadores: articulação com o ensino e a pesquisa, formação do discente, qualificação do docente, relação com a sociedade, participação dos parceiros e também outras dimensões acadêmicas institucionais. Além dos processos avaliativos indicados, são realizadas ainda pela Pró-Reitoria de Graduação da UFPB as avaliações das disciplinas pelos discentes, ao final de cada semestre letivo. A avaliação apresenta duas dimensões – a autoavaliação e a avaliação do docente, na qual os discentes avaliam seus professores quanto aos seguintes critérios: cumprimento do plano e dos horários das aulas; relacionamento com a turma; comparecimento às aulas; atualização do conteúdo; clareza na exposição dos conteúdos; disponibilidade para atendimento extrassala; qualidade da bibliografia; e qualidade das avaliações. A avaliação é realizada através do SIGAA e todos os discentes respondem-na semestralmente. Os resultados ficam disponíveis para cada docente (individualmente) e para as chefias dos departamentos (de todo o grupo de docentes). Ainda, todas as diretrizes e práticas pedagógicas do curso são acompanhadas, avaliadas e reavaliadas sistematicamente, pela coordenação, pelo NDE e pelos docentes do curso. O Curso de Bacharelado em Ciência da Computação possui regulamentação própria, que define o tempo e a composição de uma comissão interna que auxilia a CPA no planejamento e execução da avaliação do curso.

Projeto Político Pedagógico:
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