Banca de QUALIFICAÇÃO: LUCIANA ELISABETH WACLAWOVSKY

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCIANA ELISABETH WACLAWOVSKY
DATA: 29/05/2024
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/jqc-mpxn-map
TÍTULO: A PRECARIZAÇÃO DA ATIVIDADE JORNALÍSTICA NO BRASIL: UM ESTUDO DAS TRAJETÓRIAS DE PROFISSIONAIS APÓS O FECHAMENTO DE JORNAIS IMPRESSOS
PALAVRAS-CHAVES: Precarização. Estado. Jornalismo. Trabalho. Regulamentação. Trajetória
PÁGINAS: 100
RESUMO: O capitalismo é dinâmico e reinventa diversas formas de adaptar a sociedade às suas mutações, pelo menos ao longo dos últimos 200 anos. Desta forma, compreender a evolução do sistema capitalista, por meio das tecnologias de informação, ou plataformas digitais, do ponto de vista laboral e das transformações nas relações de trabalho, é a razão desta pesquisa existir. A extinção dos jornais impressos é uma realidade que orbita o mundo ocidental desde o início da transição da vida analógica para a digital, na virada do milênio. Contamos, portanto, duas décadas de céleres transformações na sociedade e, consequentemente, de mudança nos hábitos sociais e culturais que evoluíram, praticamente, na velocidade da luz. Afinal, foram pouco mais de dois séculos de notícias e informações em formato papel, para aproximadamente 20 anos de internet, em se tratando apenas da migração de fatos jornalísticos impressos para o mundo digital. Diante de tal metamorfose, nesta tese pretende-se compreender a evolução do ponto de vista laboral, considerando-se a relação entre condições e experiências sociais de profissionais que constroem a realidade sociocultural da história do Brasil. Dito de outra forma, esta pesquisa tem a pretensão de mapear a trajetória de vida social e profissional de jornalistas, cuja principal ferramenta de análise é o habitus onde busca-se entender em qual contexto se forma um jornalista: sua maneira de pensar, se expressar, sentir, agir e julgar diante de tantas dificuldades profissionais, econômicas e sociais, e que não impedem que escolham a profissão, mesmo sabendo que ela é desregulamentada e que o mercado se encontra cada vez mais restrito ou, a depender da região, até mesmo, inexistente. Com a intenção de olhar para a atividade jornalística realizada de um modo geral, esse estudo se propõe a investigar desde um caso particular, sob uma perspectiva regional, até situações em nível nacional. No entanto, em especial, direcionamos nosso olhar para os jornalistas egressos dos jornais impressos da Paraíba tendo em vista compreender suas trajetórias passadas e o que fazem hoje, após o fechamento dos diários comerciais. No mesmo sentido, também se indaga se o mercado de trabalho conseguiu absorver estes profissionais na própria mídia ou se estas pessoas tiveram de buscar outras formas de sustento, considerando-se as condições objetivas e subjetivas para a sua (in)adaptação em um contexto transformado. Questiona-se, ainda, por quais razões estas pessoas a escolherem o jornalismo enquanto profissão, sabendo que há anos o profissional de imprensa além de mal remunerado e trabalhar em jornadas exaustivas, tem poucas opções de campo de trabalho.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANTONIO GIOVANNI BOAES GONCALVES
Presidente - 2276902 - MAURICIO ROMBALDI
Interno - 2425306 - MIQUELI MICHETTI