PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA (PPGS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Teléfono/Extensión
83

Noticias


Banca de DEFESA: KARLA JENIFFER RODRIGUES DE MENDONÇA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KARLA JENIFFER RODRIGUES DE MENDONÇA
DATA: 07/06/2024
HORA: 08:00
LOCAL: https://meet.google.com/ktx-tswg-vye
TÍTULO: Trançados da(s) “infância(s) boa(s)”: con-vivências em ocupações no litoral sul de João Pessoa
PALAVRAS-CHAVES: infância, vivências, pobreza, família, localidades, etnocartografia.
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO: Esta tese plurinarrada se movimenta a partir da noção “infância boa”, (a) colhida no processo investigativo, durante e após a pandemia da Covid-19 (2020-2022) (de modo virtual e presencial) pelos trançados das seguintes localidades: “comunidade” Portal do Sol, Penha, Jacarapé e Aratu. De modo metodologicamente etnocartográfico, nos compassos e nos impasses de uma pesquisa qualitativa e de abordagem microssociológica, tece um diálogo provocado pelas contradições e confluências de se viver em um contexto de ocupações territoriais, subjugadas como locais escassos por capitais sociais, econômicos, políticos, culturais e sociais, ou seja, “às costas” do “desenvolvimento” urbano e do que se entende por “cidade”. Neste trabalho, apresentam-se as vinhetas narrativas sobre as tramas das con-vivências das crianças junto às mulheres que as “criam” nas naturezas do lugar habitado, permeado pela pobreza de renda e por outros limites multidimensionais às existências. Por isso, procurando desvelar como a noção de “infância boa” (des)harmoniza com as noções hegemônicas de “viver bem”, “bem-estar” e “vida boa” na/para a(s) infância(s), é que esta tese se encontra no movimento das sobre/super-vivências enlaçadas às vivencidades de onde “é tudo família” e aponta o “criar” como prática inter, intra e co-geracional trançada de modo complexo a uma infrapolítica, condicionada por disposições e marcadores sociais (idade, gênero, classe e raça) confluentes às condições das (r)existências na infância. Nesse sentido, analisando as economias (não) capitalocêntricas emaranhadas ao cotidiano, aponta-se como as “lutas” e “forças” fluem contra o empobrecimento das práticas, no contentar das necessidades e no sustento financeiro-simbólico engajado, investido e enfrentado pelas lideranças femininas no ambiente doméstico em coalizão com a infância. Assim que os sentidos de viver bem durante a infância, vinculados aos afetos entre “entes”, estão trançados a uma ecologia de ações que entoam o reconhecimento e a redistribuição centralizadas nas crianças pelas intimidades do cotidiano, as quais possibilitam a provisão, proteção e participação no/além do ambiente doméstico. É neste despertar que esta tese encontra, nas composições das “outridades” em diálogo com as “comunidades”, o luzir dos (des)contentamentos nas con-vivências com as naturezas do lugar ocupado, construído e estrategicamente criado em movimentos expansivos, limitados e adaptativos com seres humanos e outros que humanos. Assim, viver bem na infância está enraizado ao (se) ocupar organicamente (n)o lugar com seus afetos.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 075.857.824-54 - BRUNO FERREIRA FREIRE ANDRADE LIRA - UFPB
Presidente - 1679884 - FLAVIA FERREIRA PIRES
Externo à Instituição - LÚCIA RABELLO DE CASTRO
Externo à Instituição - MÁRCIA APARECIDA GOBBI
Interno - 2679192 - ROGERIO DE SOUZA MEDEIROS
Interno - 1350613 - SERGIO BOTTON BARCELLOS