PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA (PPGF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: JÚLIO CÉSAR LIMA DE FARIAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JÚLIO CÉSAR LIMA DE FARIAS
DATA: 22/08/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de reuniões do CCHLA
TÍTULO: O CONFLITO ENTRE A ÉTICA DA ALTERIDADE DE EMMANUEL LEVINAS E O PARADOXO DA TOLERÂNCIA DE KARL POPPER: A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA COMO GARANTIA DO PACTO CIVILIZATÓRIO
PALAVRAS-CHAVES: Alteridade; Paradoxo da Tolerância; Dignidade da Pessoa Humana.
PÁGINAS: 155
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
SUBÁREA: Ética
RESUMO: Sobre os escombros dos acontecimentos havidos da Segunda Guerra Mundial, o filósofo Emmanuel Levinas desenvolveu a ideia de “ética da alteridade”, defendendo a vivência intersubjetiva na diferença, a possibilitar a livre expressão do pluralismo enquanto paradigma axiológico. Contudo, a aplicabilidade de tal conceito esbarra no “paradoxo da tolerância”, apresentado por Karl Popper, que impõe um limite ao entendimento desse pluralismo enquanto valor, decorrente da prática da ética de Levinas. Desta forma, o presente trabalho intentou conciliar a ética da alteridade levinasiana com o paradoxo da tolerância popperiano. Buscou-se responder à seguinte pergunta: como resolver o conflito entre as consequências da ética da alteridade com os alertas do paradoxo da tolerância, sem que se esvazie a importância ético-política de uma sociedade plural? Uma solução seria encontrar um fundamento onde, concordando-se ser ele um valor base, as diversas manifestações do diferente sejam possíveis. Esse valor fundamental deve evitar subjetivismos e imposições culturais. Investigou-se se a dignidade da pessoa humana é esse valor. A dignidade da pessoa humana é uma ideia-síntese de um desenvolvimento civilizacional, funcionando como um princípio de garantias mínimas reconhecidas a todos os seres humanos. Assim, a aplicação da ética da alteridade encontra nesse princípio ético-jurídico-político os seus limites. Qualquer manifestação da diversidade deve tê-la como ponto de partida. Não sendo ela observada, o paradoxo da tolerância entra em cena para reprimir os abusos existentes.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1337054 - VITOR SOMMAVILLA DE SOUZA BARROS
Interno - 1521208 - NARBAL DE MARSILLAC FONTES
Externo ao Programa - 1058442 - GABRIEL REZENDE DE SOUZA PINTO
Externo à Instituição - DIOGO VILLAS BOAS AGUIAR