PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA (PPGM)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Banca de DEFESA: LEONARDO GOMES MESQUITA
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LEONARDO GOMES MESQUITA
DATA: 09/07/2025
HORA: 17:00
LOCAL: Departamento de Música CCTA/UFPB
TÍTULO: Cantos, cantiga e lamento: sincretismo religioso e brasilidade em quatro obras para violoncelo e piano de José Siqueira
PALAVRAS-CHAVES: José Siqueira. Violoncelo. Interpretação musical. Brasilidade. Sincretismo religioso.
PÁGINAS: 183
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Artes
SUBÁREA: Música
RESUMO: Além de duas sonatas para violoncelo e piano, o compositor paraibano José Siqueira (1907-1985) escreveu também um conjunto de obras para esta mesma formação, que inclui Elegia (1934); Cantiga de Cego e Choro (1949); Rei é Oxalá, Rainha é Iemanjá (1949) e Três Cantigas para Iemanjá (1963), vinculadas a diferentes períodos musicais de sua vida, que carregam, como cunho temático-composicional, formas de expressão, manifestações e linguagens presentes na pluralidade cultural do Brasil, bem como à estética da música romântica europeia tardia, que puderam ser captadas em seu desenvolvimento artístico. É sobre este repertório que trata a presente pesquisa, ao mesmo tempo em que busca apontar os referidos elementos através de abordagens estéticas e interpretativas do repertório, a partir das referências iniciais à linguagem europeia, ao desenvolvimento dos conceitos empregados nos Sistemas Trimodal e Pentatônico (Siqueira, 1981a, 1981b), associados às tradições orais do Nordeste brasileiro, como também ao universo musical presente nos rituais das religiões de matrizes africanas. Através da elaboração de edições críticas e de performance, busca-se, também, a difusão do trabalho e do legado composicional de Siqueira para o violoncelo, principalmente no que diz respeito ao resgate das obras que se encontravam perdidas ou esquecidas e, portanto, ausentes em programações de concertos. No que tange às possibilidades interpretativas, abordamos os conceitos de Starker (2004), Epstein (1995) e Cone (1968), além da Teoria da Expressividade Métrica de Aquino e Aquino (2021) e Aquino (2024). Diante disso, o levantamento de propostas interpretativas também é realizado mediante discursões que associam a linguagem composicional de Siqueira com compositores que percorreram os mesmos gêneros musicais. Além disso, com o intuito de gerar novas possibilidades de representação da música para violoncelo do compositor, busca-se aproximar a linguagem idiomática do instrumento com elementos culturais de religiosidade e brasilidade, de maneira que ressalte sua relevância, bem como os aspectos de uma linguagem tão pouco comum na literatura do instrumento.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1197025 - EURIDES DE SOUZA DOS SANTOS
Presidente - 337301 - FELIPE JOSE AVELLAR DE AQUINO
Externo à Instituição - KALIM DIRCEU ALVAREZ CAMPOS