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CARLOS MAGNO DE FREITAS COSTA
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O Projeto Kantiano de uma Lógica Transcendental e a Dedução Metafísica das Categorias.
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Date: Dec 15, 2017
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Time: 14:00
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View Dissertation/Thesis
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Na Introducao a edicao B da Critica da Razao Pura, Kant afirma que, somente estabelecendo que as categorias sao representacoes a priori, sera possivel garantir sua necessidade como os conceitos puros do entendimento para a representacao dos objetos da experiencia necessidade sem a qual nao sera possivel demonstrar sua legitimidade. Para essa tarefa, Kant busca derivar esses conceitos das funcoes logicas de julgar por meio de uma analise do entendimento puro que ele denomina logica transcendental. Essa nova logica deve estabelecer o estatuto a priori e a legitimidade das categorias, em complemento a sua investigacao das formas a priori da sensibilidade, levada a cabo na secao da Critica denominada Estetica Transcendental. Para isso, na secao da Logica Transcendental denominada Deducao Metafisica das Categorias, Kant vai contrapor a logica geral, isto e, a logica formal nos moldes de Aristoteles, a logica transcendental, em vista de determinar o conjunto completo desses conceitos puros do entendimento e estabelecer que, como formas a priori do entendimento, as categorias sao a representacao da unidade necessaria do entendimento para o diverso de intuicoes dadas pela sensibilidade, em vista da representacao dos objetos da experiencia. O presente trabalho tem como objetivo examinar a Deducao Metafisica das Categorias em vista do projeto kantiano de uma logica transcendental que estabeleca a legitimidade das categorias.
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SEBASTIANA INACIO LIMA
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O MODELO TELEOLÓGICO DE TOMÁS DE AQUINO: Um estudo dos vícios e das virtudes
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Advisor : ANDERSON DARC FERREIRA
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Date: Dec 15, 2017
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Time: 14:00
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Este trabalho pretende apresentar uma compreensao do modelo teleologico de Santo Tomas de Aquino e um estudo dos vicios e das virtudes. Compreender o modelo etico tomista e a importancia do uso da razao como guia do homem ao seu fim ultimo. Na Suma de Teologia, Tomas de Aquino trabalha a questao do fim ultimo a partir do homem como um ser criado por Deus e com capacidade de discernir orientado pela razao. Alicercados nisso, procuramos problematizar: qual a finalidade dos atos humanos dentro do modelo teleologico Tomasiano? Apresentamos alguns fundamentos do modelo etico teleologico tomista, que culmina no fim ultimo que e a beatitude. No primeiro capitulo trabalhamos os fundamentos do modelo etico tomista, fazendo um parametro com os modelos eticos dos primordios da filosofia grega e dialogando com a etica aristotelica, tentamos analisar a logica da acao humana em Tomas de Aquino, um pouco acerca dos tipos de vida: ativa e contemplativa, a vontade e a razao e a etica das virtudes. No segundo capitulo: O Tratado das Paixoes e dos Vicios vem desvendar a natureza do homem e o papel da moralidade nas relacoes humanas e para com Deus, alem de apresentar um resumo sobre o tratado das paixoes e dos vicios e a sua funcao na etica de Santo Tomas. O tratado das virtudes ocupa o terceiro e ultimo capitulo e apresenta um pouco como as virtudes funcionam na vida do homem tomasiano. A pesquisa para desenvolver esse trabalho foi primariamente desenvolvida na Suma de Teologia Primeira Parte: Prima Pars eSegunda Parte que englobam: Prima secunda e Secunda Secundae, tambem utilizamos alguns estudiosos e comentadores da obra de Santo Tomas como Carlos Josaphat, Lima Vaz, Leo J. Elders, H. D. Gardeil, e outros, e de Filosofia Medieval e Crista PhiloteusBoehner, Etienne Gilson, alem da Etica a Nicomaco de Aristoteles.
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SERGIO RICARDO DE A VIRGINIO FILHO
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Direito natural, política e liberdade em John Locke
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Advisor : EDMILSON ALVES DE AZEVEDO
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Date: Dec 15, 2017
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Time: 10:00
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O presente trabalho tem como objeto de pesquisa a leitura de duas obras de John Locke, o Segundo Tratado sobre o Governo e a Carta acerca da Tolerancia no qual serao discutidos os conceitos de Contrato Social e liberdade. E uma peca chave no desenvolvimento da pesquisa a narrativa do consentimento de individuos participantes de uma condicao caracteristica de um estado ou circunstancia natural o Estado de Natureza em que se goza de uma liberdade anterior a formacao de uma sociedade, com base na utilizacao da razao concedida a cada um para perseguir a sobrevivencia e a satisfacao dos meios necessarios para tal, segundo a lei natural. O conceito de liberdade utilizado por Locke e analisado a partir da ideia de ruptura com a tradicao e posterior fundamentacao do pensamento politico com base na autonomia da razao humana. A pesquisa se caracteriza eminentemente como bibliografica e tem por objetivo geral investigar como John Locke defende o conceito de contrato social.
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ANDERSON LIMA
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APRESENTAÇÃO DE UM MODELO DE INVESTIGAÇÃO FILOSÓFICA EM PLATÃO
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Date: Dec 14, 2017
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Time: 15:00
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O presente trabalho, que integra tres capitulos, tem por objetivo apresentar Socrates como um modelo de filosofo. Os capitulos sao esbocados da seguinte forma: no primeiro e feita uma analise da questao acerca da definicao, que se encontra mais nitidamente no dialogo Menon: O que deve ter uma definicao para ser aceitavel, Qual a necessidade para Socrates de uma definicao?, etc.; no segundo capitulo, e feito um exame do modo de refutacao (o elenchos) socratico: Como Socrates consegue refutar seus interlocutores?, Por que ele os refuta?, etc.. Nesses dois primeiros capitulos, ao lado das analises feitas, sao mostrados como Socrates se manifesta como paradigma de filosofo e como sao delineadas as exigencias para a pesquisa cientifica/ filosofica. No terceiro capitulo, e feita uma analise do que Socrates diz ser a filosofia, nesta analise buscamos tambem compreender sua declaracao uma vida nao examinada nao e digna de ser vivida (Apologia de Socrates: 38a). O trabalho pretende apresentar a tese socratica de que a vida digna de ser vivida e a vida filosofica, e um modelo de vida filosofica por excelencia e o de Socrates. Essa pesquisa e feita fundamentalmente a partir dos dialogos Menon e da Apologia a Socrates e Fedon.
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FRANCISCO DE ASSIS MARIANO
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A ESTRUTURA DOS ARGUMENTOS PROBABILÍSTICOS A FAVOR DA EXISTÊNCIA DE DEUS: um estudo da teologia natural de Richard Swinburne
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Date: Dec 14, 2017
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Time: 15:00
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The existence of God (2004) e uma tentativa de Richard Swinburne de, com o auxilio da teoria da probabilidade, reformular os argumentos historicos a favor da existencia de Deus de forma indutiva, demonstrando a hipotese teista como provavelmente verdadeira. Esses argumentos tem uma estrutura comum que parte de duas teorias de raciocinio indutivo: teoria da confirmacao bayesiana e inferencia da melhor explicacao. Essa pesquisa pretende explicar essa estrutura. Tres argumentos de Swinburne sao estudados a luz dessa estrutura: o argumento cosmologico, o argumento da alma e o argumento dos milagres. Por fim, algumas objecoes sao levantadas e respondidas.
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RANIERE FONSECA DE SOUZA
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VERDADE E DISCURSO FILOSÓFICO NO PENSAMENTO DE HEIDEGGER
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Advisor : MIGUEL ANTONIO DO NASCIMENTO
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Date: Dec 14, 2017
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Time: 14:30
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Este trabalho de dissertacao visa demonstrar a relacao entre o problema da verdade e o discurso apofantico a partir do pensamento de Heidegger. Buscamos discutir verdade e discurso filosofico sob a perspectiva hermeneutica heideggeriana. Esta ligacao entre a verdade e o discurso apofantico envolve discutir as descobertas de Heidegger no contexto da fenomenologia husserliana, tendo em vista que esta e fundamental para o desenvolvimento da hermeneutica heideggeriana. Nosso objetivo se pauta pela relacao entre o discurso filosofico apofantico e o problema da verdade, perpassando a critica a metafisica, como tambem a critica a logica tradicional e a critica a teoria da verdade como adequacao. Nosso intento mostra o quanto o discurso filosofico tradicional esta circunscrito na estrutura discursiva apofantica e seus criterios de verdade. A questao da verdade, por fim, apresenta-se na exigencia de superar o carater metafisico apofantico, enquanto estrutura impeditiva, para poder ser compreendida como desvelamento (aletheia), constituindo aquilo que o pensamento de Heidegger aponta como tarefa do pensar para a filosofia contemporanea.
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RUBENS CÉSAR GUIMARÃES SALLES
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DEMOCRACIA E ELITISMO
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Date: Dec 14, 2017
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Time: 09:00
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A proposta deste trabalho e demostrar, a partir da analise historica-conceitual, a critica direcionada a democracia no periodo do seu surgimento, ou invencao, na Grecia Classica e a sua relacao com outras formas de governo notadamente a aristocracia. A partir desta analise compreender a relacao entre aquela forma de governo e a Teoria das Elites partindo do pressuposto de que a democracia sempre esteve, assim como todas as outras formas de governo, sob a influencia de uma minoria que detem o poder e comanda a maioria. A democracia, seja enquanto forma de governar um Estado ou de gerir organismos politicos, esta, parafraseando Sartre, condenada a elitizacao? A este conceito de elitizacao nao podemos aplicar um juizo de valor imediato, ja que guarda ligacao direta e semelhante com conceitos trabalhados pela tradicao como Aristocracia e Oligarquia que sao compreendidos, a partir de Aristoteles, respectivamente como forma justa e desviada de governar, portanto com valores positivo o primeiro, e negativo o segundo. Finalmente investigaremos tambem dois dos chamados elitistas democraticos, que buscam nao so uma conciliacao entre os valores do elitismo e a democracia, mas, a partir da leitura dos chamados elitistas classicos, passam a compreender o elitismo como condicao de possibilidade para a democracia.
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JORGE GONÇALVES DE ABRANTES
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Uma leitura da Ética I de Spinoza com vistas ao método geométrico
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Date: Dec 13, 2017
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Time: 15:00
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Vamos examinar e discutir a natureza e o conteudo dos principios da primeira parte da Etica de Spinoza em relacao aos Elementos de Euclides, cujo proposito principal consistira em apontar que os principios spinozanos sao distintos e divergentes dos principios euclidianos em alguns aspectos. Nesse sentido, nos propomos a procurar apontar as diferencas e semelhancas que possa haver entre o metodo geometrico euclidiano e o metodo geometrico spinozano, com o intuito de problematizar a questao da presenca do metodo geometrico na etica spinozana.
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DARIÔHANA MOREIRA ALENCAR
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HUMAN PLURALITY AS A CONDITION OF POLITICS ACCORDING TO THE THOUGHT OF HANNAH ARENDT
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Date: Dec 13, 2017
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Time: 14:00
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The aim of this research is to understand the notion of human plurality in Hannah Arendt's political philosophy. The concept of politics is shown, in her thought, as the space between men and plurality as a condition for this appearance. So that we can better understand these concepts, we investigate their connections with the notions of action and discourse, as these are what guarantee human plurality and freedom. Due to the concern with this guarantee, our author detects the oblivion of this properly political space, the public space. Such forgetfulness was revealed, in the tradition of political thought, as one that put contemplation in the place of action and associated the latter with violence. This turned out to show itself especially in the emergence of the totalitarian phenomenon. Faced with this phenomenon, Arendt wonders about the possibility that politics still have any meaning, that is, what is left after a regime that had as its principle the denial of man completely? To answer this question, we turn to the aspect of human plurality that houses our most fundamental capacities, namely, action and speech. Such capabilities reveal a way out to escape the obscuration of politics and guarantee a space that accommodates the human being in all its aspects. It is in an attempt, then, to rescue the meaning of politics and to ask about the relevance of the author's thought even today that this dissertation was prepared.
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GÉSSYCA DEIZE SANTOS MEDEIROS
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O UTILITARISMO PREFERENCIAL DE PETER SINGER: UMA ABORDAGEM ÉTICA PARA A DEFESA ANIMAL
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Date: Dec 13, 2017
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Time: 10:00
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A presente pesquisa aborda a proposta de uma etica em defesa dos animais nao humanos a partir da perspectiva utilitarista de Peter Singer. Examinaremos, inicialmente, a concepcao de etica pratica ou aplicada baseada em um ponto de vista universalizavel, cuja pretensao e a solucao de questoes e dilemas morais sob um vies pratico da vida cotidiana. Para tanto, analisaremos a definicao do utilitarismo classico a partir das ideias de Jeremy Bentham e John Stuart Mill, bem como do utilitarismo de preferencias do filosofo australiano Peter Singer, isso com o intuito de demonstrar seu impacto e aplicacao na luta pela libertacao animal. A perspectiva singeriana propoe como condicao preliminar a discussao sobre o problema da igualdade o que permite, por sua vez, evidenciar o principio basico de sua concepcao etica: o principio da igual consideracao de interesses. Como demonstraremos, esse principio sustenta que se existem interesses semelhantes no plano das acoes, eles devem ser respeitados independentemente da cor da pele, do sexo, da capacidade de raciocinio ou de qualquer caracteristica factual. Sumariamente, a ideia moral de considerar os interesses tem como parametro o limite de sensibilidade ou, em termos especificos, e em concordancia com os utilitaristas classicos, a capacidade de sofrer e de sentir prazer. Assim, para o autor, desde que a senciencia seja satisfeita, o principio de igualdade deve ser aplicado tambem aos interesses dos animais nao humanos. Isso permite afirmar que os seres humanos possuem a obrigacao moral de considerar imparcialmente os interesses dos demais animais em detrimento de seus interesses menores, ja que sua exploracao indiscriminada e injustificavel no ambito da moralidade. Tendo em vista essas consideracao, avaliaremos, por ultimo, algumas criticas a concepcao de Singer, bem como as possiveis respostas a tais controversias e mal-entendidos.
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GÉSSYCA DEIZE SANTOS MEDEIROS
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O UTILITARISMO PREFERENCIAL DE PETER SINGER: UMA ABORDAGEM ÉTICA PARA A DEFESA ANIMAL
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Date: Dec 13, 2017
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Time: 10:00
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A presente pesquisa aborda a proposta de uma etica em defesa dos animais nao humanos a partir da perspectiva utilitarista de Peter Singer. Examinaremos, inicialmente, a concepcao de etica pratica ou aplicada baseada em um ponto de vista universalizavel, cuja pretensao e a solucao de questoes e dilemas morais sob um vies pratico da vida cotidiana. Para tanto, analisaremos a definicao do utilitarismo classico a partir das ideias de Jeremy Bentham e John Stuart Mill, bem como do utilitarismo de preferencias do filosofo australiano Peter Singer, isso com o intuito de demonstrar seu impacto e aplicacao na luta pela libertacao animal. A perspectiva singeriana propoe como condicao preliminar a discussao sobre o problema da igualdade o que permite, por sua vez, evidenciar o principio basico de sua concepcao etica: o principio da igual consideracao de interesses. Como demonstraremos, esse principio sustenta que se existem interesses semelhantes no plano das acoes, eles devem ser respeitados independentemente da cor da pele, do sexo, da capacidade de raciocinio ou de qualquer caracteristica factual. Sumariamente, a ideia moral de considerar os interesses tem como parametro o limite de sensibilidade ou, em termos especificos, e em concordancia com os utilitaristas classicos, a capacidade de sofrer e de sentir prazer. Assim, para o autor, desde que a senciencia seja satisfeita, o principio de igualdade deve ser aplicado tambem aos interesses dos animais nao humanos. Isso permite afirmar que os seres humanos possuem a obrigacao moral de considerar imparcialmente os interesses dos demais animais em detrimento de seus interesses menores, ja que sua exploracao indiscriminada e injustificavel no ambito da moralidade. Tendo em vista essas consideracao, avaliaremos, por ultimo, algumas criticas a concepcao de Singer, bem como as possiveis respostas a tais controversias e mal-entendidos.
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JOÃO MIGUEL DE MORAES
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VONTADE DE VERDADE E AS "METAMORFOSES DO NIILISMO"
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Date: Dec 12, 2017
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Time: 09:00
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Resumo:O pensamento nietzschiano esforca-se em denunciar que na base da verdade nao ha um fundamento metafisico que lhe de sustentacao e assegure a sua validade, mas uma vontade de tornar fixo, consistente, eterno e imutavel o que esta em permanente mudanca. Problematizando essa vontade, Nietzsche assevera que nada e mais perigoso do que um desejo que contradiz a essencia da vida, pois foi justamente a partir das fabulacoes metafisicas dessa vontade que se desdobrou o grande problema do Ocidente: o niilismo. Sendo o niilismo aquilo que constitui a logica do processo historico, buscaremos compreender como se deu a sua formacao, bem como os caminhos trilhados pelo filosofo para uma possivel superacao desse predominante dizer nao a vida. Partindo da perspectiva que o niilismo nao e um fenomeno uniforme, mas complexo e dinamico, por sofrer variadas metamorfoses ao longo do seu desenvolvimento historico, buscaremos compreender e explicitar como se constituem cada uma de suas formas e as possiveis relacoes e tensoes que possa haver entre elas e a vontade de verdade. Entendemos que embora tais tensoes e relacoes nao estejam apresentadas de forma sistematizada em suas obras, seria possivel confluir os apontamentos e reflexoes desenvolvidos em seus escritos para sustentar nossa interpretacao de que a procedencia historica, o desenvolvimento e a consumacao do niilismo na modernidade, bem como a sua possivel superacao, estao diretamente relacionados a vontade de verdade. Por fim, buscaremos compreender de que maneira o filosofo, ao problematizar a vontade de verdade e o niilismo a partir do conceito vontade de poder, busca transfigurar o nao que marcou a trajetoria do Ocidente em um grande sim a vida.
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JORGE ANDERSSON VASCONCELOS DIAS
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RACIONALIDADE RETÓRICA E JURÍDICA EM CHAIM PERELMAN
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Advisor : NARBAL DE MARSILLAC FONTES
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Date: Dec 12, 2017
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Time: 09:00
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Show Summary
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A presente pesquisa dedica-se a estudar o conceito de Razao nos limites da obra de Chaim Perelman, que reabilitou a Retorica de Aristoteles e, assim, conseguiu conferir ao exercicio da opiniao um valor renegado desde de a filosofia cartesiana, a qual prestigiava apenas o modelo demonstrativo de pensamento. Pretende-se abordar como Perelman conseguiu romper com o paradigma demonstrativo de racionalidade, como a Nova Retorica pode contribuir para o saber juridico constituem o objeto da pesquisa. Ver-se-a que a razao retorica alarga substantivamente o conceito de Razao tradicionalmente pensado na filosofia, e que esta forma de raciocinar abre caminhos para pensar-se num saber juridico voltado para o convencimento, e, nesta medida, para o acordo.
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EUCLIDES SILVESTRE PEREIRA NETO
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A VIDA COMO VONTADE DE PODER EM NIETZSCHE: O CORPO COMO FIO CONDUTOR
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Date: Dec 5, 2017
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Time: 14:00
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Show Summary
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Este trabalho acolhe a proposta nietzschiana de partir do corpo e usa-lo como fio condutor de uma pesquisa que busca ilustrar sua percepcao da vida como manifestacao da vontade de poder. Nessa perspectiva e possivel compreender Nietzsche como um filosofo da vida, porque, por meio de uma concepcao de corpo como oligarquia de forcas instintuais originadas da vontade de poder, e que ele desenvolve uma filosofia do instinto como criador de vida. Desta forma ocorre a observacao do corpo, seu novo campo paradigmatico de pesquisa, pois como instrumento e objeto de indagacao filosofica ele permitiria fazer uma reducao de todas as funcoes organicas a vontade de poder. Com esta perspectiva fisiologica, o pensamento de Nietzsche quer dissipar a obscuridade dos pressupostos transcendentais da tradicao metafisica, que denega a vida sensivel qualquer valor de verdade em beneficio de uma suposta vida num alem-mundo, para afirmar a existencia tragica como fundamento de uma concepcao de vida saudavel como fenomeno da vontade de potencia. Para clarificar esta compreensao, optamos por escrever pequenos ensaios filosoficos que analisam o sentido proprio dos diversos termos que Nietzsche utiliza para constituir sua visao do corpo como fio condutor da vida como vontade de poder. No seu conjunto estes ensaios demonstram a evolucao da concepcao de corpo, vida e vontade de poder no pensamento de Nietzschiano ao caracterizar seus status de compreensao e desenvolvimento no contexto especifico de cada obra em que sao apresentados.
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GIORDANO BRUNO DE LACERDA MARQUES
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UMA HERMENÊUTICA DE SI: O Cuidado de Si em Michel Foucault
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Date: Nov 20, 2017
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Time: 09:30
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Show Summary
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O trabalho aqui desenvolvido tem por objetivo apresentar uma leitura acerca do modo como Michel Foucault, em sua obra Hermeneutica do Sujeito, alcanca o conceito de cuidado de si concomitantemente intricado ao conceito de cuidado dos outros. Tais conceitos foram seus objetos de estudos nos ultimos anos de ensino no College de France e se desenvolveram no seu corpus teorico atraves de seu interesse em se pensar a problematica da subjetividade e verdade, isto e, como se constituiu o sujeito, mais precisamente, a subjetividade moderna. Aqui apresentamos uma teoria do cuidado de si em seu nascimento, sua origem, com o personagem de Socrates e seu desenvolvimento ate o inicio da era crista em que o cuidado se voltou inteiramente para espiritualidade individual e se distanciou da relacao do cuidado do outro, isto e, as pessoas, as relacoes politicas, a polis (a cidade). Tal tema foi estudado por Foucault como um principio positivo matricial relativo as morais rigorosas durante todo o periodo compreendido entre os seculos V a.C. e V d.C. e que viria a transformar-se profundamente no decorrer das epocas desde um fenomeno de conjunto, para os gregos, a um preceito da espiritualidade particular, monastica, do individuo, na primeira era Crista. E preciso ressaltar que tais transformacoes se modificaram menos no campo dos principios filosoficos do que no campo dos exercicios da existencia, em seu refinamento e que, como consequencia, o cuidado de si sofreu uma ofuscacao pelos processos que deram mais relevo a formula delfica do conhece-te a ti mesmo como principio filosofico e fundador da espiritualidade moderna, do eu cartesiano. Assim, neste trabalho serao abordadas as definicoes conceituais relativos ao estudo do pensador frances visando a trajetoria de uma hermeneutica das sujeicoes, dos exercicios da existencia e das praticas da existencia de acordo com a descobertas de Michel Foucault. Nessa perspectiva, busca-se compreender as razoes pelas quais o levaram a considerar o que foi tomado como perturbador no conceito de cuidado de si para ser obscurecido durante essa historia do pensamento humano.
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GIORDANO BRUNO DE LACERDA MARQUES
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UMA HERMENÊUTICA DE SI: O Cuidado de Si em Michel Foucault
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Date: Nov 20, 2017
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Time: 09:30
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Show Summary
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O trabalho aqui desenvolvido tem por objetivo apresentar uma leitura acerca do modo como Michel Foucault, em sua obra Hermeneutica do Sujeito, alcanca o conceito de cuidado de si concomitantemente intricado ao conceito de cuidado dos outros. Tais conceitos foram seus objetos de estudos nos ultimos anos de ensino no College de France e se desenvolveram no seu corpus teorico atraves de seu interesse em se pensar a problematica da subjetividade e verdade, isto e, como se constituiu o sujeito, mais precisamente, a subjetividade moderna. Aqui apresentamos uma teoria do cuidado de si em seu nascimento, sua origem, com o personagem de Socrates e seu desenvolvimento ate o inicio da era crista em que o cuidado se voltou inteiramente para espiritualidade individual e se distanciou da relacao do cuidado do outro, isto e, as pessoas, as relacoes politicas, a polis (a cidade). Tal tema foi estudado por Foucault como um principio positivo matricial relativo as morais rigorosas durante todo o periodo compreendido entre os seculos V a.C. e V d.C. e que viria a transformar-se profundamente no decorrer das epocas desde um fenomeno de conjunto, para os gregos, a um preceito da espiritualidade particular, monastica, do individuo, na primeira era Crista. E preciso ressaltar que tais transformacoes se modificaram menos no campo dos principios filosoficos do que no campo dos exercicios da existencia, em seu refinamento e que, como consequencia, o cuidado de si sofreu uma ofuscacao pelos processos que deram mais relevo a formula delfica do conhece-te a ti mesmo como principio filosofico e fundador da espiritualidade moderna, do eu cartesiano. Assim, neste trabalho serao abordadas as definicoes conceituais relativos ao estudo do pensador frances visando a trajetoria de uma hermeneutica das sujeicoes, dos exercicios da existencia e das praticas da existencia de acordo com a descobertas de Michel Foucault. Nessa perspectiva, busca-se compreender as razoes pelas quais o levaram a considerar o que foi tomado como perturbador no conceito de cuidado de si para ser obscurecido durante essa historia do pensamento humano.
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BRUNO ALEXANDRE CADETE DA SILVA
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A Violência Virtuosa em O Príncipe de Maquiavel
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Date: Oct 31, 2017
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Time: 09:30
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Show Summary
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A presente dissertacao versa sobre como a violencia pode ser considerada um dispositivo racional a partir de Maquiavel. No caso, a violencia que notadamente e considerada um mal, ganha um sentido logico e instrumental, principalmente no que se refere a sua utilizacao como um mecanismo politico. Para Maquiavel, a violencia esta completamente intrinseca a politica, nao sendo apenas estrategia ou instrumento, mas estando incorporada a politica como arte de governar. Neste sentindo, Maquiavel, ao se basear no contexto historico de sua epoca, assim como nos grandes exemplos da antiguidade classica, buscando de forma realista a verdade efetiva (verita effetuale) das coisas, determina que o Estado deva dispor de um poder soberano central, sendo o legitimo detentor do monopolio da forca. A obra O Principe de Maquiavel tem como sintese um chamado a redencao da Italia renascentista que nada mais e do que a formacao de um Estado centralizado e consolidado: um Estado como obra de arte. Para isso, essa violencia tecnica teria sua justificacao atraves de seus propositos. Sua qualificacao como ma seria a ausencia de propositos, o que ocorre quando e a violencia pela violencia, sem nenhum contexto de transformacao positiva da sociedade ou manutencao do Estado. A violencia submetida a racionalidade da politica, como um saber pratico, e a que e utilizada para um proposito maior, se transformando assim em uma techne politica de fato. Desse modo, para Maquiavel a violencia virtuosa, entendida como categoria tecnica da politica, deveria contribuir nao so para a fundacao do Estado moderno (poiesis), como tambem para a sua manutencao (techne).
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MICHELLE FERNANDES DE ARAUJO
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Entre a Miséria e o Sol: Absurdo e criação em Albert Camus
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Date: Oct 16, 2017
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Time: 14:30
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View Dissertation/Thesis
Show Summary
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O presente trabalho e um estudo da filosofia de Albert Camus visando
compreender qual postura o homem pode ter em relacao a sua existencia quando em face do absurdo. Por absurdo, devemos entender, sempre segundo Camus, o desamparo que a racionalidade do homem sente diante do silencio do mundo em face de suas mazelas. Esse desamparo acaba por gerar a confrontacao que pode encaminhar ao que o filosofo denomina de suicidio, e que sera alvo da sua critica, ou ao fim ultimo almejado, que sera a criacao estetica como o avesso do suicidio. Ambas possibilidades evidenciam-se como formas de lidar com a ausencia de sentido do mundo, a saber, o proprio absurdo. Todavia, se o suicidio (fisico ou filosofico) nao responde a falta de sentido do mundo, cabe-nos pensar se, a partir disso, seria possivel estabelecer um ethos, um modo de acao, que assuma como paradigma a criacao estetica. Caberia ao homem empreender, deste modo, uma atitude criadora, embora sem esperanca e sem recorrer a ideias que poderiam ser consideradas como totalizantes (como, por exemplo, a busca de um ideal de verdade determinado; uma verdade, muito cara a metafisica, que daria sentido ou explicaria a vida e o mundo, escondendo ou nao lidando com o absurdo). O presente texto segue, assim, o movimento filosofico do raciocinio absurdo proposto por Camus, buscando explicitar que consequencias se pode depreender do absurdo como regra de acao. Para cumprir com tal objetivo, nossa analise se centrou em duas de suas obras: O Mito de Sisifo, que nos auxilia a pensar em que medida o suicidio nao e uma saida para a aparente falta de sentido do mundo; e O Estrangeiro, onde poderemos notar o absurdo tanto do ponto de vista literario quanto existencial.
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MICHELLE FERNANDES DE ARAUJO
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Entre a Miséria e o Sol: Absurdo e criação em Albert Camus
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Date: Oct 16, 2017
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Time: 14:30
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Show Summary
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O presente trabalho e um estudo da filosofia de Albert Camus visando
compreender qual postura o homem pode ter em relacao a sua existencia quando em face do absurdo. Por absurdo, devemos entender, sempre segundo Camus, o desamparo que a racionalidade do homem sente diante do silencio do mundo em face de suas mazelas. Esse desamparo acaba por gerar a confrontacao que pode encaminhar ao que o filosofo denomina de suicidio, e que sera alvo da sua critica, ou ao fim ultimo almejado, que sera a criacao estetica como o avesso do suicidio. Ambas possibilidades evidenciam-se como formas de lidar com a ausencia de sentido do mundo, a saber, o proprio absurdo. Todavia, se o suicidio (fisico ou filosofico) nao responde a falta de sentido do mundo, cabe-nos pensar se, a partir disso, seria possivel estabelecer um ethos, um modo de acao, que assuma como paradigma a criacao estetica. Caberia ao homem empreender, deste modo, uma atitude criadora, embora sem esperanca e sem recorrer a ideias que poderiam ser consideradas como totalizantes (como, por exemplo, a busca de um ideal de verdade determinado; uma verdade, muito cara a metafisica, que daria sentido ou explicaria a vida e o mundo, escondendo ou nao lidando com o absurdo). O presente texto segue, assim, o movimento filosofico do raciocinio absurdo proposto por Camus, buscando explicitar que consequencias se pode depreender do absurdo como regra de acao. Para cumprir com tal objetivo, nossa analise se centrou em duas de suas obras: O Mito de Sisifo, que nos auxilia a pensar em que medida o suicidio nao e uma saida para a aparente falta de sentido do mundo; e O Estrangeiro, onde poderemos notar o absurdo tanto do ponto de vista literario quanto existencial.
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ALEXANDRE SOARES DE SOUSA
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SIGNIFICADO DE HOMEM EM MARTIN HEIDEGGER - LEITURA DA OBRA "SOBRE O HUMANISMO"
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Date: Sep 30, 2017
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Time: 10:00
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View Dissertation/Thesis
Show Summary
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O intuito dessa dissertacao sugere fazer uma reflexao filosofica nos moldes heideggerianos sobre o homem. Isto significa dizer, nao da mesma forma que articulou a tradicao filosofica, ou melhor, a metafisica, a qual o apresentou como sendo apenas um ente pertencente a totalidade, que compoe ser, cujo diferencial e referencial e mostra-lo como animal racional, e nada mais. Martin Heidegger na obra Sobre o humanismo, que e o texto donde parte e se constitui a nossa pesquisa, propoe para significado de ser humano a vinculacao desse com o ser, pois segundo ele, essa tradicao confundiu o sentido de ser, que e ontologico, com o sentido de ente, que e ontico, dando a entender que este e aquele significassem a mesma coisa. Para Heidegger, nao se pode compreender o homem sem antes compreender o ser, uma vez que, ambos os conceitos estao imbricados, ou seja, so saberemos o que seja o homem mediante a sua concatenacao com o ser. Ele recomenda, a priori, que se faca a diferenca ontologica, a saber, a diferenca entre ser e ente, para nao se cometer o mesmo erro da tradicao, ou seja, cair no esquecimento dessa diferenca, que confundira o ser de modo igual a ente. O filosofo tambem aponta, que a possibilidade para que isso ocorra, venha atraves do ente, que ele denomina Dasein, o qual nao implica em determinacao para homem, melhor dizendo, atraves do ente que em seu modo de ser desencobre o ser. E, este modo de ser desse ente e a existencia.
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PAULO SERGIO DA MOTA PEREIRA
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A LITERATURA COMO PROJETO FILOSÓFICO:
UMA ANÁLISE DO ROMANCE A NÁUSEA DE JEAN-PAUL SARTRE
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Date: Sep 28, 2017
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Time: 14:00
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O cerne desta dissertacao consiste em uma analise da relacao entre filosofia e literatura no pensamento de Jean-Paul Sartre, com o objetivo compreender seu projeto filosofico a partir dos textos literarios. Para tanto, tomar-se-a por base o romance A Nausea; porem, para compreender a relacao de complementaridade entre estes dois registros na obra de Sartre se faz necessario aludir tambem a alguns de seus textos de filosofia conceitual como: A transcendencia do Ego, O Ser e o nada, entre outros, bem como a outras obras de ficcao citadas ao longo do trabalho. A ideia de buscar elementos nos dois registros na obra de Sartre justifica-se pelo modo como ele conduz seu projeto de pensar a existencia humana. Desta feita, cabe salientar que o caminho percorrido neste trabalho vai de uma contextualizacao do dialogo entre filosofia e literatura, passando por essa relacao no interior do pensamento de Sartre, para, enfim, chegar a analise do romance A Nausea, do qual procurar-se-a compreender no proprio texto literario o projeto filosofico de Sartre de pensar a existencia humana a partir da literatura.
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CAIO FELIPE VARELA MARTINS
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MOLAR E MOLECULAR: O PENSAMENTO COMO ATO CRIATIVO EM GILLES DELEUZE
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Date: Sep 28, 2017
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Time: 09:00
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Com o termo da multiplicidade, Deleuze e Guattari alcancam um espaco diferente do conhecimento filosofico por afirmarem a diferenca ao inves de nega-la. Mostramos no presente trabalho uma pesquisa atraves do metodo cartografico no sentido de abordar alguns conceitos colocados como principais para mapear a movimentacao do pensamento na filosofia deleuzo-guattariana. Os termos molar e molecular nortearao nossa pesquisa como apresentacao do proprio movimento pelos autores, sua trocas e mutacoes nao so no pensamento, mas na propria realidade nos mostra uma dualidade coexistente que nos demonstra tambem a multiplicidade, a heterogeneidade e o movimento. Esta movimentacao do pensamento nos levara ao trajeto de encontrar o ato de criacao, e mais especificamente a criacao de conceitos como exercicio principal do filosofo.
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CÍCERO BATISTA GOMES DOS SANTOS
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TÍTULO: Excelência e Escolha deliberada em Aristóteles.
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Date: Sep 25, 2017
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Time: 14:00
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RESUMO
Neste trabalho temos como objetivo investigar de que forma os argumentos apresentados nos Livros I, II e III da Etica a Nicomacos, sobretudo no tratado da virtude moral (I 13 III 8), oferecem indicios suficientes para compreendermos como as escolhas deliberadas influenciam a virtude moral do homem grego. Aristoteles destaca que as questoes morais estao estritamente vinculadas as acoes (Πράξη) realizadas pelos homens e, ao mesmo tempo, essas questoes perpassam tambem o campo das emocoes. Nesse sentido, na presente dissertacao empreendemos uma analise do tratado da virtude moral que corresponde aos livros supracitados. Com efeito, ao longo do trabalho, a analise de outros livros da Etica a Nicomacos sera de grande valia, uma vez que nos proporciona embasamento para sustentar a linha de pesquisa que nos propomos a estudar. Dito isso, compreenderemos que o homem aristotelico trava uma batalha contra os seus proprios desejos na tentativa de atingir a excelencia ou a virtude (αρετή), pois as escolhas parecem obedecer certas regras do pensar ou melhor, do aspecto racional da alma (ψυχή) e, por isso, ao realiza-las, o agente tende voluntariamente a alcancar o fim desejado. Assim, aquele que delibera esta em contato direto com o objeto desejado, para tanto, parece essencial analisarmos a relacao entre escolhas deliberadas e virtude moral ja que assim poderemos compreender o modelo de homem proposto por Aristoteles na Etica a Nicomacos.
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FRANCISCO DAMAZIO DE AZEVEDO SEGUNDO
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TÍTULO: O Amor como fundamento ético-político nA Cidade de Deus, de santo Agostinho
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Date: Sep 25, 2017
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Time: 10:00
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Na presente dissertacao temos por escopo apresentar o amor como fundamento etico-politico no pensamento de Aurelio Agostinho, tendo como fonte basilar a obra A Cidade de Deus. A tematica se faz necessaria diante das problematicas eticas e politicas vivenciadas na contemporaneidade, com o uso do Estado e das instituicoes sociais para manutencao das desigualdades sociais, raciais, religiosas, o que desagua na exclusao e sofrimento do outro. A hipotese aqui levantada diz respeito ao amor, enquanto fundamento e motivador das acoes humanas, desta forma, sera averiguada a via etica agostiniana de amar onde tudo e Justica, a fim de serem percebidas as falhas da acao etica-politica quando os cidadaos nao amam o que deve ser amado. Para tanto, a fim de que este estudo seja salutar, num primeiro momento sera analisado o lugar que a etica possui no pensamento do Filosofo africano. Posteriormente, a analise da etica propriamente agostiniana e, por fim, o estudo do amor enquanto fundamento etico-politico. O amor entao se apresenta como fundamento, porem, o objeto a ser tratado no que se deve amar, diante dos problemas vivenciados de injusticas sociais e ideologias discriminatorias. Os capitulos, desta maneira, dividem-se em tres momentos: primeiramente, sera analisada a divisao de Filosofia perpetrada pelo Bispo de Hipona no livro supracitado, sendo decorrente da filosofia platonica, no caso: as areas racional, natural e moral; que, por sua vez, sao ramificacoes do pensamento socratico, da sabedoria contemplativa e da sabedoria ativa. Apos chegar a compreensao de qual seja o espaco da etica, enquanto via emergente da moral e, portanto, da vida ativa, que possui por objetivo amar onde tudo e Justica, entao sera estudado o que e a etica. Desta maneira, a segunda parte estara imersa na conceituacao da etica agostiniana, suas categorias, a fim de se verificar quais as condicoes para que uma determinada acao seja compreendida como etica ou nao. Assim, sera desenvolvida uma pesquisa sobre o problema da existencia do mal, na visao maniqueia, que sera rechacada pelo Filosofo africano, tendo como pano de fundo o livre-arbitrio e, consequentemente, a categoria de vontade, bem como a importancia do amor como peso, que inclina o homem e, portanto, as suas acoes. No terceiro capitulo, o estudo estara centrado na analise da questao da sociabilidade do homem que ocorre por fatores naturais e contingentes, diante do livre-arbitrio da vontade. Por fim, sera analisado o problema das relacoes entre lei temporal e lei eterna, a fim de se verificar os conflitos existentes entre a Cidade dos Homens e a Cidade de Deus, que esta fundamentado no amor e, no seu itinerario, retorna para o proprio amor, a fim de encontrar a Felicidade (beate vivere).
Palavras-chaves: Amor. Etica. Politica.
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DADOS DA BANCA II:
TITULO: Excelencia e Escolha deliberada em Aristoteles.
MESTRANDO: Cicero Batista Gomes dos Santos.
DATA: dia 25 de setembro as 14:00.
BANCA:
Profa. Dra. Maria Simone Marinho Nogueira (UFPB) Orientadora.
Prof. Dr. Antonio Gomes dos Santos (UFCG) Membro Externo.
Prof. Dr. Bartolomeu Leite da Silva (UFPB) Membro Interno.
NUMERO DE PAGINAS: 96
RESUMO
Neste trabalho temos como objetivo investigar de que forma os argumentos apresentados, sobretudo, nos Livros I, II e III da Etica a Nicomacos, considerado como um tratado da excelencia (I 13- III 8), oferecem indicios suficientes para compreendermos como as escolhas deliberadas influenciam a excelencia do homem apresentado por Aristoteles. Ele destaca que as questoes morais estao estritamente vinculadas as acoes (pra=civ) realizadas pelos homens. Ao mesmo tempo, essas acoes perpassam tambem o campo das emocoes. Nesse sentido, o presente trabalho empreende uma analise do tratado da virtude moral, que corresponde aos livros supracitados. Com efeito, ao longo do trabalho, a analise de outros livros da Etica a Nicomacos, bem como de outras obras de Aristoteles como a Politica, por exemplo, sera de grande valia uma vez que nos proporciona embasamento para sustentar a linha de pesquisa a qual nos propomos estudar. Dito isso, compreenderemos que o homem aristotelico trava uma batalha contra os seus proprios desejos na tentativa de atingir a excelencia ou a virtude. Pois, as escolhas parecem obedecer certas regras do pensar ou melhor, do aspecto racional da alma e, por isso, ao realiza-las, o agente tende voluntariamente a alcancar o fim desejado. Assim, aquele que delibera esta em contato direto com o objeto desejado, para tanto, parece essencial analisarmos a relacao entre escolhas deliberadas e excelencia ja que assim poderemos compreender o modelo de homem proposto por Aristoteles na Etica a Nicomacos.
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FRANCISCO DAMAZIO DE AZEVEDO SEGUNDO
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TÍTULO: O Amor como fundamento ético-político nA Cidade de Deus, de santo Agostinho
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Date: Sep 25, 2017
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Time: 10:00
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Na presente dissertacao temos por escopo apresentar o amor como fundamento etico-politico no pensamento de Aurelio Agostinho, tendo como fonte basilar a obra A Cidade de Deus. A tematica se faz necessaria diante das problematicas eticas e politicas vivenciadas na contemporaneidade, com o uso do Estado e das instituicoes sociais para manutencao das desigualdades sociais, raciais, religiosas, o que desagua na exclusao e sofrimento do outro. A hipotese aqui levantada diz respeito ao amor, enquanto fundamento e motivador das acoes humanas, desta forma, sera averiguada a via etica agostiniana de amar onde tudo e Justica, a fim de serem percebidas as falhas da acao etica-politica quando os cidadaos nao amam o que deve ser amado. Para tanto, a fim de que este estudo seja salutar, num primeiro momento sera analisado o lugar que a etica possui no pensamento do Filosofo africano. Posteriormente, a analise da etica propriamente agostiniana e, por fim, o estudo do amor enquanto fundamento etico-politico. O amor entao se apresenta como fundamento, porem, o objeto a ser tratado no que se deve amar, diante dos problemas vivenciados de injusticas sociais e ideologias discriminatorias. Os capitulos, desta maneira, dividem-se em tres momentos: primeiramente, sera analisada a divisao de Filosofia perpetrada pelo Bispo de Hipona no livro supracitado, sendo decorrente da filosofia platonica, no caso: as areas racional, natural e moral; que, por sua vez, sao ramificacoes do pensamento socratico, da sabedoria contemplativa e da sabedoria ativa. Apos chegar a compreensao de qual seja o espaco da etica, enquanto via emergente da moral e, portanto, da vida ativa, que possui por objetivo amar onde tudo e Justica, entao sera estudado o que e a etica. Desta maneira, a segunda parte estara imersa na conceituacao da etica agostiniana, suas categorias, a fim de se verificar quais as condicoes para que uma determinada acao seja compreendida como etica ou nao. Assim, sera desenvolvida uma pesquisa sobre o problema da existencia do mal, na visao maniqueia, que sera rechacada pelo Filosofo africano, tendo como pano de fundo o livre-arbitrio e, consequentemente, a categoria de vontade, bem como a importancia do amor como peso, que inclina o homem e, portanto, as suas acoes. No terceiro capitulo, o estudo estara centrado na analise da questao da sociabilidade do homem que ocorre por fatores naturais e contingentes, diante do livre-arbitrio da vontade. Por fim, sera analisado o problema das relacoes entre lei temporal e lei eterna, a fim de se verificar os conflitos existentes entre a Cidade dos Homens e a Cidade de Deus, que esta fundamentado no amor e, no seu itinerario, retorna para o proprio amor, a fim de encontrar a Felicidade (beate vivere).
Palavras-chaves: Amor. Etica. Politica.
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DADOS DA BANCA II:
TITULO: Excelencia e Escolha deliberada em Aristoteles.
MESTRANDO: Cicero Batista Gomes dos Santos.
DATA: dia 25 de setembro as 14:00.
BANCA:
Profa. Dra. Maria Simone Marinho Nogueira (UFPB) Orientadora.
Prof. Dr. Antonio Gomes dos Santos (UFCG) Membro Externo.
Prof. Dr. Bartolomeu Leite da Silva (UFPB) Membro Interno.
NUMERO DE PAGINAS: 96
RESUMO
Neste trabalho temos como objetivo investigar de que forma os argumentos apresentados, sobretudo, nos Livros I, II e III da Etica a Nicomacos, considerado como um tratado da excelencia (I 13- III 8), oferecem indicios suficientes para compreendermos como as escolhas deliberadas influenciam a excelencia do homem apresentado por Aristoteles. Ele destaca que as questoes morais estao estritamente vinculadas as acoes (pra=civ) realizadas pelos homens. Ao mesmo tempo, essas acoes perpassam tambem o campo das emocoes. Nesse sentido, o presente trabalho empreende uma analise do tratado da virtude moral, que corresponde aos livros supracitados. Com efeito, ao longo do trabalho, a analise de outros livros da Etica a Nicomacos, bem como de outras obras de Aristoteles como a Politica, por exemplo, sera de grande valia uma vez que nos proporciona embasamento para sustentar a linha de pesquisa a qual nos propomos estudar. Dito isso, compreenderemos que o homem aristotelico trava uma batalha contra os seus proprios desejos na tentativa de atingir a excelencia ou a virtude. Pois, as escolhas parecem obedecer certas regras do pensar ou melhor, do aspecto racional da alma e, por isso, ao realiza-las, o agente tende voluntariamente a alcancar o fim desejado. Assim, aquele que delibera esta em contato direto com o objeto desejado, para tanto, parece essencial analisarmos a relacao entre escolhas deliberadas e excelencia ja que assim poderemos compreender o modelo de homem proposto por Aristoteles na Etica a Nicomacos.
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CLEDSON DE SOUZA CARLOS
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Os modos de subjetivação do indivíduo através da sexualidade, segundo Foucault
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Date: Aug 23, 2017
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Time: 10:30
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O presente trabalho, baseado em Michel Foucault, constitui-se de uma pesquisa teorico-bibliografica acerca dos modos de subjetivacao do individuo atraves da sexualidade, presente na estetica da existencia grega e no dispositivo da sexualidade moderno. Propomo-nos analisar a seguinte problematica: Como o poder atua no individuo no processo de subjetivacao atraves da sexualidade. Para analisar a sexualidade contemporanea, Foucault distingue dois tipos de poder: o poder soberano e o biopoder. Ao analisar a sexualidade conforme o poder soberano, percebe-se equivocadamente que o principal efeito do poder e a repressao. Devido a esse equivoco, Foucault desconstroi esse instrumento de analise insuficiente, criticando a teoria repressiva e mostrando que a principal atuacao do poder na sexualidade na contemporaneidade e atraves do dispositivo da sexualidade estimulando sua manifestacao e a discursividade sexual. No entanto, Foucault mostra que a sexualidade pode ser vivida de modo distinto, assim apresenta outro modo de subjetivacao, analisando como os gregas classicos desenvolveram sua sexualidade como estetica da existencia. Finalmente observamos que a sexualidade e construida historicamente e nao um dado natural, assim o sujeito contemporaneo tem a possibilidade de elaborar a partir de si mesmo uma vida livre e criativa.
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EDNO JOSÉ OSÓRIO DE ARAÚJO
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A Justiça na República de Platão
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Date: Aug 15, 2017
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Time: 14:00
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A grande discussao estabelecida no dialogo a Republica refere-se a tentativa de definir o sentido do conceito de justica, expostas nas premissas de Cefalo, Polemarco, Trasimaco e Glaucon, todas refutadas por Socrates, preparando, o mestre de Platao, o caminho para novas discussoes depois de declarar que a cidade e fundada a partir da associacao entre os homens e que so e possivel observar a justica tendo uma visao geral dela. Dessa forma, analisa-se se na cidade fundada, vista a partir da perspectiva de unidade, que forma o todo da politeia platonica, podemos encontrar nela as seguintes virtudes: sabedoria, coragem, temperanca e justica, a fim de se qualificar o que e a justica na cidade e nos individuos que compoem as seguintes classes: governantes, guerreiros e artifices. Como resultado dessa analise, encontraremos, na concepcao de Platao, no que consiste, portanto, a nocao de justica entre as partes citadas e respondermos o porque de Platao procurar a justica atentando, especialmente, para o todo para depois investigar nas partes, que sao os individuos, se ha indicio da justica. O saldo desse trabalho mostrara que a justica nao e apenas de um, mas que o uniao entre as partes revela que ela resulta da perfeita harmoniosa entre a cidade e os seus habitantes na qual cada um ocupara o lugar que lhe e devido segundo a disposicao de sua alma. Esse percurso respondera nossa indagacao que verso sobre o metodo empregado por Platao visando observar a justica nas letras grande. Ao cabo desse analise, Platao investiga em que medida a cidade estara pronta para dar prosseguimento e manutencao da justica ja visualizada. Sendo assim, ele estabelece um modelo de educacao em que os individuos serao submetido e testados a fim de encontrar, entre eles, aqueles que seus carateres apresentam as melhores disposicoes para governar a polis. Uma vez educado e consagrado os guardioes da cidade [o Filosofo-Rei], este, por sua vez, procurara estabelecer as melhores leis, cujo conteudo sera encontrado com o auxilio da dialetica, visando atender o anseio da comunidade sem prejuizo para as partes.
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DAMIANA BEZERRA ALVES
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CORPO, DISCIPLINA E RESISTÊNCIA EM MICHEL FOUCAULT
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Date: Jul 27, 2017
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Time: 10:00
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RESUMO O proposito deste trabalho consiste em fazer um estudo acerca do corpo, da disciplinar e da resistencia em Foucault. Pode-se dizer que quando se discute poder disciplinar em Foucault se esta a discutir os modos de subjetivacao presentes na sociedade provenientes das ideias de normatizacao, controle e utilidade. Nesse campo, surge entao o seguinte problema: como o corpo podera resistir ao enquadramento dado no poder disciplinar? Para Foucault, o poder representa relacoes de forcas, controle das singularidades penetrante e altamente escorregadio na dimensao dos diversos mecanismos de acao, nao situado apenas no apice da hierarquia social, ou seja, no Estado. O poder disciplinar em Foucault e um poder descentrado, estrategico, constitutivo dos espacos e do tempo, em que aos poucos vai exercendo a fabricacao dos corpos e produzindo individuos que sejam doceis e uteis para o funcionamento de determinada instituicao ao qual a singularidade esta inserida. A hipotese correlacionada as estrategias de fuga a esse poder consiste na auto formacao da subjetividade do sujeito e as suas praticas de resistencia anexada a maneira que este sujeito ira agir politicamente em sua realidade. Nesse sentido, analisaremos a etica do cuidado de si como elemento primordial para a constituicao da parresia compreendida como o falar franco, o falar verdadeiro, a luz da ideia da veridiccao. Atraves das obras: A Hermeneutica do sujeito e A coragem da verdade: governo de si e dos outros II, momento sobre o qual Foucault se debruca na sua ultima fase, tratando nesse aspecto sobre as questoes etica. O metodo que usaremos sera o hipotetico-dedutivo, aquele que se constroi uma teoria elaborando hipoteses a partir das quais as conclusoes podem ser refutadas ou aceitas, e a coleta de dados sera atraves de pesquisa bibliografica realizada sobre as traducoes das suas referidas publicacoes, tais como: livros, palestras e os cursos proferidos no college de France. Necessariamente abordaremos no capitulo inicial o espaco, o tempo e o corpo como elementos constitutivos desse poder, abarcando tambem a presenca ininterrupta da resistencia. No segundo, trataremos sobre o surgimento das instituicoes disciplinares observando a vigilancia e como a disciplina apareceu. Portanto, no ultimo capitulo iremos estudar as formas de resistencia ao poder disciplinar, como: parresia e o cuidado de si. PalavrasChave: Disciplina. Resistencia. Foucault.
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ALEXANDRE VENANCIO DA SILVA
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O PROBLEMA DO CONHECIMENTO EM HUSSERL: AS MEDITAÇÕES CARTESIANAS COMO MODELO PARA A FILOSOFIA FENOMENOLÓGICA
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Date: Jun 13, 2017
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Time: 10:00
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O objetivo dessa dissertacao e apresentar o problema do conhecimento em Husserl. Partiremos das principais criticas que o mesmo utilizou de forma contundente as ciencias positivistas, do qual identificaremos nessas criticas o conceito de Krisis. No primeiro capitulo achamos necessario apresentar um Husserl que le Descartes e ao mesmo tempo justificar a sua metodologia fenomenologica com base no metodo deste filosofo frances. No segundo capitulo dessa dissertacao fizemos uma nova interpretacao da ideia de superacao que Husserl promoveu ao desenvolver uma critica ao pensamento kantiano. Por fim, ao final da dissertacao, apresentamos o conceito de Lebenswelt, identificado aquilo que podera ser o alicerce de nosso trabalho: o mundo da vida e as coisas dadas em si mesma. E nesta proposta que concluiremos a nossa pesquisa dizendo que o mundo transcendental nao pode ser representado por uma ideia logica ou uma construcao cientificista. Por mais que percebemos as coisas se transformarem e se apresentarem de muitas formas, Husserl ve algo estavel que sempre foi independente nesse seu mostrar. E nesta empreitada que se localiza o fenomeno o eidos. Do qual acreditamos ser o grande problema do conhecimento do homem no mundo que lhe cerca a perca da sua identidade (ou eidos) no mundo por causa das grandes transformacoes cientifica. Palavras-chave: fenomenologia; Krisis; lebenswelt; mundo transcendental
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GLAUCIO VINICIUS DE SOUZA ALVES
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DESENCANTAMENTO E UTOPIA: DAS RELIGIÕES "SECULARES" AOS TOTALITARISMOS POLITÍCOS
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Date: May 29, 2017
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Time: 10:00
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Show Summary
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O objetivo do presente trabalho e o de analisar como o moderno processo de secularizacao ocidental influiu no quadro da existencia humana a partir de algumas de suas manifestacoes socio-historicas e politicas. Para tanto, nos debrucaremos sobre as experiencias totalitarias do ultimo seculo, por representarem o apice conhecido do que se pode entender por concentracao de poder. Nossa reflexao, como convem a atividade filosofica, parte de uma perplexidade: como foi (e e?) possivel a um dirigente ou oligarquia ter arrastado multidoes e multidoes de almas inflamadas e por assim dizer incondicionalmente determinadas a nao somente cometer crimes assombrosos contra alegados oponentes como tambem a entregar suas proprias vidas em razao de propostas politicas que, de modo invariavel, eram flagrantemente inexequiveis? Assim, depois de apreender o sentido da politica (ocidental) nos primordios da filosofia grega, remontaremos as origens do Estado moderno para comprovar em que medida a sua dinamica interna marcou a tendencia desmesurada de crescimento do poder ate o paroxismo da politizacao integral da vida dos cidadaos. Autores como Eric Voegelin e Raymond Aron detectaram, por sua vez, simbolos religiosos que foram apropriados pelos sectarismos do seculo XX, mostrando ao investigador os perigos de se subestimar o nivel de penetracao psicologica e espiritual politicamente alcancaveis: trata-se de compreender um modo de traducao politica da secularizacao no Ocidente.
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RENAN PIRES MAIA
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RAZÃO E FÉ NA MODERNIDADE: UM DEBATE ENTRE SPINOZA E JACOBI
Renan Pires Maia
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Date: Apr 6, 2017
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Time: 14:00
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Show Summary
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Resumo
A presente dissertacao tem como objetivo central a exploracao do debate entre Spinoza e Jacobi
quanto a possibilidade da racionalidade de atingir a Verdade. De um lado, temos Spinoza como
defensor da razao e, por outro, Jacobi, que se insere como critico da racionalidade defendida na
filosofia espinosana, vinculando o racionalismo ao ateismo e ao determinismo (que, na visao
jacobiana, seriam aspectos do espinosismo) e defendendo a fe como a base de todo
conhecimento, sobretudo o das verdades mais essenciais. O debate entre Spinoza e Jacobi nao se
da de modo direto, posto que nao foram contemporaneos, mas entre Jacobi e os pensadores
influenciados pela filosofia espinosana entre os quais Lessing e Mendelssohn que, nos
seculos XVIII e XIX, compunham uma parte significativa da intelectualidade alema. O debate
entre Jacobi e Spinoza atraves de Lessing e Mendelssohn ficou conhecido como a Querela do
Panteismo.
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MARCOS ANTONIO ALVES DO NASCIMENTO
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O CONCEITO DE SIMPATIA E O SEU PAPEL NA FILOSOFIA MORAL DE DAVID HUME
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Date: Mar 29, 2017
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Time: 09:00
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Show Summary
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Esta dissertacao tem o objetivo de investigar a teoria moral do filosofo escoces David Hume, no que se refere ao conceito de simpatia, e qual seu papel na filosofia moral humeana. Analisa tambem o conceito de utilitarismo que de acordo com Hume deve ser concebido como um criterio geral de moralidade, pois, todo ser humano tem uma forte ligacao com a sociedade e a percebe como um bem-estar da humanidade. Para cumprir o objetivo proposto, esta pesquisa, foi dividida em tres capitulos. No primeiro, apresento os aspectos gerais da filosofia de Hume como o empirismo, impressoes e ideias, a causalidade, liberdade e necessidade. No segundo capitulo, trato da moral e suas distincoes, se tem seu fundamento na razao ou na sensibilidade, a justica como virtude artificial e as paixoes. Finalmente, no terceiro e ultimo capitulo trato a simpatia e o utilitarismo, e qual sua relacao com a moral humeana.
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MARIANA FRUTUOSO ARAUJO
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POSSIBILIDADES DA LIBERDADE CONFORME A FILOSOFIA CRÍTICA DE KANT
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Date: Mar 27, 2017
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Time: 09:00
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Show Summary
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Na historia da filosofia a questao da liberdade constantemente e posta em reflexao e e sempre discutida como algo inerente a natureza humana, por esse motivo, percebemos que essa questao se constitui como um tema amplo sobre o qual podemos atribuir interpretacoes diversas. A nossa pesquisa consiste em desenvolver uma discussao sobre a ideia de liberdade a partir da relacao entre razao e liberdade conforme a filosofia de Kant (1724-1804) que apresenta uma investigacao critica acerca da natureza especulativa e do dominio da acao humanos tendo como fundamento o conceito de razao pura. Em vista disso, no primeiro capitulo discorremos sobre os argumentos de Kant na Critica da razao pura no que concerne a discussao da ideia de liberdade que se apresenta no interior do conflito da razao em relacao a reflexao da cosmologia racional, com tal discussao Kant pretende assegurar um dominio inteligivel pelo qual seja possivel admitir a causalidade livre. Desse modo, Kant pode pensar o dominio das acoes humanas em relacao a liberdade pratica, por conseguinte, apresentamos no segundo capitulo os argumentos da Fundamentacao da metafisica dos costumes que antepoem o conceito de liberdade como conceito-chave para a explicacao da autonomia da vontade dos seres humanos, entendemos que a possibilidade do dominio incondicionado da autonomia humana do qual depende a moral tem relacao com a possibilidade da ideia de liberdade transcendental. Entretanto, e com a teoria do fato da razao que Kant aponta ser possivel admitir a realidade da lei moral, nesse seguimento, tentamos fazer uma analogia entre a constituicao do ambito pratico com base na Critica da razao pratica e a possibilidade da efetividade da liberdade para o homem, e assim, considerar o lugar da liberdade na arquitetonica da razao pura.
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RAY RENAN SILVA SANTOS
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TITULO DA DISSERTAÇÃO: A fisiologia da interpretação no pensamento de Nietzsche
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Date: Mar 17, 2017
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Time: 14:00
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RESUMO Este trabalho tem por escopo analisar as nocoes de fisiologia e interpretacao na filosofia de Nietzsche. Para tanto, visto que Nietzsche nao se propos a escrever nenhum estudo sistemico referente a tais nocoes, a nossa tarefa consiste em exercer a atividade da interpretacao. Ao investigarmos o que e interpretacao, a propria interpretacao se faz, assim, presente, realizando-se no percurso de nosso texto. Toda intepretacao esta situada em um lugar a partir do qual sua efetivacao e possivel, e todo lugar exprime uma diferenca, uma singularidade. Essa diferenca e referente a constituicao fisiologica do mundo como vontade de poder. Na medida em que o mundo se realiza a partir e enquanto pluralidade de vontades, cada vontade diz respeito a uma configuracao especifica e complexa que visa o dominio, dominio este que tem a ver com ponto optico, isto e, perspectivismo, interpretacao a partir da qual aquele que interpreta nao o faz senao por meio de sua propria percepcao. Contudo, quem interpreta? Haveriamos de pressupor um aquele ou quem, como se houvesse um agente que interpretasse? Visto que o mundo e pluralidade de vontades, a perspectiva logico-metafisica da unidade, no sentido quantitativo, ja se mostra como uma atribuicao de valor, como um meio pelo qual vontades intensificam seu poder interpretativamente. E a partir do desenvolvimento de tais pressupostos que toda a nossa pesquisa tera seus desdobramentos. .
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THIAGO LIRA ALVES AGOSTINHO
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O problema da dominação na filosofia da práxis de Antonio Gramsci
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Date: Jan 23, 2017
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Time: 14:30
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Show Summary
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Este trabalho tem por intento investigar uma fundamentacao possivel para o problema da dominacao em Antonio Gramsci a partir da nocao de hegemonia. O legado de Gramsci e reconhecido no pensamento ocidental por enfrentar o problema da dominacao dedicando especial atencao a politica em seu constructo, explicando como a dominacao ocorre politicamente sem desloca-la do ambito economico. Enquanto critico do capitalismo e do fascismo, o autor se propoe a delinear uma alternativa de contra-hegemonia atraves de um estudo sobre o Estado moderno e as possibilidades de uma revolucao dos subalternos. Considerando que varios autores, da filosofia antiga a modernidade, trataram de estabelecer uma concepcao acerca da vida social segundo uma ideia de justica e de como ela se configura pelo Estado, o presente trabalho analisa o Estado segundo a otica dos antigos (Platao e Aristoteles), de como o poder se exerce dum ponto de vista transcendente ate a modernidade, na tradicao imanente inaugurada por Maquiavel que ficou reconhecida como realismo politico. Com a revolucao burguesa, o Estado se define segundo os parametros da representacao e do sufragio universal, o que implica na aparicao do conceito de cidadania. Tracamos uma rememoracao destes conceitos, cujas nuances se apresentam nas tradicoes jusnaturalista e marxista, definindo as variadas leituras da politica. Assim, sao abordados especialmente alguns autores Maquiavel, Lenin e Marx cuja importancia historica e primordial ao pensamento gramsciano. O projeto de uma revolucao comunista em Gramsci inclui compreender as relacoes de dominacao capitalista a luz de uma revolucao triunfante na epoca, isto e, o modelo de insurgencia ocorrido na Russia em 1917. O diferencial e que o ocidente nao atende as mesmas condicoes de possibilidade como naquele pais, e esta leitura caracteriza Gramsci como pensador marxista ortodoxo ou heterodoxo. Neste empreendimento, para que possa ocorrer uma revolucao exitosa dada as dificuldades do mundo ocidental, e fundamental a participacao de varios setores da sociedade civil, desde os intelectuais aos partidos politicos, com vistas a derrubar o Estado burgues em suas ramificacoes. O conceito de revolucao, para Gramsci, nao consiste na mera reducao a violencia armada pura e simples, mas vigora juntamente com uma radical reforma moral e intelectual da sociedade. Por fim, como um adendo, analisamos as viabilidades e vicissitudes da proposta gramsciana do problema da dominacao. Tendo elucidado este conceito, tracamos uma exposicao sobre a ideologia vigente o neoliberalismo, segundo as categorias gramscianas de poder, ideologia, Estado e sociedade civil. Nao poderiamos deixar de fazer mencao a questao do partido politico, em como Gramsci pensava este organismo, bastante diverso em nosso tempo. Vamos analisar de modo sucinto como os partidos atualmente sao destituidos duma ideologia definida, dedicados integralmente a obterem o poder nas republicas parlamentares. Vale salientar que os escritos de Gramsci nao possuem uma definicao acabada da ideia de dominacao: seu grandioso escopo e dividido em seu periodo juvenil de militante e parlamentar que atuava no Partido Comunista Italiano ate seu encarceramento e producao intelectual adversa dos Cadernos do carcere, em que se encontra suas grande contribuicao teorica de fato.
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THIAGO LIRA ALVES AGOSTINHO
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O problema da dominação na filosofia da práxis de Antonio Gramsci
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Date: Jan 23, 2017
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Time: 14:30
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Este trabalho tem por intento investigar uma fundamentacao possivel para o problema da dominacao em Antonio Gramsci a partir da nocao de hegemonia. O legado de Gramsci e reconhecido no pensamento ocidental por enfrentar o problema da dominacao dedicando especial atencao a politica em seu constructo, explicando como a dominacao ocorre politicamente sem desloca-la do ambito economico. Enquanto critico do capitalismo e do fascismo, o autor se propoe a delinear uma alternativa de contra-hegemonia atraves de um estudo sobre o Estado moderno e as possibilidades de uma revolucao dos subalternos. Considerando que varios autores, da filosofia antiga a modernidade, trataram de estabelecer uma concepcao acerca da vida social segundo uma ideia de justica e de como ela se configura pelo Estado, o presente trabalho analisa o Estado segundo a otica dos antigos (Platao e Aristoteles), de como o poder se exerce dum ponto de vista transcendente ate a modernidade, na tradicao imanente inaugurada por Maquiavel que ficou reconhecida como realismo politico. Com a revolucao burguesa, o Estado se define segundo os parametros da representacao e do sufragio universal, o que implica na aparicao do conceito de cidadania. Tracamos uma rememoracao destes conceitos, cujas nuances se apresentam nas tradicoes jusnaturalista e marxista, definindo as variadas leituras da politica. Assim, sao abordados especialmente alguns autores Maquiavel, Lenin e Marx cuja importancia historica e primordial ao pensamento gramsciano. O projeto de uma revolucao comunista em Gramsci inclui compreender as relacoes de dominacao capitalista a luz de uma revolucao triunfante na epoca, isto e, o modelo de insurgencia ocorrido na Russia em 1917. O diferencial e que o ocidente nao atende as mesmas condicoes de possibilidade como naquele pais, e esta leitura caracteriza Gramsci como pensador marxista ortodoxo ou heterodoxo. Neste empreendimento, para que possa ocorrer uma revolucao exitosa dada as dificuldades do mundo ocidental, e fundamental a participacao de varios setores da sociedade civil, desde os intelectuais aos partidos politicos, com vistas a derrubar o Estado burgues em suas ramificacoes. O conceito de revolucao, para Gramsci, nao consiste na mera reducao a violencia armada pura e simples, mas vigora juntamente com uma radical reforma moral e intelectual da sociedade. Por fim, como um adendo, analisamos as viabilidades e vicissitudes da proposta gramsciana do problema da dominacao. Tendo elucidado este conceito, tracamos uma exposicao sobre a ideologia vigente o neoliberalismo, segundo as categorias gramscianas de poder, ideologia, Estado e sociedade civil. Nao poderiamos deixar de fazer mencao a questao do partido politico, em como Gramsci pensava este organismo, bastante diverso em nosso tempo. Vamos analisar de modo sucinto como os partidos atualmente sao destituidos duma ideologia definida, dedicados integralmente a obterem o poder nas republicas parlamentares. Vale salientar que os escritos de Gramsci nao possuem uma definicao acabada da ideia de dominacao: seu grandioso escopo e dividido em seu periodo juvenil de militante e parlamentar que atuava no Partido Comunista Italiano ate seu encarceramento e producao intelectual adversa dos Cadernos do carcere, em que se encontra suas grande contribuicao teorica de fato.
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